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Relato de Experiencia

Por:   •  11/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.006 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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‘UNIVERSIDADE DE UBERABA

ODILÉIA MAGALHÃES SANTIAGO ZUQUI

 

 

 

 

 

RELATO DE EXPERIÊNCIA 

 

 

 

 

 

                                         Guarapari – ES

2015 

ODILÉIA MAGALHÃES SANTIAGO ZUQUI

 

 

 

 

 

  

 

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

 

 

 

 

Trabalho de Construção de Aprendizagem apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências da 5º etapa do curso de Licenciatura em Pedagogia.

 

  

GUARAPARI - ES

2015

Resumo:

Relato de experiência de estágio curricular, realizado em uma escola da rede municipal, situada na cidade de Guarapari-ES, na área de educação infantil, no período de abril a dezembro de 2014. Utilizou-se das seguintes técnicas de coleta de dados: diário de estágio, observação estruturada (professores), consulta à ficha de atendimento clínico (laudo do aluno), análise da estrutura física da escola e da sala de recursos. A experiência foi significativa, sinalizando que o cenário em questão é muito importante para o alunado de Pedagogia, já que o tema tem sido tão discutido nos dias atuais e que apesar de tanta ênfase, ainda está longe de ser o modelo de educação inclusiva que buscamos.

Desenvolvimento:

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB, nº9.394/96, no capitulo III, art. 4º inciso III, diz que é dever do Estado garantir o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. A formação inicial do professor certamente tem importância para vencer esses desafios. Enfrentar isso diretamente na situação de estágio, representou um desafio para o qual me senti pouco preparada. Acredito que as questões da educação especial, merecem mais aprofundamentos durante o curso. Não há como oferecer uma educação inclusiva como propõe nossa constituição sem a adequada capacitação dos profissionais que atuarão nela. Minha experiência ocorrida durante meu estágio em uma escola da rede municipal na cidade de Guarapari-ES, na qual acompanhei um aluno que possui autismo (TEA) leve, me deparei com uma situação em que todas as preocupações sobre a educação especial começaram a me pertencer. Como eu faria a mediação dos conteúdos com o aluno? Que métodos, recursos e materiais eu deveria utilizar? ..., etc. Esta experiência mudou a minha forma de encarar o ensino inclusivo, até porque aos poucos fui me apaixonando pela criança especial que trabalhei. Confesso que durante os primeiros meses, não sabia o que fazer. Sentia-me desamparada, sem nenhuma direção. Ainda não havia tido contato com crianças especiais daquela forma e ao me deparar com tantos alunos “diferentes”, fiquei um pouco perdida. A única informação que me deram foi: Bruno chora muito e só quer brincar, vá para sala de aula, fique um pouco por lá e depois pode ir para sala de recursos. Procurei referências bibliográficas que pudessem me auxiliar sobre o autismo. A minha maior dificuldade com Bruno, foi seu desinteresse pelas atividades pedagógicas que não eram preparadas para ele pela professora regente de sala. Eu fazia de tudo para mantê-lo em sala. Levava livros ilustrados, massinha de modelar, brinquedos educativos, mas se insistisse muito, ele começava a chorar. Era o momento de me retirar da sala com ele e procurar outro espaço para acalma-lo. Procurei ajuda com outros professores, mas não recebi a resposta que esperava. Ele sempre se recusava às atividades pedagógicas. Comecei a trabalhar com ele, cantigas, histórias com fantoches, etc. quando estávamos na sala de aula com a professora regente e os demais alunos, ele não me dava atenção, eu percebia que ele se sentia incomodado com muita gente ao seu redor. Mas, quando estávamos só nós dois em um ambiente tranquilo, ele se soltava e aceitava as atividades que eu preparava para ele. Com o tempo, fui conseguindo com que ele fizesse as atividades na sala de aula e ficasse mais tranquilo. Demorei quase o ano letivo todo para criar um vínculo com o Bruno. Mas me senti realizada apesar das dificuldades iniciais. Aprendi que devemos viver um dia de cada vez, sem pressa.

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