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A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS CIÊNCIA E O SENSO COMUM

Por:   •  16/9/2020  •  Resenha  •  5.121 Palavras (21 Páginas)  •  420 Visualizações

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Resumo do livro: Psicologias uma introdução ao estudo de Psicologia

CAPÍTULO 1 - A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS

CIÊNCIA E O SENSO COMUM

Cada um tem a sua psicologia e podemos observar em nosso cotidiano, como a palavra psicologia é muito utilizada. Porém esta psicologia que é usada no cotidiano é a psicologia do senso comum. Mas nem por isso deixa de ser uma psicologia, o que geralmente acontece, é que as pessoas têm um domínio pequeno e vago do conhecimento agregado pela psicologia científica, o que lhes possibilita esclarecer ou assimilar os problemas de sua rotina com uma perspectiva psicológica.

O SENSO COMUM: O CONHECIMENTO DA REALIDADE

Todos os acontecimentos que vivenciamos durante o nosso dia-a-dia denunciam que estamos vivos. Enquanto a ciência, é uma atividade altamente abstrata que procura entender e modificar o cotidiano a partir de seu estudo sistemático.

O cotidiano e o conhecimento cientifico que temos da realidade aproximam-se porque a ciência se relaciona a realidade, mas também se afastam, porque a ciência elimina o real para compreende-lo melhor. Quando a ciência se afasta da realidade, a transforma em objeto de investigação, permitindo assim a construção do conhecimento científico sobre o real.

Todos os indivíduos estão sujeitos à dinâmica do cotidiano, criando suas próprias teorias a partir das teorias científicas.

O tipo de conhecimento que reunimos no nosso cotidiano é chamado de senso comum. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria muito difícil. É importante acumular este conhecimento, pois assim, não teríamos que descobrir como realizar todos dias as mesmas atividades.

O senso comum vai do hábito à tradição e vai sendo passado de geração a geração.

O SENSO COMUM: UMA VISÃO DE MUNDO

O senso comum se ocupa de conhecimentos produzidos pelos outros campos da produção do saber humano, ele mescla outros saberes mais especializados e sofisticados, e os transforma a um tipo de teoria mais simples, produzindo uma determinada visão de mundo.

De um modo precário, o senso comum integra o conhecimento humano.

ÁREAS DO CONHECIMENTO

Apenas o senso comum não seria o bastante para as exigências de evolução dos seres humanos. Por isso o conhecimento intuitivo foi se aprimorando com o assar do tempo cada vez mais até alcançar o nível de sofisticação que possibilitou o homem conquistar grandes feitos.

O senso comum e a ciência não são os únicos modos de conhecimento que o homem dispõe para desvendar e interpretar a realidade, temos outros domínios do conhecimento humano como arte, religião e filosofia.

A PSICOLOGIA CIENTÍFICA

O QUE É CIÊNCIA

Ciência é um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos reais, ou seja, objetos de estudo, expresso por meio de uma linguagem correta e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser adquiridos de maneira planejada, sistemática e controlada, para que seja possível a verificação da validade.

A produção cientifica proporciona sua continuidade, ou seja, um novo conhecimento é criado sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Fazendo assim, com o que a ciência avance e caracterizando-a como um processo.

Outra caraterística da ciência é a aspiração à objetividade, pois suas conclusões devem ser suscetíveis de averiguação e livres de emoção, para se tornarem válidas para todos.

O conjunto de características (objeto especifico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas especificas, processo cumulativo do conhecimento e objetividade) é o que autoriza que intitulemos científico a um conjunto de conhecimentos

OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA

Existe uma diversidade em relação aos objetos de estudo da Psicologia.

Se fizermos a seguinte pergunta a um psicólogo comportamentalista: Qual o objeto de estudo da Psicologia?, ele responderá: “O objeto de estudo da Psicologia é o comportamento humano”. Se a pergunta for feita a um psicólogo psicanalista, ele responderá: “O objeto de estudo da Psicologia é o inconsciente”. Outros responderão que é a consciência humana, e outros, ainda, a personalidade.

DIVERSIDADE DE OBJETOS DA PSICOLOGIA

A explicação para a diversidade de objetos se dá pelo fato de a psicologia ter se constituído há pouco tempo como área do conhecimento cientifico, mais precisamente no final do século 19. A ciência se representa pela lisura de sua construção teórica, então quando uma ciência é muito nova, ela não teve ainda o tempo necessário para apresentar teorias acabadas e definitivas, que indiquem com maior exatidão seu objeto de estudo.

No sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada, o que traz outro motivo que colabora para a dificuldade de uma clara definição de objeto da Psicologia, pois o cientista pode-se confundir com o objeto a ser pesquisado.

Por outro lado, essa diversidade de objetos justifica-se porque os fenômenos psicológicos são muitos, que não podem ser acessíveis ao mesmo nível de observação e, portanto, não podem ser sujeitos aos mesmos padrões de descrição, medida, controle e interpretação.

Pressupõe-se que no momento não existe uma psicologia como ciência e sim ciências psicológicas embrionárias e em desenvolvimento.

A SUBJETIVIDADE COMO ESTUDO DA PSICOLOGIA

O que diferencia a Psicologia dos demais ramos das ciências humanas é as identidade, e pode ser obtida considerando-se que cada um desses ramos enfoca o homem de maneira particular. Ela colabora com o estudo da subjetividade.

E sua matéria prima é o homem em todas as suas expressões, as visíveis e as invisíveis, as singulares e as genéricas.

A subjetividade é o que cada um constrói conforme vai se desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural, é o que nos identifica, de um lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da objetividade social.

Não podemos dizer que a subjetividade é inata ao indivíduo, pois ele a constrói aos poucos. Na medida que ele vai criando e transformando o mundo externo, ele constrói a si próprio.

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