Aspectos Nutricionais no Desenvolvimento Infantil na Ótica Institucional
Por: BASTOSEB • 27/5/2016 • Trabalho acadêmico • 5.341 Palavras (22 Páginas) • 514 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
“PNAN”: POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
INSTITUIÇÃO VISITADA “CREN” CENTRO DE REABILITAÇÃO NUTRICIONAL
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA INSTITUIÇÃO
CONCLUSÃO
ANEXO
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
A formação da criança dentro do útero ocorre por três fases, que passam rapidamente à medida que o organismo se transforma em zigoto, embrião e feto. A transição de embrião para feto ocorre em 8 semanas, neste momento, todos os principais órgão do embrião já estão formados, o restante do período pré- natal é tempo de crescimento desenvolvimento das funções e refinamentos dos órgãos e estruturas existentes, isso significa que a mulher pode passar pelos períodos mais críticos da gravidez antes de saber que ela esta grávida. Para ter uma gestação tranquila é necessário que a mulher mude alguns comportamentos, como parar de ingerir bebidas alcoólicas e monitorar os valores nutricionais da dieta.
A ciência comprova que grávidas que consomem drogas podem prejudicar o organismo em desenvolvimento, o álcool afeta desenvolvimento do feto direta e indiretamente por comprometer a função da placenta, as características mais marcantes da síndrome são defeitos microcefalia (cabeça pequena) e, mas formações no coração, nos membros, nas juntas e na face (Abel, 1998), os bebês tendem a manifestar irritabilidade, hiperatividade, tremores e convulsões, eles também são menores e pesam menos que o normal, seu crescimento físico fica para trás se comparado aos bebês normais da mesma idade. Ela comprova também que as mulheres grávidas que estão subnutridas podem dar a luz a um bebê prematuro que talvez não sobreviva, suplementos como acido fólico ajudam a prevenir espinha bífida e outros defeitos de nascença. Os bebês subnutridos costumam ser irritáveis.
Atualmente existe muita preocupação com os riscos associados ao uso da cocaína particularmente do crack, nas gestações, pois é uma forma barata da droga. Elas levam altas doses diretamente aos pulmões, contraindo os vasos sanguíneos tanto da mãe quanto do feto, o que eleva a pressão sanguínea fetal e diminui o fluxo de nutrientes e oxigênios através da placenta..
O período mais seguro para conceber uma criança parece ser entre 16 e 35 anos de idade (dollberg ET AL. 1996), há uma clara relação entre idade de uma mulher e risco de morte para o afeto ou neonato (recém nascido), os riscos da mortalidade aumentam substancialmente no caso de mães de 15 anos de idade ou menos. (phipps, soccers e demonner, 2002).
O desenvolvimento físico das crianças na segunda infância dá-se de forma rápida e em ritmos diferentes, variando em cada fase. A partir dos três anos, o desenvolvimento dos músculos faz com que elementos desde o formato do corpo como a extensão dos membros como braços e pernas comecem a mudar drasticamente, tornando a criança mais forte devido ao crescimento esquelético e muscular. Meninos são geralmente mais altos que meninas, mas ambos crescem até 7,6 cm e ganham até 2,7 kg anualmente durante a segunda infância. Algumas mudanças como o aumento da rigidez dos ossos em combinação com o sistema nervoso em amadurecimento possibilitam o desenvolvimento de habilidades motoras, assim como a melhoria dos sistemas circulatório e respiratório combinada com o desenvolvimento do sistema imunológico mantém a criança mais saudável.
A qualidade da nutrição é determinante no desenvolvimento físico na segunda infância. O excesso de peso em crianças pode ser influenciado por tendência hereditária, mas o aumento de crianças obesas dá-se principalmente por ingestão de alimentos calóricos e falta de exercícios físicos. Assim que o crescimento desacelera com a evolução da idade, a criança precisa proporcionalmente de menos calorias em relação ao seu peso que quando mais jovens, tornando-se necessária a regulação da quantidade de alimento servido, já que a criança de cinco anos não come apenas para se sentir saciada. A qualidade do alimento também deve ser observada, uma dieta rica em verduras e frutas também deve ser complementada por carnes magras e produtos de laticínios, que fornecem elementos essenciais para a saúde como proteína, cálcio e ferro. Crianças obesas tem maior tendência a serem adultos obesos, fazendo-se necessário o controle do peso pelos pais nos primeiros anos de vida da criança. Os efeitos específicos da subnutrição podem ser difíceis de ser apontados isoladamente, dado que crianças subnutridas encontram-se em situações de extrema carência, mas é notado que a nutrição insuficiente afeta diretamente o desenvolvimento tanto físico quanto cognitivo e psicológico. Capacidades verbais e habilidades de leitura são tem seu desenvolvimento prejudicado em casos de subnutrição na segunda infância, mas os efeitos no desenvolvimento físico podem ser revertidos com uma dieta adequada. A má qualidade da dieta influencia também a saúde bucal, considerando que o consumo de sucos muito adocicados aumenta a incidência de cáries nos primeiros anos.
“PNAN”: POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Propósito
O propósito do PNAN é garantir a qualidade dos alimentos colocados para consumo no país; promover e controlar os distúrbios nutricionais e estimular às ações intersetoriais que propiciem o acesso universal aos alimentos.
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição age junto com a Política Nacional de Saúde e também no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Estas políticas estão voltadas para a concretização do direito humano universal à alimentação e nutrição adequada, que está assegurada na Declaração dos Direitos Humanos.
Diretrizes
Existem objetivos à serem cumpridos para atingir os propósitos da PNAN:
Estímulos Às Ações Intersetorias Com Vistas Ao Acesso Universal Aos Alimentos.
É necessário que o setor Saúde desenvolva ampla articulação com os setores governamentais, a sociedade civil e o setor produtivo, e estes terão que ter uma atuação determinante ao que interfere no acesso universal dos alimentos de boa qualidade, porém o setor Saúde não é responsável pelo acesso ao trabalho; pelo o armazenamento e a distribuição de produtos agrícolas; pelo crédito agrícola e estímulo ao pequeno produtor; pelos estoques de alimentos; pelo abastecimento e pela suplementação alimentar de diferentes segmentos populacionais e sociais.
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