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O ESTUDO DE CASO: FOBIA DE UMBIGO

Por:   •  21/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  86 Visualizações

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AS TEORIAS COGNITIVO COMPORTAMENTAIS[pic 1]

Prof.ª Me. Beatriz de Oliveira Meneguelo Lobo

Atividade Avaliativa AV1

ESTUDO DE CASO: FOBIA DE UMBIGO: Onfalofobia

ALUNOS:

Gabriel Floriano Fuques - 202108164607

Julieli Ferrari dos Santos – 202009002013

Kelvin dos Santos Batista - 202104326831

Letícia Prietsch Pirotti – 202104516126

Relato da situação problema:

O indivíduo relata ter dificuldades de se expor a situações em que envolva seu umbigo. Relata não ter nenhum evento traumático ou situação que tenha causado desconforto. Conversou com sua mãe a respeito, se havia alguma situação que talvez pudesse ter ocorrido quando mais nova, porém nenhuma situação foi relembrada como associação para a geração desta fobia. Não tendo assim identificado nenhum evento para o estímulo incondicionado. Desde criança não consegue utilizar roupas em que o umbigo está a mostra, como o uso de biquíni, sempre utilizou de recursos para que o umbigo não ficasse exposto. No momento de higienização que ocorre com muita dificuldade, realiza uma preparação para o contato, e relata sofrimento.

Também tem aversão à umbigos de terceiros, não gostando sequer de mencionar a palavra, relatando que sente uma aflição forte que beira a dor ao ser obrigada a tocar no assunto, acredita que inclusive a sua resistência a maternidade tem relação ao fato de que não conseguiria ter seu umbigo exposto e ter de obrigar a higienizar o umbigo do bebê.

Estímulos:

O falar sobre umbigos e imaginar o contato sobre o umbigo.

Sensações causadas:

Agonia total, desconforto, sufocamento, sensação de que o corpo todo é puxado para dentro, causando encolhimento do corpo.

Intervenção:

Dessensibilização sistemática: trata-se de expor progressivamente o paciente à situação de ver e tocar no umbigo. O processo é realizado através de uma hierarquia, ou seja, os primeiros itens da lista serão estímulos que causam menos intensidade de ansiedade e à medida que a lista avança os itens causarão mais ansiedade. Esta progressão se dará conforme a evolução e respostas do paciente, ou seja, conforme a redução de ansiedade e medo do item anterior, será apresentado o item posterior. Neste momento é importante treinar técnicas de relaxamento como a respiração diafragmática para ajudar a paciente a lidar com a ansiedade na hora da exposição:

  1. Passar “X” minutos a observar pessoas sem camisa à distância;
  2. Ver essas mesmas pessoas um pouco mais de perto;
  3. Momento de respiração diafragmática, como técnica de relaxamento enquanto o paciente pensa na fonte de ansiedade. No caso o umbigo, tendo assim a primeira exposição não física, mas na sua imaginação.
  4. Aproximar-se de um umbigo, e, à medida que sentir-se confortável, expor-se a  situações que envolvam tocar num umbigo.
  5. Realizar uma respiração diafragmática afim de encontrar um relaxamento e permitir que toquem pontos de sua barriga, aproximando-se do umbigo à medida que a ansiedade e medo são diminuídas.

Objetivo e Comportamento alvo do tratamento: O objetivo é que estes pensamentos disfuncionais e irracionais relacionados com o umbigo sejam amenizados e o paciente será ensinado a procurar pensamentos alternativos a eles, sendo estes mais realistas e ajustados à realidade e à “não perigosidade” dos umbigos.

 

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