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A Psicologia da Motivação

Por:   •  9/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  104 Visualizações

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MOTIVAÇÃO

É tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, é aquilo que origina a consideração de uma ação para a realização de um objetivo. A motivação, segundo o texto, é descrita como um estado interior que induz a pessoa a assumir determinado tipo de comportamento, sendo este envolvido pela direção, intensidade e persistência do individuo. A direção diz respeito a escolha de comportamentos pontuais perante um leque de outras opções; a intensidade se refere ao empenho na realização de determinado cenário, a qualidade da atenção; já a persistência, a quantidade de tempo em que este comportamento é sustentado.

Em outro olhar, a motivação refere-se ao desejo de adquirir ou alcançar algum objetivo, ela resulta dos desejos, necessidade ou vontade, logo, a motivação vem do externo para o interno, contrapondo a ideia anterior em que a motivação provem de um impulso interno.    

TEORIAS DA MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Várias teorias interpretam o comportamento do sujeito perante aquilo que busca em sua vida, analisando a motivação a partir de variadas perspectivas, entretanto isto não significa que motivações diferentes levam diretamente a previsões diferentes de comportamento;

Duas teorias visam a motivação como a satisfação de suas necessidades, são elas a teoria da hierarquia das necessidades e a teria ERC (existência, relacionamento e crescimento), sendo assim, ambas preocupam-se com aquilo que a pessoa é motivada a alcançar. A Hierarquia das Necessidades Humanas define o homem como uma criatura que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. Desejos e necessidades são organizados em prioridades e hierarquias que obedecem a uma escala na qual se passaria de um nível a outro mais alto, à medida que o anterior fosse satisfeito. Estes níveis dependem um do outro e a satisfação de um nível, não elimina a necessidade de satisfação do outro. Satisfazer certa necessidade pode ser preponderante mas simultaneamente poderá haver outros desejos influindo.

A teoria dos dois fatores, considera parcialmente a perspectiva descrita anteriormente, visto que esta irá considerar a recompensa ao trabalho, como também a natureza do trabalho em si.

A teoria do reforço, em contraponto a teoria das necessidades, vê a ação do sujeito como resultado de recompensas, ou seja, não mais uma motivação originada internamente, mas alcançada pelo meio.

A teoria da expectativa, assim como a do reforço, relaciona recompensas ambientais ao comportamento obtido, entretanto, com ênfase nos processos cognitivos que explicam a razão dessas recompensas levarem a determinados comportamentos.

A teoria da auto-eficácia, diferentemente de todas supracitadas, preocupa-se com a investigação das crenças das pessoas em suas próprias habilidades e a relação desta crença com a realização de determinada tarefa.

A teoria da equidade também difere das demais, pois, concentra-se nos valores pessoais da pessoa, e não mais nos reforços, crenças ou necessidades. Assim, esta teoria presume que os trabalhadores são motivados a partir da correção de cenários em que julgam existir injustiça ou desigualdade.

A teoria da fixação de metas traz a visão de que os objetivos e intenções pessoais são o que levam a um tipo de comportamento específico, entendo que a motivação e o comportamento se originam do sujeito, como também sofrem influências do meio.

Tendo em vista tudo o que foi exposto acima, conclui-se que todo comportamento é motivado, a motivação é fruto da tensão persistente, que leva o indivíduo a uma forma de comportamento visando à satisfação de uma necessidade. Motivar significa, portanto, predispor o indivíduo para certo comportamento, desejável naquele momento.

TEORIA DA EQUIDADE

É inerente ao ser humano o medo de ser inferior aos demais, pensando nisso, Adams desenvolveu a teoria da equidade, que se trata de um estado onde os funcionários que se encontram em uma situação de desigualdade irão buscar maneiras e ferramentas para que a insatisfação e a tensão emocional tende a reduzir.

A desigualdade engloba uma razão inteira, e o funcionário tende a reclamar apenas quando este acredita que sua razão seja diferente das demais pessoas, pessoas essas que inclinam-se a serem da mesma área de atuação, sendo assim um Professor não irá reclamar do seu salário comparado a um astro de cinema, provavelmente ele irá protestar comparando-se a outro professor.

Vale ressaltar que a desigualdade pode surgir de ambos os lados, podendo ser um caso de má-remuneração ou de super-remuneração, depende apenas de como o funcionário se enxerga perante os colegas.

Atualmente a teoria da Equidade está perdendo a relevância, sendo substituída por pesquisas sobre justiça no local de trabalho, enquanto a teoria da equidade pauta a justa alocação ou distribuição de recompensas, as teorias envolvendo justiça de procedimento no trabalho foca na questão da justiça do processo de distribuição de recompensas.

Tendo em vista o artigo de Ariely, Kamenica e Prelec (2008), em que analisam uma pesquisa envolvendo peças de Lego requisita que os integrantes construam brinquedos de Lego e logo receberão um pagamento por isso, o grupo foi dividido em dois, o grupo A receberia por cada objeto criado e iria diminuindo conforme forem sendo feitos mais brinquedos, enquanto o grupo B repetiria o sistema, mas assim que uma escultura fosse terminada, ela seria instantaneamente destruída na frente de quem a construiu. Como exemplo:

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