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A Dependência da Internet

Por:   •  17/11/2017  •  Resenha  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  300 Visualizações

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CURSO: Psicologia

DISCIPLINA:
 Matrizes do Pensamento em Psicologia – Cognitiva Comportamental

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FACULDADE PITÁGORAS
POÇOS DE CALDAS


TEMA: Dependência da Internet


DATA: 08-11-2017


NOMES: Adrielly Caroline Santos, Larissa Rocha dos Santos e Willian Messias dos Santos.

Eis que surge uma nova era, a “Geração Digital”, a qual é “composta por jovens que nasceram entre 1990 e 2000 e que foram criados sob constante exposição às redes virtuais”. Atualmente, através dessa grande exposição às redes virtuais o uso racional para meio recreativo tem se tornado algo patológico, causando preocupação aos profissionais da saúde mental.
  Tudo que se passa na vida dos adolescentes hoje em dia eles compartilham na internet, nas redes sociais como facebook, instagram, etc. Atualmente os usuários têm muitos amigos nas redes sociais, e, geralmente conhecem poucos pessoalmente. É notório como hoje as pessoas tem maior facilidade em falar virtualmente que pessoalmente, preferem contar segredos e partilhar vivências com amigos virtuais e não com os “reais”, pois veem maior abertura para isso, e consequentemente muita gente se perde no mundo virtual.

Foi na década de 1990 que Thomas Hodgkin e Ivan K. Goldberg deram início às tentativas de identificar patologicamente o “vício”. Goldberg com seu olhar clínico na época tentava nomear a doença, onde junto com outros terapeutas, através de um cyber club, procuravam informações e trocavam experiências sobre o uso abusivo da internet. O psiquiatra criou o termo “transtorno de dependência de internet” e denominou alguns sintomas. O psiquiatra teve apoio de outros profissionais da área, que reconheceram o problema e começaram a oferecer alguns tipos de tratamento. Com o passar do tempo o problema foi crescendo, pois o numero de usuários foi aumentando e foram surgindo consequências do uso abusivo da internet, onde foi reconhecido que os indivíduos tinham pouca satisfação em contato com as pessoas, preferindo o contato virtual através do computador e afins.

Kimberly Young, psicóloga norte-americana foi uma das pessoas que deu início a pesquisas e estudos sobre o vício em internet, criando critérios diagnósticos para essa dependência, sendo necessário apresentar pelo menos cinco dos oito critérios a seguir:

  1. Preocupação excessiva com a internet
  2. Necessidade de aumentar o tempo conectado (on-line) para ter a mesma satisfação
  3. Exibir esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet
  4. Apresentar irritabilidade e/ou depressão
  5. Quando o uso da internet é restringido, apresentar labidade emocional (internet viva como uma forma de regulação emocional).
  6. Permanecer mais tempo conectado (on-line) do que o programado
  7. Ter o trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo
  8. Mentir aos outros a respeito da quantidade de horas conectadas

Foram realizadas pesquisas em vários países, sendo perceptível que a dependência da internet é um problema global. Não se é possível estimar número de pessoas que fazem uso abusivo da internet, pois são várias formas distintas de entendimentos e identificação. Segundo Abreu, Karam, Góes e Spritzer, 2008, “vale ressaltar que o tempo de uso aferido na população brasileira, repetidamente, atinge o primeiro lugar no mundo, a partir das conexões domésticas”.

Por meio de estudos percebeu-se que através da dependência da internet podem surgir outras comorbidades psiquiátricas, como depressão, transtorno bipolar do humor, ansiedade, TDH, entre outros transtornos psiquiátricos.

TRATAMENTO

Ainda não é possível definir qual o melhor tratamento e o mais eficaz. É citado que terapias de apoio, aconselhamento e intervenções familiares são de grande valia para o tratamento.
A TCC pode ser uma melhor abordagem, pois a mesma tem mais rápido resultado em outros transtornos. O foco é a moderação e uso controlado da internet, tendo na terapia a meta de fazer o paciente “reconhecer, organizar e gerenciar seu tempo na internet”. As intervenções têm como objetivo descobrir o problema e preparar o paciente para mudança, auxiliar no processo de tomada de decisão e enfrentamento do problema, controle de estímulos, fixação de meta, e desenvolver melhor capacidade de enfrentamento de problemas interpessoais.
Estudos mostram que os usuários dependentes não sabem administrar o tempo online, e que consequentemente isso causa problemas no relacionamento com amigos e família, e também problemas sexuais, pois os usuários não pensam em querer algo “real”, e sim virtual.

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