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O Desenvolvimento Psicossocial na Infância

Por:   •  9/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.369 Palavras (14 Páginas)  •  1.975 Visualizações

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  1. Desenvolvimento Psicossocial na Infância

        Nos primeiros anos de vida as crianças apresentam o mesmo padrão de desenvolvimento, porem cada uma delas exibem traços de personalidade distintas. Cada criança é única, algumas mais sociáveis outras mais retraídas, a subjetividade de cada uma delas é resultante das influencias presentes em seu cotidiano. A partir da primeira infância o desenvolvimento da personalidade está fortemente ligada as relações sociais.        Segundo Vygotsky (1931/1995) o desenvolvimento só ocorre integralmente quando permeado por outras pessoas. O processo de aprendizado só acontece se houver condições auxiliares externas à criança, e, no que se refere ao desenvolvimento infantil, esse objeto de mediação é, na maioria das vezes, um adulto com o qual a criança tem contato.                                                                                        A criança ao nascer revela sua personalidade através de suas emoções, sendo ela calma ou mais agitada. O meio em que a criança vive influencia intensamente seu aspecto emocional uma vez que o bebê que recebe todos elementos necessários para seu desenvolvimento físico e psicológico será uma criança feliz ou sadia.                        Segundo Papalia e Feldman (2013) o desenvolvimento emocional é um processo ordenado, emoções complexas se desdobram de emoções mais simples. O padrão de reações emocionais característico de uma pessoa, começa a se desenvolver durante a primeira infância, constituindo um elemento básico da personalidade.                                Exemplos de emoções como alegria, medo, tristeza e raiva são reações subjetivas de todo ser humano. Em relação aos recém-nascidos os primeiros sinais de emoções são bem evidentes, já que quando se sentem infelizes emitem gritos e choros bem altos e ficam agitados. Os primeiros sinais ou indícios de sentimentos nos bebes são importantes indicativos de desenvolvimento.                                                                        De acordo com Papalia e Feldman (2013) o chorar é o meio mais ativo, e às vezes a único de os bebês comunicarem suas necessidades. A partir do momento em que percebem que seu choro traz ajuda e seu sorriso provoca também o sorriso de quem esta próximo, a sensação de controle sobre seu mundo aumenta. Já o sorriso é visto como uma reação positiva por parte dos bebês, os primeiros sorrisos ocorrem espontaneamente logo após o nascimento, quando os bebes emitem sorrisos para os cuidadores é um sinal de presença ativa no relacionamento. Essas mensagens emitidas pelos bebes começam a ser respondidas e a ligação com os seus cuidadores se torna mais forte.                                 A criança em fase de desenvolvimento, com sua personalidade ainda em formação, encontra-se em um período de instabilidade. Devido a este desequilíbrio continuo ela pode passar do choro ao riso rapidamente, sem qualquer motivo. Diferente de um adulto que quando passa por alguma situação de forte emoção, busca compreender e recompor seu equilíbrio desestabilizado.                                                        De acordo com Papalia e Feldman (2013) as emoções autoconscientes, como o constrangimento, a empatia e a inveja, aparecem a partir do momento em que a criança desenvolve a autoconsciência, a criança começa a compreender que ela tem uma identidade, diferente das outras pessoas ao seu redor.                                        Essa Autoconsciência é necessária para que a criança comece se avaliar socialmente, observando criticamente seus comportamentos e pensamentos, definindo-os como apropriados ou não.                                                                                A medida que a criança vai se desenvolvendo, ela também vai aprendendo através do meio social em que vive e assim segue moldando sua Personalidade. As primeiras evidências emocionais emitidas pela criança, surgem exatamente através das trocas junto do seu meio.                                                                                        Cada criança possui uma personalidade diferente, umas mais agitadas, outras mais tranquilas. O comportamento de cada uma delas é em parte influenciado por seu temperamento. O temperamento não descreve o que as pessoas fazem, mas o modo como fazem (Thomas e Chess, 1977 apud. Papalia e Feldman 2013).                                 O temperamento é duradouro e estável diferente de algumas emoções que são momentâneas. Os diferentes temperamentos formam a essência da personalidade que está se desenvolvendo.                                                                                O temperamento se desenvolve à medida que aparecem as várias emoções e capacidades autor regulatórias, ele poderá afetar não só o modo como a criança se aproxima do mundo exterior e reage a ele, mas como ela regula suas funções mentais e emocionais e seu comportamento. (Rothbart et al., 2000 apud Papalia e Feldman, 2013, p. 213, 215). O temperamento pode ser compreendido como diferenças individuais, tais diferenças podem sofrer grande influência da educação cultural aprendida pela criança.        A Educação e os modos de interação mudam bastante, visto que existem diversas culturas e diferentes modos de enxergar as necessidades de uma criança. Segundo Papalia e Feldman (2013) para compreender os padrões de interação adulto-bebê, precisamos pensar que esses padrões impostos são culturais. É necessário então refletir sobre o papel de cada membro cuidador, as formas de educação e sua influência sobre a personalidade da criança.                                                                                                A interação do Adulto com o bebê deve acontecer de forma afetuosa, a mãe e o pai devem proporcionar a criança carinho e atenção, atendendo suas necessidades prontamente, afim de oferecer o bem-estar e um desenvolvimento físico, cognitivo e social saudável á criança.                                                                                 Desde muito cedo os pais exercem forte influência sobre a personalidade de seus filhos, sejam eles meninos ou meninas. O pai, especialmente, promove a tipificação de gênero, processo em que os filhos aprendem o comportamento que sua cultura considera apropriado para cada sexo (Bronstein, 1988 apud Papalia e Feldman, 2013). As influências culturais “definem” as diferenças nos comportamentos de meninos e meninas, essa diferença pode ser vista através da escolha da brincadeira e nas formas de brincar de cada criança.                                                                                                O recém-nascido é um ser dependente em todos os setores, suas necessidades físicas são urgentes, em razão disso, para ter um desenvolvimento pleno, ele necessita de uma relação de confiança com seus cuidadores                                                Segundo Erikson (1950), as primeiras experiências são fundamentais. Nos primeiros meses de vida o bebe desenvolve a confiança nas pessoas e nos objetos ao seu redor. A criança precisa equilibra-se entre a confiança e a desconfiança, se a confiança prevalece ela desenvolve a esperança de que está segura e poderá satisfazer plenamente suas necessidades mas se a desconfiança predominar a criança não conseguirá estabelecer relacionamentos, pois está em lugar imprevisível e ameaçador.                                        O apego surge afim de promover a sobrevivência da criança, visto que, é ele quem vai assegurar para que as necessidades emergentes da criança sejam satisfeitas.        Segundo Papalia e Feldman (2013) existem tipos diferentes de apego, o apego seguro que reflete a confiança; o apego inseguro que reflete desconfiança.

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