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Projeto Interventivo: Ler e Escrever com Autoria e Protagonismo no Final do Fundamental II

Por:   •  4/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.003 Palavras (25 Páginas)  •  598 Visualizações

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Karla Mascarenhas

PROJETO INTERVENTIVO: Ler e escrever com autoria e protagonismo no final do Fundamental II

Projeto Interventivo apresentado como requisito parcial para conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino e Aprendizagem de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Orientador (a): Profa. MSc Chris Alves da Silva

Campo Grande, 2013

SUMÁRIO

  1. Introdução........................................................................................................02
  2. Situação-problema...........................................................................................04
  3. Marco teórico...................................................................................................06
  1. Ler e escrever na escola.......................................................................09
  1. Plano de intervenção.......................................................................................11
  2. Resultados esperados.....................................................................................15
  3. Considerações finais........................................................................................16
  4. Referências bibliográficas................................................................................17

1 – INTRODUÇÃO 

Karla,

Sua introdução está muito interessante. Você apresenta de forma completa, um panorama sobre seu tema, mas seria interessante que esta apresentação fosse mais sucinta e acrescentasse os elementos do seu trabalho. Veja bem, não achei ruim o que escreveu! Mas seria importante agregar elementos, como os apresentados no último parágrafo. Quais os objetivos do seu trabalho?

Muitos são os desafios quando escolhemos ser professores de Língua Portuguesa. Dentre eles, o que serve de ponto de partida para esse trabalho está no cerne da discussão do que é e como ensinar Língua Portuguesa hoje, para além do jargões vazios e do ensino do conhecimento pelo conhecimento. Sabe-se que o professor de Língua Portuguesa não é apenas um dicionário ou uma gramática portuguesa ambulante, que sabe tudo sobre o funcionamento da língua materna e cuja obrigação é a de ensinar isso a seus alunos. Todavia, essa visão ultrapassada do professor como mero reprodutor de conhecimentos ainda assombra nossa realidade em classe porque há 30 anos era isso que se entendia por ensinar “português”; e pais de alunos, colegas de trabalho e, muitas vezes, os próprios alunos ainda pensam assim, de maneira restrita sobre essa área de ensino. Pior que isso, há professores habilitados para o ensino da Língua Portuguesa -  e, por conseguinte, diversas instituições de ensino em nosso país - que ainda pensam e compactam o conhecimento por subáreas: quem ensina “gramática” não ensina redação, e tampouco literatura, desvinculando os saberes e reduzindo-os a conteúdos ensinados. Muitas vezes, dentro desse panorama, o ensino da leitura também perde seu espaço – que deveria ser um dos mais importantes – e fica a cargo de ninguém.

Outro fator importante também nisso tudo é o da transformação do que e como ensinar porque ao vivermos em um momento de transição dos fundamentos do que é educar e aprender, e ao se estabelecer maneiras novas e necessárias de se ensinar, como tem sido feito em nossas escolas nos últimos anos, há aqueles profissionais que relutam em aplicá-las, resistem às inovações propostas e prejudicam o estabelecimento desses novos paradigmas, o que atrasa também a formação de um perfil de aluno que necessitamos para se adequar ao modelo de educação que queremos implementar.

Desde a Constituição de 1988, com a criação da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e da reformulação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, as diretrizes do que e como ensinar a língua materna sofreu uma grande transformação e isso iniciou e cristalizou uma nova perspectiva de como ensinar a ler e a escrever que deveria estar em desenvolvimento, ou, quem sabe, menos ligados a maneiras ultrapassadas de ensinar, especificamente nesse caso, ao ensino da Língua Portuguesa.

Isso cria, na verdade, um hiato entre a teoria e a prática na sala de aula, já que é mais cômodo para muitos, frente aos fatores já apresentados, ensinar como era no passado, sem levar em conta as habilidades e competências aliadas aos conteúdos ensinados. Outra dificuldade nisso tudo, estaria também no fato de que há professores de português – habilitados para tanto - que entendem o processo de ensino aprendizagem da língua de maneira diferente – muitas vezes até, contrário ao da Instituição – prejudicando, por isso, a sequência pedagógica de ciclo para ciclo, e não garantindo que o aluno aprenda o que precisa na hora certa.

Portanto, é necessário que a aprendizagem se torne parte da vivência dos alunos, e que os educadores tenham o cuidado de tornar a aprendizagem algo significativo, com atividades que promovam a reflexão a partir da abordagem do conhecimento de forma diversificada. Para além das palavras bonitas, isso quer dizer, mostrar ao aluno que aprender não é simplesmente decorar e que é preciso fazer o aluno ver que o que aprende tem relação e função verdadeira com a realidade, e que ao incorporar essas habilidades e competências a seu repertório pessoal deverá ser capaz de utilizá-los e incorporá-los ao seu fazer individual, social e cidadão. E quando isso acontece, o fato do aluno compreender e relacionar o que aprende a uma dimensão maior do que apenas tirar notas boas - por exemplo, para poder sair com os amigos no final de semana - a escola ocupa como deve, e merece, o espaço para o qual foi criada.

A partir desses pressupostos, esse trabalho pretende estabelecer hipóteses pelas quais procura explicar por que o aluno que chega ao fim do ciclo II do ensino fundamental – 9º. Ano – no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, Campo Grande - MS, tem dificuldades em escrever textos de autoria, principalmente os argumentativos e propor um projeto de intervenção para melhorar esses resultados.

2 – SITUAÇÃO-PROBLEMA 

Parabéns Karla, pela apresentação da situação problema. No entanto senti falta de maiores informações relacionado ao contexto escolar apresentado. Poderia partilhar mais detalhes? Como chegou a esta situação?

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