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O Resumo Humanistas

Por:   •  27/5/2023  •  Resenha  •  14.145 Palavras (57 Páginas)  •  60 Visualizações

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A ACP COMO PERSPECTIVA ÉTICA:

- Amatuzzi (2010) apresenta a abordagem rogeriana a partir do pressuposto da autonomia em contraposição ao pressuposto determinista. Neste sentido, descreva e explique cada um desses dois pressupostos.

- O que significa dizer que a ACP deve ser definida em termos das atitudes e não comportamentos? Que valores seriam esses? Explique-os

- A ACP deve ser entendida como uma ética ou como uma técnica? Explique

ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO

Considerando que a primeira modalidade de Aconselhamento Psicológico foi a Teoria Traço e Fator, responda:

- Em que consiste essa teoria?

- Qual é o papel do conselheiro dentro desta proposta?

- Qual a principal contribuição dessa teoria para a Psicologia?

Sobre o Aconselhamento Psicológico tal como proposto par Rogers, responda:

- Por que a entrada de Rogers no campo do Aconselhamento promove mudanças significativas

nesta área?

•- Qual é o papel do conselheiro dentro da proposta de Rogers?

- Por que, com Rogers, a distinção entre Psicoterapia e Aconselhamento não é mais uma distinção óbvia?

3-PLANTÃO PSICOLÓGICO

- Por que o Plantão Psicológico enquanto uma modalidade clínica foi desenvolvido no Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) da USP e por que se tomou uma prática Importante em contextos institucionais?

- Qual é a proposta do Plantão Psicológico? Como ele geralmente é estruturado?

4-OFICINAS DE CRIATIVIDADE

- Qual é a proposta de trabalho dentro das Oficinas de Criatividade?

- Qual é o papel do oficineiro nesta modalidade de atendimento?

- Quais os principais recursos utilizados nas Oficinas de Criatividade? Descreva em linhas para que servem cada um deles.

Como os encontros em oficinas costumam ser estruturados?


QUESTÕES COMENTADAS 1} Qual o significado da conceituação de Aconselhamento Psicológico como prática de fronteira? R: A conceituação de Aconselhamento Psicológico como prática de fronteira indica uma qualidade presente desde os tempos inaugurais da área: aquela de desafiar ou afrontar a ordem disciplinar. Assim, historicamente, o Aconselhamento Psicológico pode ser apreendido como prática intersticial por constituir-se entre o modelo médico e a educação e por ser capaz de acolher, num primeiro momento, a ação de vários e diferentes profissionais tais como educadores, psicólogos, assistentes sociais, religiosos, entre outros, configurando-se como área multiprofissional. A atualização da vocação fronteiriça do Aconselhamento Psicológico aponta uma disposição e uma aspiração, nem sempre realizadas ou realizáveis, portanto, um modo de perspectivar o trabalho clínico e educacional a partir de uma posição, instável, que procura articular o instituído e o instituinte; o conhecido e o desconhecido; os saberes psicológicos e os saberes de outras áreas, os saberes populares e o senso comum. Nessa direção, tomam corpo as práticas de atendimento e de ensino que têm como promessa a criação de condições favoráveis à emergência da aprendizagem significativa, nas quais o “especialista” se introduz como facilitador. A aprendizagem significativa refere-se a um tipo de aprendizagem que integra dimensões afetivas e cognitivas, remetendo aos processos de apropriação e atribuição de sentido das experiências de indivíduos, grupos e coletivos.

 2) Qual a participação de Cari Rogers na construção do campo de Aconselhamento Psicológico? R: Rogers, posicionando-se criticamente em relação à teoria traço e fator que havia informado a instituição de um campo profissional de Aconselhamento Psicológico, opera uma espécie de “revolução" nesse campo. Seus escritos e suas propostas d atuação vão propiciar um Aconselhamento Psicológico focali zado na pessoa do cliente, na relação cliente-conselheiro e no processo de aprendizagem significativa e de mudança, em oposição à abordagem psicométrica do problema, do instrumen- * tal de avaliação e dos resultados professada pela teoria traço e f fator. Num certo sentido, Rogers retira o Aconselhamento Psicológico da esfera dos testes e do diagnóstico de habilidades, características de personalidade, motivações e interesses como * base para a formulação de pautas de conduta e escolhas eduI cacionais, vocacionais e profissionais, e o faz ingressar na esfera das relações de cuidado mais próximas de um sentido amplo * de clínica. Ou seja, para ele, crescer ou amadurecer, educar-se e * mudar são processos que requerem facilitação por meio de um ^ conjunto de atitudes e não a direção autoritária das orientações fundamentadas em instrumentos de medidas. Priorizando * a aprendizagem significativa e a mudança, Rogers, ainda, desfaz * os limites e diferenciações entre psicoterapia e Aconselhamento ^ Psicológico e contribui, também, para a legitimação do exercício clínico de psicólogos.

3) Qual o lugar do Plantão Psicológico no campo do Aconselhamento Psicológico? j R; O Plantão Psicológico pode ser pensado como modalidade de prática de Aconselhamento Psicológico. Foi inventado pelos primeiros estudiosos da psicoterapia centrada no cliente em São Paulo, com o propósito de receber a clientela que buscava ajuda psicológica sem recorrer ao psicodiagnóstico e afastando os dispositivos burocrãtico-administrativos dos serviços e consultórios psicológicos, que exigiam, muitas vezes, inscrições, triagens e baterias de testes que criavam um lapso entre o momento em que o cliente fazia o movimento de procurar ajuda e aquele de poder, finalmente, ser escutado. Aos poucos, o Plantão Psicológico foi sendo tematizado como uma abertura para a diversidade, a pluralidade e a singularidade das demandas dirigidas ao atendimento psicológico. Se o Aconselhamento Psicológico é prática de fronteira, no sentido de que ali algo pode se apresentar pela primeira vez sem o peso das divisões disciplinares e das classificações psicopatológicas, o Plantão Psicológico é uma modalidade dessa prática que concretiza, radicalmente, essa abertura para a construção de formas de cuidado que respondam às singularidades daqueles que solicitam ajuda. Valorizando a plasticidade dos encontros, o Plantão Psicológico pode sustentar o diálogo entre saber acadêmico e senso comum, interior e exterior, identidades e alteridades, passado, presente e futuro.

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