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As Raízes Históricas Do Surgimento Da Psicologia

Por:   •  9/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.096 Palavras (13 Páginas)  •  1.110 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL

  

CURSO: Psicologia VII Período B

PSICOLOGIA CLINICA

Alunos:

Bruno da Silva Campos: 7075541930

Danillo Barbosa Morais Rodrigues: 6271263468

Maria Excelsa Pereira de Lima: 3708596360

Thauany Viana dos Santos: 6661388437

Professor (a): Denise Borella

Anápolis-GO

Março/2016

As raízes históricas do surgimento da psicologia assim como as ciências humanas sempre estiveram ligadas aos interesses da nova detentora dos poderes políticos, econômicos e social: a burguesia.

A clínica de psicologia e herdeira do modelo médico, no qual cabe ao profissional observar e compreender para posteriormente, intervir, isto é, remediar, tratar, curar.

Psicologia clínica torna-se então o uso de ferramentas psicológicas para fins clínicos (observação, diagnóstico, tratamento). O termo "clínica", tanto na medicina quanto na psicologia tornou-se sinônimo de intervenção terapêutica, e, portanto, é referida a "doença".

No termo clínico em psicologia, além de psicopatologia, pode ser estendido para "cuidar" e, em seguida, é aplicada mesmo em situações "normais", para facilitar e apoiar o bem-estar e o desenvolvimento cognitivo, emocional e afetivo do sujeito. O duplo sentido do termo, na medicina sobre a psicologia, tem dado origem a muitos mal-entendidos sobre o papel da própria Psicologia Clínica em suas aplicações.

Na verdade, a história da psicologia clínica tem sido marcada pela controvérsia sobre a transição do modelo médico ao modelo psicológico (às vezes também chamado de "modelo biopsicossocial" ou, mais amplamente "biopsicoambiental") intervenção, já que o primeiro tinha mostrado insuficientes e muitas vezes inadequado para responder a todas as necessidades das pessoas que necessitam de tratamento psicológico.

A psicologia clínica é caracterizada, também, não só por seus possíveis campos de atuação, mas também a partir da assunção de uma cúpula de observação particular, e uma metodologia cognitiva específica á intervenção. Em particular, a psicologia clinica pode ser caracterizada como uma ciência ideográfica através da centralização da relação entre médico, Psicólogo e paciente.

A importância de um ambiente adequado, co-construído, o que dá a possibilidade de dar um maior sentido da relação; mesmo se o conceito de "setting" pode estar sujeito a variações dependendo da ideologia.

A alteração, bem como ser visto como "terapia de uma doença" (o termo distúrbio substitui a doença anacronistica termo não aplicável a problemas "mentais"), que também pode ser observado como um desenvolvimento do indivíduo para modo simbólico-representativo, e, em seguida comportamental-relacional, que podem ser mais funcionais em seu contexto de vida.

No saber médico e impossível diagnosticar conhecer os antecedentes, então não e possível fazer um prognostico sem obter um diagnostico.

Segundo Guerra (2002),”(...) a História da psicologia nos evidencia uma tradição de trabalho associado ao controle, a higienização é a diferenciação, que, desde os primórdios de seu nascimento , associaram as praticas sociais e politicas a manutenção do status quo”.

A psicologia Clinica procura de alguma maneira criar alternativas de retificação, procurando sempre auxiliar nas mudanças da saúde mental das pessoas. O psicólogo torna-se cada vez mais presente nos sistemas da saúde publica, nos centros de reabilitações, nos asilos, nos hospitais psiquiátricos em geral saindo um pouco do setting, todavia cabe ressaltar com o que o psicólogo se depara ao longo de sua carreira, portanto, com desafios de trilhar novos caminhos dias após dias e de sustenta-los.

De acordo com Romagno, ”Não só a disseminação da especialidade do psicólogo para um numera maior de pessoas e classes sociais mais também a produção de novos recursos em sua formação”.

A entrevista como ponto de contato inicial é crucial para a relação de ajuda. A aceitação das recomendações ou a desistência de iniciar um processo terapêutico se dá nos primeiros contatos. Pode se dizer que o objetivo da entrevista e a relação entre entrevistador e entrevistado.

Tem a suma importância de buscar objetivos psicológicos para visar o problema do paciente, para Sulivan, “é uma situação de comunicação vocal entre duas pessoas (a two-group), mais ou menos voluntariamente integrados num padrão terapeuta-cliente que se desenvolve progressivamente com o proposito de elucidar formas características de vida das pessoas entrevistadas e vividas por elas como particularmente penosas ou especialmente valiosas e de, cuja elucidação ela espera tirar algum beneficio”.

Propondo ao paciente essa entrevista na qual buscamos uma investigação o nosso objetivo fica limitado ao estudo da terapia, podendo focar mais no problema do paciente e trazendo mais benefícios a ele, as técnicas da entrevista favorecem um acesso amplo e profundo do outro, a seu modo de estruturar e de se relacionar mais do que qualquer outro método de coleta de informações que observa e estudo do comportamento humano que tem o propósito que compreende (com a investigação e a avaliação diagnóstica) e ajuda (com a orientação e terapia) ao paciente.

É parte da entrevista clínica todo o complexo processo de avaliação inicial do caso, que é de avaliação definido. A avaliação destina-se a recolher todos os dados necessários para desenvolver uma "formulação" ou conceituação do caso, que lhe permite:

  • Reconstruir mecanismos e processos subjacentes aos problemas apresentados;
  • Identificar e concordar com o paciente os objetivos a curto e longo prazo de qualquer tratamento;
  • Identificar métodos de tratamento adequados para lidar de forma eficaz e permanente os problemas do paciente;
  • Decidir sobre a possibilidade e / ou a oportunidade de assumir o comando;

De um ponto de vista multidimensional a avaliação inclui uma avaliação de sistemas de receptividade que interagem uns com os outros:

  • Cognitivo-verbal (índices derivados diretamente ou indiretamente do assunto através de entrevistas e questionários);
  • Behavioral-motor (derivado de índices de observação fora do assunto através de roleplaying, cartões de observação ao vivo, gravações em vídeo de negociações);
  • Psicofisiológica (índices de instrumentos adequados para a condutância da pele, respiração, cardíaca, etc.).

Uma primeira consulta geralmente possui um baixo nível de estruturação que iria permitir ao psicólogo clínico recolher os elementos necessários que se evidenciam a partir das palavras do paciente, ou mesmo da observação do seu comportamento não verbal (olhar, a expressão facial, gestos, postura, tom de voz, orientação do corpo, o corpo de distância) e com a sua experiência emocional. O psicólogo clínico deve sempre tomar uma atitude científica que o leva a formular hipóteses que podem então ser modificada ou melhorada como uma função das medições sucessivas. A tarefa clínica é descrever não apenas os sintomas de uma doença, mas também a estrutura e a dinâmica da personalidade do paciente, os seus recursos e suas fraquezas, o que significa que a doença dele para ele e quem é ao redor, as expectativas, o apoio e as dificuldades encontradas no familiar, social e laboral.

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