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A TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

Por:   •  22/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  138 Visualizações

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Pitágoras EAD

Licenciatura em Pedagogia

Patricia Moreira de Souza

RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

Portfólio Interdisciplinar Individual

Tutora: Silmara Valério

2020

Belo Horizonte

Patricia Moreira de Souza

TEORIA E PRÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA

Portfólio Interdisciplinar Individual

Tutora: Silmara Valério

2020

Belo Horizonte

SUMÁRIO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – PTI

 Licenciatura em Pedagogia  - 2º Semestre

INTRODUÇÃO

Nesse trabalho vamos apresentar a análise do processo de ensino e aprendizagem de duas professoras do ensino fundamental, professora Lourdes e professora Melissa, sob o ponto de vista de dois estudantes do curso de pedagogia Carolina e Pedro. Eles compartilharam experiências, tendo em vista as diferentes concepções docentes que compõem o cotidiano da escola. Com o objetivo de estabelecerem a relação teoria e prática a partir da identificação dos pressupostos teóricos que embasam a ação de ensinar, de aprender e de avaliar de ambas as professoras. A educação, ao longo dos anos, sendo alvo de intensos debates e discussões. O Sistema de Ensino vem sendo criticado em razão do baixo nível de qualidade apresentado. Afinal, o que está acontecendo com o processo de ensino? E, com o processo de aprendizagem? Será que os problemas educativos podem ser explicados pelos métodos de ensino?

Este trabalho então visa promover um pensamento crítico acerca de como o ensino é desencadeado nas escolas, analisando os caminhos que perpassaram o Ensino no Brasil. Pretendo gerar uma reflexão e uma ação repensada sobre as possibilidades de se obter um processo de ensino-aprendizagem de maneira significativa e diversificada, onde o professor é fundamental nessa ação, obtendo por finalidade a elaboração de uma proposta de projetos que auxiliem e intervenham de modo positivo e formador crítico para melhorar as condições e ambientes de aprendizagem.

DESENVOLVIMENTO

Ao questionar-se sobre o Sistema de Ensino, é necessário em um primeiro momento compreender as metodologias, e a forma de passar os conteúdos em sala de aula. É importante observarmos que escolas tradicionais são rigorosas em seus ensinamentos, seguindo currículos muitas vezes rígidos. Contudo, cabe ao educador fazer ligação entre as metodologias utilizadas, a realidade da sociedade na qual atua, observando a cultura e os costumes da comunidade, para assim fazer sentido o que se ensina para aluno, e não simplesmente ser mais um conteúdo para prova.

O modo como os professores realizam sou trabalho, selecionam e organizam o conteúdo das matérias, ou escolhem técnicas de ensino e avaliação, tem a ver com pressupostos teórico-metodológicos, explícita ou implicitamente.

Na situação problema apresentada, temos o exemplo de duas professoras com tendências pedagógicas bem diferentes uma da outra. No primeiro caso, temos a professora Lourdes que tem o seu método de ensino embasado na tendência liberal Tradicional, que defende a ideia de que, a preparação dos indivíduos para o desempenho de seus papéis sociais, é através de suas aptidões individuais, e esse deve ser o objetivo da educação. Nos quais os pressupostos de aprendizagem são refletidos na ideia de que, podem-se repassar os conteúdos e os conhecimentos para uma criança e que ela consiga sim, assimilar da mesma forma que um adulto. A pedagogia tradicional também reconhece a escola como único veículo capaz de transmitir conhecimentos. A metodologia básica dessa pedagogia é a aula expositiva, em que o professor irá transmitir aos alunos os saberes culturalmente importantes, e a eles cabe assimilá-los passivamente. Os conteúdos são dados numa progressão lógica, sem levar em conta as características próprias de cada idade. A aprendizagem, assim é receptiva e mecânica, e que se recorre frequentemente à coação. A retenção do material ensinado é garantida pela repetição de exercícios sistemáticos e recapitulação da matéria. À transferência da aprendizagem depende do treino; é indispensável à retenção, a fim de que o aluno possa responder às situações novas de forma semelhante às respostas dadas em situações anteriores. A avaliação se dá por verificações de curto prazo (interrogatórios, orais, exercícios de casa) e de prazo mais longo (provas escritas, trabalhos de casa). O reforço é, em geral, negativo (punição, notas baixas, apelos aos pais); às vezes, é positivo (emulação, classificações).

A concepção avaliativa defendida por Lourdes, baseia-se no método de exposição verbal da matéria e/ou demonstração. Tanto a exposição quanto a análise são feitas pelo professor, observados os seguintes passos: a) preparação do aluno (definição do trabalho, recordação da matéria anterior, despertar interesse); b) apresentação (realce de pontos-chave, demonstração); c) associação (combinação do conhecimento novo com o já conhecido por comparação e abstração); d) generalização ( dos aspectos particulares chega-se ao conceito geral, é a exposição sistematizada); e) aplicação ( explicação de fatos adicionais e/ou resoluções de exercícios). A ênfase nos exercícios, na repetição de conceitos ou fórmulas na memorização visa disciplinar a mente e formar hábitos. A cognição tem um papel meramente acumulativo. Quanto mais informação armazenada, mais inteligente é o aluno.

Para Lourdes a aprendizagem é entendida apenas como memorização e o papel da escola e da educação é apenas transmitir os conhecimentos acumulados considerados importantes para a vida na sociedade.

Por outro lado podemos ver a tendência pedagógica que a professora Melissa defende, seguindo a tendência liberal renovada progressista que acentua igualmente o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais, nos quais a motivação depende da força de estimulação do problema e das disposições internas e interesses do aluno. “Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget”. (SILVA, Delcio Barros de.)

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