O Portfolio Interdisciplinar

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a utilização de novas metodologias de ensino na área da educação infantil com as ferramentas digitais ajudam os alunos a desenvolverem as habilidades digitais práticas que podem ser aplicadas nas tarefas do dia a dia, dentro e fora da sala de aula, e permitem explorar o mundo através da comunicação e informação.

A escola, como parte importante da formação social, não pode ignorar o uso de tecnologias. Sendo assim, existe o desafio de educar para os tempos contemporâneos. Ao incrementar o repertório, professor insere novas ferramentas digitais para o uso em sala de aula. É possível trazer uma vertente mais interativa, dinâmica e estimulante para o processo de aprendizagem, fazendo com que se torne mais reflexiva e interativa com o auxílio do computador, internet, hipertextos, hiperlinks, sites entre outros. Assim sendo, conhecimento só acontece de forma eficaz, onde há interesse de ambas as partes, que se haja troca de aprendizagem acrescidas de tendências atuais e modernas.

2. DESENVOLVIMENTO

O uso quase indiscriminado das TIC’s na sociedade moderna é cada dia maior. Ele se dá com a adoção de computadores no comércio, na indústria e mesmo no cotidiano das pessoas. Tornou-se algo comum para o mais simples dos cidadãos. A introdução de recursos tecnológicos é uma realidade. Nas escolas, o ensino por meio de vídeos, por exemplo, é, sem dúvida, mais atrativo aos olhos dos alunos do que um livro. E é possível até que esses mesmos livros se tornem ferramentas digitais no processo de aprendizagem (CARVALHO, 2009).

Da mesma forma, os telefones celulares se tornaram parte do mundo lúdico das crianças. Além deles, os video-games e toda sorte de produtos de alta tecnologia concebido para as crianças povoam o imaginário delas e habitam os parquinhos infantis na mesma sintonia das bolas, das bonecas e dos brinquedos outrora comuns. Meninas e meninos da mais tenra idade também querem fazer parte desse mundo tecnológico. Para eles, isso é um fascínio (SARRAF, 2012).

A tecnologia no ensino fundamental tem como uma das metas aproximar professor e aluno. Utilizar a informática e seus recursos nas aulas é compartilhar com os alunos as experiências que já fazem parte de seu dia-a-dia. Essa aproximação, sem dúvida, é um facilitador nas interações entre professores e alunos, no entanto, na prática, observa-se que o processo de apropriação da tecnologia, pelos professores, é complexo encontrando ainda muita resistência (CARVALHO, 2009).

Segundo Kenski (2007), faz-se urgente e necessário inserir a tecnologia na prática pedagógica como recurso didático. Contudo, a resistência ao seu uso por parte de alguns educadores é algo preocupante, visto que alguns educadores são refratários à ideia de apropriar-se da tecnologia e dela fazer uso na sua missão educadora. Acreditam esses que, para isso, seria necessário descartarem tudo o que aprenderam até então e deixar de lado outros recursos. Ignoram que até esses outros recursos são bem mais facilmente traduzidos em ensino pela tecnologia. Existem ainda outros que equivocadamente enxergam uma intenção escondida por trás da inclusão digital e tão largamente difundido pelos sindicatos de que ela é uma preparação, no futuro, da substituição do professor em sala de aula. Alguns assim pensam por desconhecimento, por uma formação incompleta para os dias de hoje. Uns poucos o fazem por pura ideologia do contraditório.

Não se pode mais negar a presença da tecnologia na Educação e que ela é fundamental na preparação do futuro cidadão. Para construir as bases da educação é preciso que ocorra a integração entre parâmetros de conhecimento,