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Direitos humanos

Por:   •  3/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  210 Visualizações

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DESAFIO PROFISSIONAL

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DESAFIO PROFISSIONAL

Trabalho apresentado como forma de avaliação    

das disciplinas Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança; Introdução à Educação Virtual e Direitos Humanos; elaborado pelos acadêmicos: Anna Maria Rodrigues–RA8520881371, Katiusci Ferreira da Silva–RA8964219012 Berenice Barbosa da Silva–   RA8763172173, Jaqueline  Vieira dos Santos Menezes–RA8982206944, Elizabethe de Brito Souza–RA8528965231, orientado pela Tutora Presencial Mariangela D. P. Maschietto.

DOURADOS

Maio 2015

Introdução

No trabalho apresentado, vamos explicar e mostrar uma das formas da Inclusão Social, que nada mais é do que incluir pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, dentro da sua própria sociedade.

Em geral, toda sociedade tem uma experiência bem pequena em relação à inclusão social, muitas pessoas ainda criticam e não aceitam qualquer pessoa que tenha padrões fora na “normalidade” estabelecido por um grupo que é a maioria.

Com isso, essas pessoas preferem se esconder, pois, se sentem excluídas socialmente por não ter oportunidade dentro da sociedade.

Cabe a todos nós resgatar o respeito humano e a dignidade no sentido de possibilitar o acesso de todos à sociedade. Um bom exemplo é a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e o sistema de cotas em escola pública e nas universidades.

Em 1981 a ONU (Organização das Nações Unidas), criou um decreto tornando esse ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência, foi quando se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedoras dos mesmos direitos que os outros cidadãos.

Mesmo com várias leis, muitas pessoas ainda sentem dificuldade em aceitar pessoas fora o padrão normal da sociedade, excluindo, abandonando e até mesmo maltratando as mesmas. O preconceito ainda é o maior aliado a essa discriminação, onde torna as pessoas ainda mais impossibilitadas em aceitar as diferenças.

Por outro lado, algumas pessoas preferem enfrentar as dificuldades e ir em busca da sua inclusão, como é o caso de uma  aluna, estudante de uma  escola em Dourados. Aos 14 anos, a aluna frequenta a 4 série do ensino fundamental, apesar de sua necessidade tanto física quanto mental, a professora conta que sua inclusão foi bem aceita pelos demais alunos, claro que muitos perguntaram porque ela era diferente, porque ela tinha que ir a escola e porque ela não conseguia fazer tarefas fáceis e normais como qualquer outra criança, mas, apesar de todo esse questionário, afirma que a menina não sofreu preconceito da parte dos alunos em sala, pelo contrário, vários alunos se disponibilizaram a ajudar sempre que preciso.

A aluna tem uma professora de apoio, que ajuda na inclusão, a mesma conta, que o carinho dos alunos é fundamental para ela, e fica muito feliz em saber que os alunos aceitam e fica mais tranquila em ocupar a aluna com atividades que a inclui no meio dos demais alunos, como acontece nas aulas de artes e educação física. Ela conta que a aluna percebe quando há uma pessoa que a rejeita, que ela fica triste, mas quando recebe aceitação dos demais alunos, ela conta que a aluna expressa seu sentimento e fica muito agradecida.

A professora disse que no início foi bastante constrangedor e até difícil ter uma aluna portadora de necessidades em sala, mas compartilha que hoje é um aprendizado e uma forma de proteger todos os alunos do preconceito.

Diante dessas informações fomos até a sala dessa aluna e pedimos para que cada criança desenhasse como elas viam sua colega especial, e obtivemos os mais variados tipos de desenhos vamos apresentar alguns que achamos muito interessantes, e em seguida vamos descrever o relato de algumas crianças sobre sua amiga diferente.

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Em seguida começamos a perguntar  por quê sua amiga é diferente e uma aluna respondeu: Porque ela não anda e não fala, mas os sentimentos e o amor que eu sinto ela também sente.

Depois perguntamos para as crianças como iniciou sua amizade com essa colega e outra criança respondeu: Ela chegou na sala e eu fui conversar com ela,eu faço “gestos” para ela e ela adora que eu segure sua mão.

E por fim perguntamos como vocês tratam sua colega e mais uma vez fui surpeeendida por uma resposta: muito bem, pois ela precisa de muito carinho, atenção e respeito.

Entrevista

Andréia Pereira, trabalha há 16 anos na área da educação, é formada em Pedagogia e Psicologia, com pós graduação em Psicopedagogia e é mestre em educação.

Perguntamos se ela enfrentou dificuldades com essa aluna e quais foram, ela disse que as dificuldades foram decorrentes como a falta de informação passada pela família, pois a aluna e totalmente debilitada, as vezes não sabia o que fazer com determinada “queixa” da aluna, como na maioria das vezes era expressada pelo choro.

Depois perguntamos como a escola vem lidando com esse aluno, quais mudanças foram feitas na estrutura física e na parte pedagógica da escola para acolher esse aluno, e ela disse que a escola colocou rampa para a locomoção no pátio. Em sala de aula pedimos para a família comprar materiais para trabalhar a parte motora das mãos da aluna. A parte pedagógica não é levada em consideração devido o comprometimento cerebral.

Perguntamos se a profissional está conseguindo atingir seus objetivos pedagógicos e sociais com esse aluno e se a escola está lhe auxiliando, ela disse que não há como atingir objetivos pedagógicos, pois não há como avaliar esse progresso, somente objetivos sociais e isso sim é satisfatório.

E por fim perguntamos como ocorreu a acolhida desse aluna pela turma, e ela respondeu que no início os alunos se sentiram assustados, mas depois comecei a conversar com a classe sobre a aluna, eles começaram a ser receptivos e ela foi bem acolhida por eles, hoje eles se preocupam com ela e são bastante atenciosos.

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