MATEMÁTICA E A SALA DE AULA

[pic 1]PROJETO DT e PI  [pic 2]

             Uma criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social. Ao mesmo tempo, os avanços conquistados pela didática da Matemática nos permitem afirmar que é com o uso do número, da análise e da reflexão sobre o sistema de numeração que os pequenos constroem conhecimentos a esse respeito.  (Constance Kamii).

             Para somar 44 e 18, é fácil. De cima para baixo, fazemos 4 mais 8. Deu 12, então vai 1, que a gente soma com 4 mais 1. Dá 62." Eis o conjunto de ações da conta armada, também chamada de conta em pé ou simplesmente continha nas diferentes regiões do Brasil,  algoritmo  que segue uma  sequência de instruções em ordem determinada para resolver um cálculo. Ao ouvir o aluno realizar a tal série de ações, muita gente respira aliviado e conclui: "Que bom, esse aluno já sabe somar". Será mesmo? O resultado pode estar certo, mas será que ele consegue explicar o que significa o tal "vai 1"? É capaz de entender o raciocínio por trás da técnica que memorizou? Isto que eu quero no final do meu Mini egresso? Ou seja vai fazer diferença tanto na vida acadêmica quanto na cotidiana dele?

Como vimos neste módulo devemos instigar nossos alunos a se questionar e uma boa abordagem faz toda a diferença, se os alunos estão cheio de perguntas, apresentar a situação para que eles mesmos encontrem respostas.

Em classe, o trabalho pode se basear em uma questão que desperte a curiosidade da turma, é necessário eleger um assunto sobre o qual investigar: as preferências, as características da família dos alunos ou outras questões relacionadas ao cotidiano deles são boas pedidas. Quando o tema faz parte do universo das crianças, os dados ganham sentido, elas se enxergam neles e têm uma postura ativa ao longo das atividades, assim a disciplina fará diferença na vida deles, de forma contextualizada com situações cotidianas. Uma  estratégia mais comum é a montagem de questionários que serão aplicados ao grupo de pessoas que se quer estudar, mas de acordo com o pensamento D.T. que é uma abordagem baseada na pratica, os alunos devem participar ativamente do processo, neste caso eles elaborariam as questões levantando as situações problemas a serem trabalhados  na disciplina, elaborarem desafios, pesquisa, depois de coletado as informações elaborarem um gráfico, apresentar os problemas, promover  em um debate, gravar um vídeo com depoimentos da população, dependendo do resultado, entrevistarem os pais, os moradores do entorno escolar, fazer cartazes. Dependendo da situação problema diagnosticada elaborar uma carta para as autoridades locais tomarem as devidas providencias.

Fonte.: Revista Nova escola

KAMII, Constance. 1987. A criança e o número

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