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Família Contemporânea

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Por:   •  2/11/2013  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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Família na Sociedade Contemporânea As novas concepções de família, Segundo Strauss, é um grupo social que tem origem no casamento, é uma união legal com direitos e obrigações econômicas, religiosas, sexuais e de outro tipo. Mas também está associada a sentimentos como o amor, o afeto, o respeito ou o temor. Afirma Lévi-Strauss (1974: 47) que a família é necessária para a reprodução social de um grupo humano, pois garante a sobrevivência e a continuidade biológica e social do próprio grupo. A família em questão pode ser considerada como uma unidade que envolve as economias individuais e que pratica uma economia moral ou cultural coletiva com base nas relações de parentesco. É o que Jack Goody (1986: 249) denomina economia oculta do parentesco. Mas a unidade familiar não está isenta de tensões, rivalidades internas e externas, negociações e conflitos. O mesmo matrimônio pode ser considerado como uma ameaça do patrimônio entre os quais vai existir uma tensão estrutural (O´Neill, 1984). Portanto, as tensões e articulações entre os condicionamentos sociais e os projetos pessoais que possam existir são ingredientes da existência humana em sociedade. A família, diz Robert Rowland (1997) é consequência das relações de parentesco, é um grupo doméstico co-residente e com limites variáveis segundo os contextos culturais. Alguns tipos de família são Família nuclear: grupo de parentes formado pelos pais e os filhos, que residem juntos, e os filhos tendem a herdar dos pais. Família extensa, Família de orientação: aquela onde um nasce e aprende a ser criança. Família de procriação: aquela que formamos no momento do nosso casamento, quando um se casa e tem filhos. Um outro conceito associado ao de família é o de "grupo doméstico", isto é um grupo de parentes que coabitam e co-residem no mesmo espaço. Portanto há uma diferença com o conceito de família. O casamento consagra uma instituição social de todas as culturas, a família, mas com diferentes implicações sociais. O casamento é um ritual de passagem da juventude para a vida adulta. O casamento regulamenta a relação sexual e a procriação, mas também as ligações sociais entre famílias e grupos humanos. Monogamia: Casamento entre um só homem e uma única mulher. Homossexual: Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Poligamia: Um homem casa com várias mulheres. Fenômeno mais comum. Em muitas culturas eleva o estatuto da mulher e desce o número de solteiras e viúvas, também implica melhoras econômicas importantes. Nestes casamentos há um controle cultural da natalidade, pois há um tabu que proíbe as relações sexuais durante a "gravidez" e a lactária (prolongada até os 3 anos). Homogamia: Casamento entre iguais, entre membros de uma poucas famílias. Representa uma lógica de perpetuação entre iguais. Hipogamia: Casamento com um parceiro de classe inferior à própria. Hipergamia: Casamento com um parceiro de classe superior. Incesto: Consiste em manter relações sexuais com um parente próximo. Em todas as culturas há um "tabu" do incesto, com modos e expressões diferentes. Segundo alguns antropólogos como Lévi-Strauss (1985) o tabu do incesto garante a exogamia, as alianças fora do grupo e entre grupos, além de favorecer a mistura genética. O casamento garante os intercâmbios entre grupos. O tabu do incesto seria, portanto, um imperativo sócio antropológico, regulador

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