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O stress no Trabalho

Por:   •  16/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  262 Visualizações

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O STRESS NO TRABALHO

  1. Introdução

Na origem, o termo stress está associado à noção de aflição, desconforto e adversidade. Aparece também ligado à pressão que sofrem os materiais na construção de pontes e estruturas. Nas ciências, serve para designar um conjunto de reações do organismo a uma sobrecarga de tensão psicológica, particularmente presente no mundo corporativo. Nos anos 80, a Organização Mundial de Saúde percebeu que o problema era tão amplo e ameaçava crescer de tal forma que o classificou como epidemia em potencial. No Brasil, apenas em 1999 o Ministério da Saúde incluiu o item "transtornos mentais e do comportamento" na lista das doenças ligadas ao trabalho, que até então considerava apenas os males causados por motivos físicos, como o contato com chumbo ou a exposição a ruídos excessivos. Entre as novas doenças relacionadas está o stress, oriundo de causas como ritmo de trabalho penoso, desacordo com patrão e colegas de trabalho, ameaça de perda de emprego e má adaptação aos horários de entrada e saída.

O stress já é considerado como um dos problemas de saúde do século XXI. Os seus efeitos são tão negativos para as pessoas, individualmente consideradas, como para as empresas. É impossível evitar, nos dias atuais, por razões de competitividade e dificuldades existentes no mercado, que as empresas não criem situações de pressão emocional.

Os trabalhadores vivem continuamente sob essa pressão, não só no ambiente de trabalho, como na vida em geral. Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os stressores do trabalho e da vida quotidiana. As pessoas, além das habituais responsabilidades ocupacionais, além da alta competitividade exigida pelas empresas, além das necessidades de aprendizagem constante, têm que lidar com os stressores normais da vida em sociedade. É bem possível que todos esses desafios juntos superem os limites adaptativos levando a stress disfuncional.

  1. Justificativa

"Recursos Humanos", ao lado de globalização e produtividade, talvez seja a expressão mais comum quando o assunto é emprego. Basta abrir uma revista dedicada ao mundo corporativo e verificar que reportagens do tipo "como se dar bem numa entrevista" ou "como encontrar o caminho do sucesso" são numerosas. Todas tratam de táticas para se adequar às novas necessidades do mercado, revolucionado pelo conceito de capital humano.

Num ambiente profissional em transformação, a importância da atuação dos profissionais em recursos humanos é crescente e envolve cada vez mais responsabilidades. O RH é responsável pela maximização da produtividade dos empregados, pela resolução de conflitos e deficiências nas relações interpessoais e pelo treinamento constante do quadro de funcionários. Observa-se, portanto, que os recursos humanos são um importante componente do sucesso de uma organização.

Mais do que em qualquer outra área, a competência de um profissional de RH depende de criatividade, perspicácia e sintonia fina com as tendências do mercado.

Da criatividade dependem soluções dinâmicas para o bem-estar do funcionário, e conseqüentemente o aumento da eficiência: são válidos desde relaxamento matutino até massagens e sessões de ginástica nas dependências das empresas. Tudo para combater um dos problemas mais comuns do trabalhador deste fim do milênio: o stress. 

Num momento em que a máxima exploração do mão-de-obra é substituída lentamente por intensos esforços para promover a tranquilidade e o conforto no ambiente de trabalho, num momento em que a constante atualização é vista como imprescindível ao sucesso de uma empresa, não há nada mais valorizado do que aquele profissional com espírito de liderança e criatividade o suficiente para estimular esses mesmos valores em todo o corpo produtivo de uma instituição.

  1. Objetivos

Os riscos psicossociais e o stress relacionado com o trabalho são as questões que maiores desafios apresentam em matéria de segurança e saúde no trabalho. Têm um impacto significativo na saúde de pessoas, organizações e economias nacionais.

Os trabalhadores sofrem de stress quando as exigências inerentes à função excedem a sua capacidade de lhes dar resposta. Além de problemas de saúde mental, os trabalhadores afetados por stress prolongado podem acabar por desenvolver graves problemas de saúde física, como doenças cardiovasculares ou lesões músculo-esqueléticas.

Para a organização, os efeitos negativos incluem um fraco desempenho geral da empresa, aumento do absentismo, "presenteísmo" (trabalhadores que se apresentam ao trabalho doentes e incapazes de funcionar eficazmente) e subida das taxas de acidentes e lesões. Os períodos de absentismo tendem a ser mais longos do que os decorrentes de outras causas e o stress relacionado com o trabalho pode contribuir para um aumento da taxa de reforma antecipada, em particular entre trabalhadores administrativos. Os custos estimados para as empresas e para a sociedade são significativos e chegam aos milhões a nível nacional.

Com a abordagem correta, os riscos psicossociais e o stresse relacionado com o trabalho podem ser prevenidos e geridos com sucesso, independentemente da dimensão ou tipo de empresa. Nesse sentido, podem ser tratados da mesma forma lógica e sistemática que outros riscos de saúde e segurança no local de trabalho.

  1. Quadro Teórico

A capacidade de uma pessoa para suportar o stress tem um limite. O stress prolongado provoca cansaço e tensão ao nível físico e mental, e aumenta o risco de se contraírem problemas de saúde (hipertensão, dores crónicas, exaustão, perda de concentração, ansiedadedepressão, entre outras), pelo que é considerado uma ameaça para a saúde.


Quer as empresas levem ou não em consideração, na sua cultura organizacional, o stress no trabalho e a saúde dos trabalhadores, o que é certo é que estes fatores vão interrelacionar-se com outras vertentes, jogando um papel importante no rendimento, produtividade e desempenho dos trabalhadores. Assim sendo, ou se utiliza este triângulo (saúde, stress e desempenho) para maximizar, ou ele atua ao acaso, eventualmente provocando danos nos trabalhadores e, direta ou indiretamente, nas empresas. O que não se pode é fugir do fato.

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