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A Saúde Maternal

Por:   •  13/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.151 Palavras (13 Páginas)  •  125 Visualizações

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UNINOVE

CURSO DE PSICOLOGIA

SAÚDE MATERNA INFANTIL: INDICADORES CLINICOS DA SAÚDE MÃE – BEBÊ

SÃO PAULO

2019

UNINOVE

CURSO DE PSICOLOGIA

ANGELICA CRAVO ROXO   2217106880

CAROLINE HAMM                  2218205112

CLEDJA VALENTIN                2217100665

DAIANE ALCANTARA              916204573

ELLEN DAYANE                           916204513

ERLANDIA SANTANA             2217100749

SAÚDE MATERNA INFANTIL: INDICADORES CLINICOS DA SAÚDE MÃE – BEBÊ

Este trabalho é parte das Exigências para a conclusão da disciplina saúde materno Infantil do curso de psicologia sob a orientação da Prof.ª Dra. Margarete S. Marques

SÃO PAULO

2019

SUMÁRIO

1        INTRODRUÇÃO        4

2        JUSTIFICATIVA        6

3        OBJETIVO        7

4        MÉTODO        8

5        ENTREVISTA        9

6        DISCUSSÃO        12

7        CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

8        REFERÊNCIAS        14

        

  1. INTRODRUÇÃO

O presente Projeto busca facilitar os conhecimentos sobre os fenômenos que permeiam o período em torno ao nascimento, além de, propiciar aprendizado e reflexão sobre os aspectos psíquicos da gestação, parto e puerpério.

As observações feitas durante as pesquisas, nos permitiu adquirir conhecimentos de aspectos peculiares de excesso de ansiedade durante a gravidez. Essas ansiedades em excesso podem provocar sintomalogia física, aborto ou parto prematuro, resultante de fantasias especificas.

Além disso, deve-se levar em conta o fato de ser a gravidez uma situação que envolve não apenas a mulher, mas também seu companheiro e o meio social imediato que, inevitavelmente, a acompanham em seu processo psicológico de regressão. (SOIFER, Raquel. Psicologia da Gravidez, Parto e Puerpério, p. 21)

Devemos esclarecer que o atual Projeto foi desenvolvido dedicado a gravidez desejada e aceita pela mãe e o ambiente.

Atualmente os aspectos emocionais da gravidez, parto e puerpério são legitimamente reconhecidos e aceitos como um período de grandes transformações psíquicas e transformações existenciais. Os principais aspectos emocionais que sofrem agravamento durante o período de gestação, parto e puerpério são: as ansiedades, medos e mudanças nos vínculos afetivos. Com base nesse conhecimento faz-se necessário uma interação dos profissionais com a gestante, visando prevenir, aliviar e abordar aspectos mais urgentes tornando esse período mais humanizado. Deve-se gerar um estado de confiança maior na mulher no período grávido-puerperal, pois a mãe sofre sobrecarga emocional advinda da gravidez.

Diante da desconfiança de uma suposta gravidez, a mulher já pode realizar uma série de elaborações diante do impacto do diagnóstico. A primeira decisão é referente a continuidade da gestação. Procurando um médico ela busca a certeza da gravidez – surgimento da ansiedade. Diante da confirmação, irá surgir o estado de ambivalência frente a gravidez acompanhado de medos primitivos. Inicia-se o pré-natal.

É importante que o profissional da saúde reconheça as condições emocionais dessa gestação: se a gestante tem um companheiro ou está sozinha, se tem outros filhos, se conta com o apoio da família, se teve perdas gestacionais, se desejou conscientemente engravidar e se planejou a gravidez. Enfim, o contexto em que essa gravidez ocorreu e as repercussões dela na gestante. (Ministério da Saúde, 2006, p.36)

No primeiro trimestre são frequentes a ambivalência, o medo de abortar, as oscilações do humor (aumento da irritabilidade), as primeiras modificações corporais e alguns desconfortos como náuseas, sonolência, alterações na mama e cansaço e os desejos e aversões por determinados alimentos.

No segundo trimestre a ansiedade é de caráter quanto a introversão e passividade, a alteração do desejo e do desempenho sexual e a alteração do esquema corporal, e a percepção dos movimentos fetais e seu impacto (presença do filho é concretamente sentida).

No terceiro trimestre é caracterizado pela ansiedade que se intensificam com a proximidade do parto, os temores do parto (medo da dor e da morte) e consequentemente há um aumento das queixas físicas.

O parto é um período curto em tempo, mas longo em vivencias e expectativas. A principal fantasia da gestante é não saber reconhecer o parto ou não saber quando procurar o médico. A mulher teme a dor, a morte, de ser dilacerada, de que o bebe ao nascer a rasgue e a destrua na sua feminilidade e genitalidade.

A sensação de não ser capaz de fazer o bebe nascer, ligada à autoestima da mulher e as suas experiências pessoais ao longo de sua vida e da gestação é uma angustia muito frequente no momento do parto, pois a paciente encontra-se muito vulnerável. Aparecem desejos e fantasias em relação aos vários tipos de parto, decorrentes da sua história pessoal e dos fatores culturais. (SETUBAL, Maria Silvia V., Abordagem Psicológica em Obstetrícia: Aspectos Emocionais na Gravidez, Parto e Puerpério, 2003, p.264)

O Puerpério corresponde a um estado de alteração emocional essencial, provisório, no qual existe uma maior fragilidade psíquica na mãe e o bebê. A mãe liga-se intensamente ao recém-nascido, adaptando-se ao contato com ele e atendendo as suas necessidades básicas e sua linguagem não é verbal e sim emocional e mobilizadora.

Com a chegada do bebe desperta muitas ansiedades e os sintomas depressivos são comuns e eles podem ser brandos, transitório - baby blues. A depressão pós-parto se manifesta como perturbação do apetite, do sono, decréscimo de energia, sentimento de desvali ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte e ideação suicida, sentimentos de inadequação e rejeição ao bebê.

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