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OS DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Por:   •  26/10/2020  •  Artigo  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  145 Visualizações

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OS DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

OS DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Português e Inglês para a disciplina Atividades Interdisciplinar

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 DESENVOLVIMENTO 5

3 CONCLUSÃO 9

4 REFERÊNCIAS 10

1 - Introdução:

Durante os séculos, muitas sociedades julgaram certas políticas hegemônicas da “perfeição” dos seus cidadãos; a mais famosa e brutal dessas sociedades é Esparta, proeminente pólis grega; a concepção espartana era bem clara: As crianças eram propriedades do Estado e este necessita de soldados; todas as crianças, ao nascer, eram inspecionadas por anciões e, se fosse identificado algum tipo de deficiência, seriam deixadas para morrer. O extermínio de Esparta não foi único, várias nações o praticavam. Por muito tempo, as diversas deficiências levariam ao abandono, castigo, escravidão e segregação de portadores de deficiência físicas ou mentais.

Com o nosso desenvolvimento como sociedade, percebemos com clareza nossas responsabilidades, não só de integrar, mas de incluir as pessoas com deficiência no nosso dia-a-dia. Na educação não poderia ser diferente: Com o avanço da tecnologia, nos métodos de ensino, com esforço, com conscientização e preparo dos docentes e das instituições podemos transformar a vida dessas pessoas a fim de proporcioná-las educação, inclusão e qualidade de vida. Porém, há muito ainda a ser feito para de fato conseguirmos chegar a esse objetivo; há muitas barreiras a serem quebradas para o caminho ser livre e o primeiro passo é a informação e a conscientização.

Nestas páginas serão esclarecidos três pontos: eficiência na educação, inclusão social e as dificuldades de implantar políticas públicas que as proporcionem.

2 - Desenvolvimento:

O primeiro aspecto do problema é a qualidade e método de aprendizagem para portadores de deficiência; segundo Vigotski, o ensino tem que ser comum a todos por se tratar de um desenvolvimento humano, portanto, cultural, de qualquer pessoa; para ele o intelecto humano é extremamente vinculado a relações sociais, fazendo parte intrínseca de sua formação; portanto, é indispensável que para uma boa formação de um estudante é a socialização e a inclusão na sala de aula; ou seja, o corpo docente tem que ser preparado para, em uma só sala, para ensinar e conduzir o conteúdo das aulas a todos os alunos sendo eles portadores ou não de alguma deficiência; a presença de um profissional auxiliar que ajude o professor a adaptar e gerir uma classe diversa também é importante, como um tradutor de libras caso na sala haja um portador de deficiência visual.

Não só indispensável para a formação intelectual, o contato social proporciona fases essenciais no desenvolvimento da quarta camada da personalidade, descrita pelo filósofo Olavo de Carvalho; essa camada é basicamente o padrão afetivo da criança, onde se consolida o caráter de acordo com as experiências vividas, canalizando os impulsos nesta ou naquela direção até consolidar um circuito são ou neurótico que tende a repetir-se. O problema da afetividade não demora muito para aparecer no desenvolvimento da criança, e uma impossibilidade física para o desenvolvimento de alguma atividade pode causar uma dor enorme a criança; o mal desenvolvimento dessa camada da personalidade é definido pelas repetições das situações onde ela se sente amada ou não, que logo que passada a infância, tais experiência vão marcá-la pelo resto da sua vida. A boa formação dessa camada abre a personalidade para o ingresso de influências externas, rompendo o equilíbrio anterior e desencadeando a luta por uma nova e superior integração; ou seja, possibilita o bom e completo desenvolvimento das camadas superiores e da estruturação pessoal.

O lazer também é um aspecto importante, na fase da infância a maioria das interações sociais são por meio de brincadeiras, parques e recreações que vão além do espaço dentro das aulas, onde tudo é conduzido pelo professor; nos intervalos das aulas ou em aulas recreativas as crianças se espalham, brincam, conversam, e convivem com mais independência do docente, sendo nesta oportunidade que se desenvolve as camadas sociais da teoria das doze camadas da personalidade ; por isso é importante a possibilidade das áreas recreativas sejam acessíveis para todos com adaptações de brinquedos e espaços; o projeto lia é referência nesse aspecto e possibilita para muitas crianças portadoras de deficiência essa realidade de interação, inclusão e socialização.

A inclusão de pessoas com deficiência na escola regular já é lei (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015), mas, isso não significa que já é realidade; há várias barreiras a serem conquistadas para resolver esse problema, entre elas: a capacitação dos docentes, a implantação de equipamentos e tecnologias apropriadas, a necessidade de verba específica e a conscientização dos pais e alunos.

A capacitação dos docentes deve-se dar na própria formação acadêmica e pedagógica; deve ser dado aos professores, em formação e já formados, capacitação para melhor gerir a sala de aula para o melhor atendimento e formação para pessoas portadoras de deficiência; além de professores que tem na capacitação aspectos mais didáticos, é necessário capacitar funcionários e diretores para que possam nortear suas funções para solucionar os problemas específicos de cada escola para melhor atender alunos portadores de deficiência.

A implantação de equipamentos e tecnologias apropriadas, mais do que nunca, é necessário para a solução deste problema; com o avanço da tecnologia, esta se tornou mediação nos processos de inclusão pois possibilita no caso específico de cada aluno

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