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A Sessão de Terapia

Por:   •  4/11/2020  •  Resenha  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  110 Visualizações

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SESSÃO 5 (LARISSA)

Paula retorna usando suas roupas elegantes de advogada, o terapeuta conta para ela algo que interfere na relação dos dois, ela o questiona inclusive sua conduta ética e chega a insinuar que ele poderia estar rindo de seu sofrimento ou colocando em risco o sigilo da terapia. Ela pergunta sobre a possibilidade de seu marido estar bem, feliz ou com cara de solteiro e o terapeuta responde que não tem acesso a informações da vida pessoal dele. Isso a irrita, pois ela gostaria de saber se ele ainda está usando aliança. Ela titubeia e resiste, mas fala da possibilidade de estar grávida, diz estar se sentindo estranha, sensível a cheiros e gostos que antes não lhe afetavam, mas não fez um teste de gravidez. Ela diz que não queria ter um filho nessas circunstâncias, mas depois duvida se queria mesmo ter uma criança, se pergunta o que vai fazer com um filho e sozinha. Ela diz que tem medo da maternidade e fala o nome da mãe, tem medo da mulher que pode se tornar e ela não sabe se vai gostar. Então o terapeuta sugere que talvez o medo dela seja de não estar grávida e de não ter um filho do Luís que ligaria os dois para sempre, questiona se ela não está arrependida da separação. Ela diz que não quer mais nada com o Luiz, mas fica muito pensativa, fica com a fala um pouco travada, diz que comprou um teste, mas não queria fazer sozinha, pede para ir ao banheiro e realiza o exame. Ela diz que o pai tem razão, que ele concorda com a separação, que contou tudo para ele e ele disse que o Luiz nunca foi pra ela, que não a fazia bem. Ela se irrita quando o terapeuta questiona qualquer coisa sobre seu pai e repete que Luiz não é bom pra ela. O teste tem resultado negativo e Paula vai embora.

SESSÃO 6 (LARISSA)

Paula diz que sua vida acabou, seu casamento, diz que foi bem melhor não estar grávida, que seu marido tinha razão. Quando o terapeuta sugere adoção, Paula diz que não tem capacidade para amar um filho adotado, porque ela não tem capacidade afetiva de jeito nenhum e também menciona que seu pai não concordaria, diz que adoção nunca seria uma opção. Fala que andou lembrando do ex namorado do colégio, que teve vontade de saber notícias e descobriu que ele está casado e com 3 filhos e não lembrou dela. Chegou a conclusão de que não gostava dele, aliás nunca gostou de ninguém, porque não gosta de si, porque sua mãe não gosta dela e por isso ela não pode ter filhos, tem medo de fazer o mesmo com ele. Ela conta que reencontrou a mãe e ela está morta. Ela decidiu de deveria procura-la para tentar resolver esse dilema da sua vida, pediu ajuda a seu pai, mas ele já sabia da Silva a anos e inclusive mandava dinheiro pra ela que está internada em uma clínica de BH com uma doença degenerativa e morreu a pouco mais de 1 ano. Ela conta que seu pai nunca devia ter escondido dela, pois ele sabia que era o que ela mais queria era achar a mãe, ele disse que quis poupá-la, mas depois confessou que era mentira e que na verdade sua mãe não quis vê-la, ela que diz que a mãe morreu lhe odiando. Ela diz que queria saber da mãe porque ela foi embora e a deixou, se ela nunca sentiu falta, queria entender como ela conseguiu ficar tanto tempo distante da filha, se houve arrependimento e vontade de voltar, se houve culpa, mesmo a mãe não querendo vê-la ela queria encontrá-la; queria ter tido a oportunidade de chama-la de mãe e seu pai tirou isso dela, diz que não vai perdoá-lo e ele não podia ter decidido isso sozinho, conta que os dois estão sem se falar e que não sabe a partir de agora como vai ser.

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