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O FENOMENOLOGIA

Por:   •  11/4/2015  •  Dissertação  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

ANDRÉ LUIZ BERNARDO RA 9817434409

FÁBIO DE ABREU CARDOSO RA 8832386087

JÉSSICA LOPES FERREIRA RA 2977380203

MICHEL FABIANO CLETO DE OLIVEIRA RA 9898529104

VALÉRIA LOPES CARRILHO DE CASTRO RA 9896528065

TERORIAS EXISTENCIAIS I

Santo André

2015

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

ANDRÉ LUIZ BERNARDO

FÁBIO DE ABREU CARDOSO

JÉSSICA LOPES FERREIRA

MICHEL FABIANO CLETO DE OLIVEIRA

VALÉRIA LOPES CARRILHO DE CASTRO

TERORIAS EXISTENCIAIS I

        Trabalho realizado como parte dos requisitos para cumprimento das atividades práticas supervisionadas do curso de Psicologia na disciplina de Teorias Existenciais I - ministrada pelo Professor Davison Willians Salemme.

Santo André

2015

INTRODUÇÃO

        Apresentaremos neste trabalho o surgimento da Fenomenologia e suas raízes no Existencialismo. Edmund Husserl, o fundador da Fenomenologia diz que a consciência não está presa ao abjeto e nem o objeto ao sujeito ou consciência.

              Mas é Paul Sartre que define de forma mais apurada como essa relação entre consciência e o objeto que atua, ou seja, a consciência é livre como vento, desliza sobre o objeto e não de apega a ele.

              Veremos a importância das contribuições de Sartre para o pensamento psicológico, no qual sua teoria afirma que o sujeito só pode ser compreendido a partir de sua experiência vivida no seu contexto social, familiar e individual.

ETAPA I

  1. FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO

        A fenomenologia é uma corrente fundada por Edmund Hussel (1859 – 1939) a partir do pensamento contemporâneo que exerceu grande influência na primeira metade do século XX. Assim os filósofos passam a enxergar a partir daí uma nova forma de se entender a filosofia e a forma de compreensão do objeto. Hussel foi também influenciado por Franz Brentano, Wihelm Dithey e Karl Stumpf seus contemporâneos.

              Surgi a Fenomenologia de Hussel. A filosofia realista sustenta que o objeto, ou seja, a interpretação das coisas está no objeto, em si mesmo, aprendida pelos sentidos e depois registrada pelo intelecto e o Idealismo ao contrário do Realista, se atém ao sujeito, a mente e às ideias, opostos entre si.

         O filósofo mostra na Fenomenologia que a consciência ou sujeito é apenas um movimento, um olhar intelectual, as coisas (objeto) não são tragadas pela consciência. Isso ele chama de intencionalidade que é o modo pelo qual a consciência visa às coisas. A liberdade.

              Então nesse momento surge Jean Paul Sartre (1905-1980) com raízes da Fenomenologia de Hussel, porém conhecida agora como Existencialismo. Sartre traz a compreensão de Hussel sobre o objeto e consciência de forma mais apurada. No entanto havia um grande debate sobre a Existência no meio filosófico e muitos começaram a seguir essa nova forma de se pensar. Por isso não se pode deixar de citar Soren A. Kierkegaard que teve grande influência no Existencialismo.

              Entretanto foi Sartre que trouxe as ideias da Fenomenologia para o Existencialismo, pois ele dizia que a consciência e mundo simultaneamente, o mundo para a consciência ao mesmo tempo em que escapa dela. Para Sartre o conhecimento não é apoderar-se das coisas e sim a consciência é um vazio, um vento que se lança livre. A consciência é livre do objeto e o objeto livre da consciência.          Segundo Sartre, o homem está livre em sua consciência tanto quanto no objeto. Nessa liberdade de escolhas de si é que aprendemos com aquilo que está em nossa volta. O mundo é aquilo que escolhemos.

O Existencialismo tem contribuído de várias formas para a Psicologia Existencial. Outras linhas teóricas da Psicologia a tem abraçado e construído reflexões a partir do próprio Existencialismo.

              Outra ideia é que a partir da própria construção do Existencialismo há a simples escolha de pensamento livre de qualquer e toda forma de fé. Havia existencialistas ateístas bem como religiosos, mas o foco em estudo é a existência humana e seu valor.  A existência precede e governa a essência, o homem é responsável por si mesmo e o seu ser não é algo que seja predefinido.

ETAPA II

  1. PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DE JEAN PAUL SATRE E HEIDEGGER PARA O PENSAMENTO PSICOLÓGICO

         A intelectualidade rigorosa de Jean Paul Sartre (1905 - 1980) foi um expoente durante a crise epistemológica da Psicologia do início do século XX embasado no pensamento fenomenológico de teóricos como Jaspers, Hussel e Heidegger.

        Sartre aderiu junto com seu amigo Politzer ao grande desafio de responder a alguns problemas que foram propostos aos cientistas e pensadores da época, como a problemática do conhecimento e a discussão acerca da objetividade nas ciências do homem.

        Sua inquietude por demandar mudanças filosóficas como era no Marxismo, por exemplo, onde se ostentava somente a contemplação filosófica, cabia agora a ele próprio a necessidade de transformá-la em algo palpável.

        No pensamento de Sartre o contexto exigia a concretude. Desde o início de seus aprofundamentos filosóficos, Sartre se mostrou claramente contundente na maneira de elaborar uma Psicologia. Seu objetivo consistia na criação de uma psicologia oposta àquelas compreensões do humano que ele considerava, por um lado, abstratas e desprendidas da realidade, e por outro lado, mecanicistas e causalistas.

        A Psicologia Existencialista para Sartre contrasta com a ideia de que o homem deve ser analisado e compreendido somente por aquilo que nele está internalizado, ou seja, sua concepção de “homem” estende-se para estudos históricos e dialéticos, na qual o sujeito só pode ser compreendido levando-se em conta não somente a sua história individual, mas também seu núcleo familiar, seu meio social, cultural e temporal. Uma psicologia pautada nesse parecer antropológico. Não se pode compreender uma estrutura de pensamento humano baseada apenas naquilo que o indivíduo fala ou pensa sobre si. Sua descrição deve ser analisada pelas suas ações coligadas ao contexto no qual está imerso.

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