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PRÁTICA PEDAGÓGICA III: AS NOSSAS ESCOLHAS EM EDUCAÇÃO-COM A PALAVRA: O LIVRO DIDÁTICO

Por:   •  14/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  7.574 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

CURSO DE PEDAGOGIA

ETAPA III

GIOVANNA OZA FERRAREIS

PRÁTICA PEDAGÓGICA III: AS NOSSAS ESCOLHAS EM EDUCAÇÃO-COM A PALAVRA: O LIVRO DIDÁTICO

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

2016

GIOVANNA OZA FERRAREIS

PRÁTICA PEDAGÓGICA III: AS NOSSAS ESCOLHAS EM EDUCAÇÃO-COM A PALAVRA: O LIVRO DIDÁTICO

Trabalho apresentado como parte das exigências para conclusão da avaliação do Componente Prática Pedagógica III. Universidade de Uberaba.

CACHOEIRO DE ITAPEMIM

2016

A vida é feita de escolhas, e todos os dias temos que decidir o que vamos ou não fazer. É com a educação também é desse jeito e escolhas têm que ser feitas, como a do livro didático para que possa ser um grande auxílio tem que ser escolhido da maneira correta, passando por um grande processo que envolve muito cuidado, uma vez que vai ser utilizado principalmente como fonte de conhecimento.

No entanto, o acesso e uso da informação no ambiente educacional vêm modificando as estruturas escolares no que diz respeito ao ensino tradicional, então se observam programas de incentivo à inovação, à criatividade e ao uso das tecnologias de informação e comunicação sugerindo novas formas de circulação da informação, novos meios de obter informação.

Fazendo-se necessário que o espaço de busca e uso da informação transcenda as paredes da biblioteca. Desse modo, busca-se uma nova concepção da atividade da biblioteca escolar.

Mas, ainda na maior parte das escolas o livro didático é quem assume grande importância por conta também da precaríssima situação educacional; o que faz com que ele acabe determinando conteúdos e condicionando estratégias de ensino. Por esse motivo, surgiu à preocupação de fazer uma análise de como esse instrumento de ensino-aprendizagem vem sendo percebido e utilizado pelos professores uma vez que este material pode ser visto como única fonte de ajuda ao professor ou, ainda, ser utilizado com substituição do mesmo sendo capaz de comprometer a aprendizagem do aluno.
Portanto, para abranger melhor o assunto foi feita entrevista com a professora Estrela Rosa Pezzin da escola “EEEFM Agostinho Agrizzi” de Jaciguá do 2° e 3° anos que por meio da mesma explica como é realizado todo esse procedimento para a seleção do livro didático pelas escolas e como é utilizado em sala de aula entre outros.

Segundo a mesma ao escolher os livros didáticos sempre deve levar-se em consideração o conhecimento do guia programa nacional do livro didático (PNLD), e analisar as resenhas contidas no guia para escolher adequadamente os livros a serem utilizados; de acordo com o projeto político pedagógico da escola, e que atenda as necessidades do aluno e do professor dentro da realidade sociocultural vivida. Por isso, o livro didático é avaliado pelos professores juntamente com a equipe pedagógica seguindo três critérios básicos: A falta de erros conceituais; a coerência teórica- metodológica no conteúdo e nas atividades propostas, e a contribuição para a cidadania sem expressar preconceito, doutrinação ou publicidade.

Como foi citado em algumas escolas já foram implantados outros métodos tecnológicos que auxiliem na busca de informações, para que o método do livro didático não seja totalmente ultrapassado e o mesmo deve ser usado de maneira criativa promotora do desenvolvimento cognitivo, indo sempre além do que sugerido pelo autor, buscando sempre coisas novas, para que o processo de ensino aprendizagem não se torne algo repetitivo, decorativo e monótono.

Outro critério a ser avaliado são os conteúdos propostos pelo autor, que deve ser passado de forma clara e objetiva, é preciso lembrar que o livro didático é apenas um recurso e para que este possa desempenhar um papel mais efetivo no processo educativo como um dos instrumentos de trabalho de professores e alunos, torna-se necessário entende-lo em todas as suas dimensões e complexidades sendo necessário serem lidos e estudados antes de ser utilizados dentro do ambiente escolar, ressaltando que tem tido resultado satisfatório dentro do trabalho docente, sendo instrumento importante e valioso recurso para acesso à cultura e o desenvolvimento educacional.

  Diante da entrevista aqui relatada, observa-se que o livro didático pode ser usado como um instrumento eficiente, mas que delega ao professor o seu papel de mediador insubstituível dentro do processo de ensino-aprendizagem.          A sua ineficiência fica por conta do mau aproveitamento que o professor faz deste material, pois
a prática pedagógica do ensino, que deve ser entendida como prática política será realmente libertadora quando extrapolar os limites da comunicação, do discurso pedagógico oficial e privilegiar a busca da informação, predispondo professores e alunos a uma luta constante contra a alienação. Para se chegar a esta prática libertadora o professor deve estar em constante busca de instrumentos e recursos que venham a enriquecer a sua prática pedagógica, de forma a contribuir para a formação de cidadãos críticos, conscientes e reflexivos. Diz-nos que "o livro didático já se encontra internalizado no professor... o professor continua no controle do conteúdo e da forma..." reafirmando que tornar o livro eficiente ou ineficiente vai depender da maneira como o professor ira utilizá-lo no processo de ensino-aprendizagem.

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