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RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Por:   •  1/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.386 Palavras (14 Páginas)  •  383 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM[pic 1][pic 2]

FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED

CURSO DE PEDAGOGIA

MATHEUS DE SÁ CARLOS

RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

 MANAUS – AM

2019

MATHEUS DE SÁ CARLOS

RELATÓRIO DA PALESTRA SOBRE

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Relatório apresentado à Faculdade de Educação- FACED, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Currículos e Programas da Educação Básica, do Curso de Pedagogia, sob a orientação da Professora Silvana Barbosa Pinto.

 

MANAUS – AM

2019

Introdução

No dia 21/05/2019 foi realizado uma palestra cujo o assunto era a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), trata-se de um documento que define as aprendizagens que os alunos devem desenvolver na educação básica ao decorrer do seu estudo, por áreas de conhecimento e de forma progressiva.

Os diversos assuntos abordados sobre o processo de construção das DCNEIs e BNCC, as competências e os direitos de aprendizagem tal como: brincar, explorar, participar, conviver, comunicar e expressar, e como está dividido o currículo da Educação Infantil em direitos de aprendizagem e os campos de experiência.

Essa base nacional desde sua ratificação vem sofrendo com diversas dificuldades para sua implantação desde a estrutura das escolas até os livros didáticos para serem formulados, vale ressaltar que a BNCC não é currículo escolar e não é a única definidora do currículo.

Os campos de experiência na qual foi abordado na palestra são proposta de educação que valoriza a organização do trabalho pedagógico respeitando as especificidades das crianças de se expressarem por diferentes formas.

É responsabilidade de o Conselho verificar a proposta apresentada e produzir um parecer e um projeto de resolução, que ao ser homologado pelo ministro da educação se transformou em norma nacional. Nessa reunião foi realizado ajustes para que a BNCC se adequar-se respeitando os interesses relacionados à educação e as necessidades. O parecer junto com o projeto foi apresentado no dia 15 de dezembro por conselheiros do CNE, seguido de uma votação realizada em sessão que foi aprovada com 20 votos a favor, seguindo pela homologação no MEC em dezembro. Em 22 de dezembro a resolução CNE/CP N 2, foi publicada instituindo e orientando a implantação da BNCC, respeitando obrigatoriamente as etapas e modalidades no âmbito da Educação Básica. Cabe ao CNE resolver qualquer questão relacionado com o processo de implementação da base que uma vez homologada passa valer em todo país.

A Base não deve ser vista como um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares.  

1- DIREITOS DE APRENDIZAGEM 

Conviver:
O que diz a BNCC: Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.

Como garantir esse direito: situações em que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas são fundamentais, mas não apenas elas. Jogos, por exemplo, são importantes para que as crianças convivam em uma situação em que precisem respeitar regras.

Brincar:

O que diz a BNCC: Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.

Como garantir esse direito: as brincadeiras são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança. Elas precisam ser planejadas e variadas: dirigidas e não dirigidas, em espaços abertos ou fechados, e assim por diante. Nos cantos temáticos, os pequenos também constroem a autonomia ao escolher suas atividades favoritas, criar as próprias regras e brincar livremente.

Participar:

O que diz a BNCC: Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.

Como garantir esse direito: um exemplo clássico dado por Maria Virgínia Gastaldi durante a palestra, foi a construção de casinhas de brinquedo. "O professor planeja como vai fazer, separa os materiais e pede ajuda de familiares para montá-la. Quando leva, pronta, à escola, fica surpreso porque os alunos não se interessam ou se estragam o brinquedo", disse. Aqui, o importante é envolver os alunos em todas as etapas, permitindo que eles ajudem a decidir como será a estrutura, quais materiais serão usados, qual será a cor, e assim por diante.

Explorar: 

O que diz a BNCC: Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.

Como garantir esse direito: aqui, é fundamental permitir que as crianças explorem sozinhas os materiais. "Não é por meio de 'aulinhas', em que o professor senta na frente da sala e diz: isso é madeira, isso é isopor", destaca a especialista.

Expressar:

O que diz a BNCC: Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.

Como garantir esse direito: rodas de conversa e momentos de fala são imprescindíveis para que as crianças tenham esse direito garantido. Além disso, criar conselhos e assembleias em que os pequenos votam e argumentam sobre decisões que afetam o coletivo ajudam nessa tarefa.

Conhecer-se:

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