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Fundamentos Educação Infantil

Por:   •  22/11/2021  •  Dissertação  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  169 Visualizações

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Estudar e entender sobre as concepções de desenvolvimento infantil e aprendizagem é muito importante para o planejamento teórico e prático das escolas infantis. Dois dos grandes estudiosos são: Jean Piaget e Lev Vygotsky e embora o direcionamento de seus estudos e teorias sejam com foco principal a criança, eles seguem linhas de raciocínio diferentes em alguns pontos do desenvolvimento infantil.

Para Jean Piaget, a criança aprende de acordo com o estágio de desenvolvimento que se encontra e é necessário uma ação/atividade para que ela tenha interação e contato com outras crianças para se desenvolver, é importante também que o educador prepare o espaço com alguns desafios e experiências para a criança ser desafiada e ter a oportunidade de ampliar a sua aprendizagem, ou seja, a criança apresenta um nível de estágio e a partir dele ela aprende e se desenvolve.

Para Lev Vygotsky, o desenvolvimento e aprendizagem da criança não está amarrado ao estágio de desenvolvimento que a criança se encontra, mas ao ambiente social que nasceu e/ou que vive. Ele concorda com a necessidade do mediador para o aprendizado, mas acredita que a criança desde que nasce já forma sua visão de mundo com base naquilo que está ao seu redor, ou seja, primeiro a criança aprende através da interação com as pessoas que estão ao seu redor e depois ela se desenvolve.

O estudo de Jean Piaget segue a teoria do construtivista-interacionista e Lev Vygotsky segue a linha teórica sócio histórica.

Jean Piaget também contribuiu, junto com outros estudiosos, para a identificação de características da segunda infância, período que se inicia quando a criança já começa a utilizar a fala, percebe seus movimentos e começa a representar seus pensamentos (média de dois anos de idade) e este período de encerra quando a criança começa o ensino fundamental (entre 6 a 7 anos – dependendo da atualização da LDB).

Na segunda infância, a criança que já não tem a carinha de bebê e adquire um aspecto mais esbelto, aprende sobre as partes do corpo e suas limitações, entende sobre o que está à sua direita e esquerda e tem percepção que está fisicamente em um meio ambiente e suas formas. Nesta fase, a criança usa de símbolos para representar algo, seu raciocínio é influenciado por suas vontades e suas explicações tem como base e fundamento somente o seu próprio ponto de vista, ou seja, é muito marcada pelo egocentrismo. Além disso, a criança tem alguns conflitos com sua identidade, querendo ser original e aplicar aquilo que sabe e conhece, pois é nessa fase que a construção do autoconhecimento está em elaboração e também a formação de uma consciência moral, o que faz a criança já ter uma noção sobre certo e errado. Nessa etapa, a criança ainda não compreende o termo intencional, então não sabe segregar aquilo que foi com intenção ou sem intenção.

O estudo da segunda infância e suas características são tão importantes quanto as demais fases da infância e o entendimento do posicionamento do profissional em relação a essas fases. A educação infantil historicamente falando foi tratada de forma assistencialista durante muitos anos e sem uma legalidade sobre o que eram os locais que ficavam “olhando” os filhos das mulheres que estavam trabalhando. Com a Constituição de 1988 que chegou para mudar a fase política do Brasil,

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