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O RELATÓRIO DE ANÁLISE

Por:   •  19/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  216 Visualizações

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RENATA A. A. XAVIER
ROBERTO CARLOS MENEZES
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RELATÓRIO DE ANÁLISE

Trabalho realizado pelas alunas do oitavo semestre do curso de Psicologia da Universidade de Franca, para a matéria de Psicologia Hospitalar, sob a orientação da Profª Ligia Peres Tozzati.

FRANCA
2019

I. TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA

I. 1. Dados de Identificação

  • Nome: Célio Jeremias.
  • Idade: 62 anos.
  • Estado Civil: solteiro
  • Profissão: Pintor (aposentado)
  • Motivo de estar ali: câncer de esôfago.

I. 2. Entrevista (Transcrição Literal)

PERGUNTAS AO PACIENTE

  1. Qual a freqüência que você está aqui e por quanto tempo o tratamento foi estipulado?

R: O doutor ainda não falou quanto tempo ainda tenho que fazer de tratamento, antes  eu vinha aqui uma vez na semana fazer quimioterapia, agora venho aqui no hospital todos os dias para fazer radioterapia.

  1.  Pode me explicar melhor sobre tratamento?

R: colocou um remédio no braço como injeção né, ali que faz (mostra com a mão), ai o medico falou que ia operar e arrancar o tumor e colocar isso aqui (mostra pescoço onde foi feito traqueostomia) 

  1. Como você se sente com esta situação (emocional e físico), mudou algo em sua rotina? Em resposta sim, como ela é agora?

R: Estou bem, pretendo viver muito. A doença e tratamento mudaram minha comida, agora minha comida é aqui (mostra o alimento que vai através da sonda) muito ruim, tive que aposentar por invalidez, mas vou voltar quando tirar isso.

  1. O que tem feito para lidar com essas condições, o que faz para se distrair?

R: Eu rezo muito pra Deus sarar logo, eu distraio vendo novela e jornal.

  1. Qual expectativa você tem em relação ao seu tratamento?

R: Eu quero ficar curado logo, para voltar trabalhar e comer comida.

  1. Você tem algum acompanhante?

R: (mostra acompanhante) ela era minha namorada, agora só vem comigo.

  1. Geralmente é essa mesma pessoa que te acompanha?

R: sim

  1. Em casa quem te ajuda? É está mesma pessoa?

R: Sim, ela vai ajudar quando preciso, mas não mora lá, eu moro sozinho.

  1.  O que você sabe sobre o papel do psicólogo no hospital?

R.: Que ele conversa sobre doenças.

  1.  Você já fez algum tratamento com algum?

R: Não preciso, a psicóloga daqui conversou, mas não gosto. (não insistimos em mais explicação porque ele não deixava acompanhante responder e ficou cansado de responder.

II. PATOLOGIA

II. 1. Definição

O esôfago é o tubo que transporta alimentos da garganta para o estômago. O câncer de esôfago é o crescimento de células cancerígenas no esôfago.

Existem dois tipos principais de câncer de esôfago:

  • Câncer de células escamosas: surge das células que revestem a parte superior do esôfago.
  • Adenocarcinoma: decorrente das células glandulares encontradas na junção entre o esôfago e o estômago.

O câncer ocorre quando as células do corpo se dividem incontrolavelmente. Se as células continuarem a se dividir, uma massa de tecido chamada tumor se forma. Se o tumor é maligno, é câncer. Os tumores malignos podem invadir tecidos próximos e se espalhar para outras partes do corpo.

II. 2. Epidemiologia

O cancro do esôfago é o oitavo cancro mais comum em todo o mundo. Devido ao prognóstico geralmente negativo, é a sexta causa mais comum de mortes por cancro. Em 2012 a doença foi responsável pela morte de 400 000 pessoas, o que corresponde a 5% de todas as mortes por cancro. No mesmo ano, foram diagnosticados 456 000 novos casos, o que representa 3% de todos os cancros. O carcinoma de células escamosas corresponde a 60–70% dos casos, enquanto que o adenocarcinoma corresponde a 20–30%. A incidência dos dois principais tipos varia significativamente entre as diferentes regiões geográficas. Regra geral, o carcinoma de células escamosas é mais comum em países em vias de desenvolvimento, enquanto que os adenocarcinomas são mais comuns em países desenvolvidos.

No Brasil, o câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) é o sexto mais freqüente entre os homens e o 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. É o oitavo mais freqüente no mundo e a incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres.

II. 3. Etiologia

A causa da maioria dos casos de câncer de esôfago é desconhecida. Alguns fatores de risco danificam o DNA das células que revestem o interior do órgão.

 O câncer no esôfago pode ser também provocado por fatores como:

  • Consumo exagerado de bebidas alcoólicas e de cigarro;
  • Ingestão de bebidas quentes acima de 65º C como café, chá ou chimarrão, por exemplo;
  • Ingestão de substâncias alcalinas, como cloro utilizado para limpeza que leva ao estreitamento do esôfago;
  • ​Antecedentes de câncer de cabeça ou pescoço.

Além disso, este tipo de câncer é mais comum em pacientes com doenças como tilose, refluxo gastroesofágico ou síndrome de Plummer-Vinson, acalásia ou esôfago de Barrett, por exemplo, sendo que normalmente a irritação do esôfago ocorre devido ao refluxo do suco do estômago ou de bile.

II. 4. Sintomatologia

Nas fases iniciais, os tumores de esôfago costumam ser assintomáticos e não é raro o diagnóstico ocorrer por acaso. Os sintomas costumam aparecer, e são progressivos, quando a doença já está nos estágios mais avançados.

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