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A PSICOMETRIA e OUTRAS APLICAÇÕES

Por:   •  14/8/2018  •  Resenha  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  160 Visualizações

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A PSICOMETRIA

É uma área da Psicologia com abordagem matemática e estatística.

O termo traz a união de duas palavras gregas: Psico (alma) e Metria (medida).

A palavra “psico”, dentro da ciência, está muito relacionada a processos mentais e emocionais.  

Historia

A Psicometria originou-se a partir da Psicofísica, sendo o inglês Francis Galton (estatístico) seu descobridor, junto com McKeen Cattel. Trata-se de um conjunto de técnicas para medir fenômenos psíquicos, que são observados através de determinados comportamentos. Para eles, a ciência busca explicar os sentidos das respostas que os sujeitos dão ao realizar certas atividades ou tarefas (os itens).

Mas Alfred Binet e Théodore Simon desenvolveram o primeiro o primeiro teste de inteligência.  Que consistia em trinta problemas organizados em ordem ascendente de dificuldade e se concentrava em três funções cognitivas: julgamento, compreensão e raciocínio.

Quando ocorreu a Primeira Guerra nos Estados Unidos, houve uma importante tentativa de organizar os recrutas do exército pelos resultados dos testes, por suas aptidões.  A necessidade de identificar pessoas dotadas da capacidade de dominar essas aptidões produziu o aperfeiçoa mento dos procedimentos de seleção e treinamento.

Depois da guerra a psicologia aplicada viralizou, deixou de ser material de pesquisa e começo a ser aplicada em várias áreas. As pessoas achavam que ela curava tudo, e perceberam que os métodos ajudavam no bem-estar do ser humano. Como aumentou a procura, aumentou o número de psicólogos na área aplicada. entretanto houve uma crise mundial pelo fato da idealização da psicologia.

Atualmente, os psicólogos estudam a natureza de diferentes estruturas organizacionais, seus padrões e estilos de comunicação e as estruturas sociais formais e informais que produzem.

Métodos

A Psicometria oferece diferentes ferramentas para a avaliação psicológica. Existem métodos estatísticos como: entrevistas, observações e levantamento de dados que servem para avaliar:

Inteligência (medem o nível de inteligência, como o teste de QI);

Personalidade (caracterizam os traços principais de uma pessoa);

Aptidão (medem as habilidades para determinadas tarefas).

OUTRAS APLICAÇÕES

Ninguém além do Münsterberg contribuiu tanto para o progresso da psicologia aplicada em geral e para o seu avanço nas áreas da psicologia forense, clínica e industrial.

Psicologia Forense

Primeira área de atuação que ele trabalhou foi a Psicologia forense, que trata da relação entre a psicologia e a lei. Müsterberg escreveu uma série de artigos sobre tópicos como hipnoses no interrogatório, formas de evitar o crime, detecção de pessoas culpadas por meio de testes mentais e o caráter inconfiável das testemunhas oculares.

A sociedade Americana de Psicologia Forense foi fundada como divisão da Associação Psicologica Americana, para promover a pesquisa básica e aplicada na área forense. Münsterberg publicou o livro Psicoterapia, iniciando trabalho numa área aplicada inteiramente distinta, tratava seus pacientes em um laboratório e não em uma clínica, nunca cobrava as consultas.

Ao contrário de Freud, ele acreditava que a doença mental era antes um problema de desajuste comportamental. Ele se opôs as concepções Freudianas de saúde mental, mais particularmente, nos distúrbios sexuais como causa primária de problemas emocionais.

Müsterberg não aceitava pacientes psicóticos ou com problemas neurológicos, pois achava que a psicoterapia não funcionava nesses casos.  Ele utilizava a hipnose como método de tratamento, mas interrompeu a prática depois de ser ameaçado com uma arma por uma mulher.

Müsterberg foi considerado curandeiro, por causa do modo que ele ia pelo país, alegando tratar em seu laboratório centenas de casos de distúrbios nervosos.

Psicologia Industrial

Promovia também a psicologia industrial. Iniciou o trabalho com o artigo “A Psicologia e o Mercado” onde cobria várias áreas que ele acreditava que a psicologia poderia contribuir, como a orientação vocacional, a publicidade, a administração de pessoal, os testes mentais, a motivação dos empregados e os efeitos da fadiga e da monotonia no desempenho da função. Afirmava que a melhor maneira de aumentar a eficiência no trabalho e assegurar a harmonia no local consistia em selecionar os trabalhadores para funções adequadas às suas capacidades mentais e emocionais. Fariam com testes mentais e simulações que se avaliaria as aptidões e capacidades do candidato.

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