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A Fenomenologia e Teoria do Conhecimento em Husserl

Por:   •  8/5/2023  •  Resenha  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  140 Visualizações

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Fenomenologia e teoria do conhecimento em Husserl (Urbano Zilles - Revista da Abordagem Gestáltica – XIII (2): 216-221, jul-dez, 2007)

Resenha Crítica

Edmund Husserl, no ano de 1920, era um dos maiores influenciadores da psicologia da época. Sua obra, grande em extensão e com muita profundidade, tentou explicar em sua teoria as chaves para o conhecimento e da lógica.

Desde o início, Husserl tem como meta, superar a oposição entre objetivismo e subjetivismo, ouseja quer satisfazer a objetividade do conhecimento e a subjetividade da experiencia. Como demonstra em seu livro “Filosofia da Aritimética” (1891).

No decorrer da construção da fenomenologia, Husserl concentra seu trabalho nas seguintes problemáticas: No mundo real em sua temporalidade, em sua consistência intersubjetiva, em sua objetividade constituída na consciência e a transição da atitude natural para a atitude filosófica. Sua teoria define dois campos da lógica pura. De um lado a lógica das categorias de significado, de outro lado a lógica das categorias objetivas. Existe uma correlação entre os dois e nomeou este sistema de lógica apofântica e lógica formal, escrito no primeiro volume de “Investigações Lógicas” (1900).

Para Husserl a fenomenologia ou a reflexão fenomenológica, parte da relação de cada cogito de seu cogitatium, nunca sendo como um objeto Isolado, mas desde de sempre, deve ser visto como objeto em seu mundo. Husserl afirma que tudo é mundano, tudo o que é espacio-temporal, é para mim, da forma como o vivo. O mundo não é outra coisa para mim que o consciente em tais cogitationes (Husserl, 1992). Ele afirma que a atitude natural, não fenomenológica, faz o homem olhar o mundo de maneira inocente, como mudo dos objetos. A Fenomenologia, em outro polo, busca uma base completamente nova, não somente da Filosofia, mas também das ciências singulares. Enquanto as ciências positivas consideram o objeto separado do observador, a Fenomenologia, tem como essência, o sujeito, o eu transcendental, que coloca os objetos.

O primeiro passo do método fenomenológico consiste em abster-se da atitude natural, colocando o mundo entre parênteses (epoqué). Isso não significa negar sua existência, mas metodicamente renunciar ao seu uso. Ao analisar, após essa redução fenomenológica, a corrente de vivências puras que permanecem, constata que a consciência é consciência de algo. Esse algo chama de fenômeno. (Zilles, 2007).

        Segundo Zilles, sobre a Fenomenologia de Husserl; “A consciência funda sentido como compreensão de algo que é (sentido do ser), através da intencionalidade, ou seja, através de sua orientação intencional para encher o vazio”. Por isso, o conceito de intencionalidade da consciência, é essencial e parte fundamental na fenomenologia de Husserl. Sendo assim, a fenomenologia é uma expressão das características especificas da estrutura do fenômeno (as experiencias, fluxo de vivencias que constituem a consciência), sendo estrutura da consciência, o que possibilita o conhecimento.

Podemos entender as dimensões com profundidade em sua totalidade, precisamos do método da redução fenomenológica. Conceito primordial na fenomenologia de Husserl, intenciona sintetizar a consciência pura.

Depois de 1900, a filosofia foi desafiada pelas ciências empíricas. Nesse contexto, Husserl quer conseguir solidificar a filosofia no status de ciência fundamental, não devendo situar- se na empiria como prioridade, mas sim na consciência transcendental. É precisamente inerte a filosofia, remontando suas origens extremas, de que as teorias cientificas situam em contextos de atuação direta. Por isso é necessário reconhecer que a intuição filosófica, de forma autentica, é a percepção fenomenológica do Ser. Assim, abre um campo de trabalho enorme, levando a uma ciência que, sem todos os métodos de simbologia indireta, sem o espelho de conclusões e provas, chega a resultados rigorosos e decisivos para toda a filosofia. (Husserl, 1965).

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