PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Por: Andrielle Fernanda • 8/5/2017 • Trabalho acadêmico • 2.335 Palavras (10 Páginas) • 465 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Trabalho apresentado como requisito parcial da disciplina Psicologia do desenvolvimento, mediado pela Profª.Tatiane F. Arten, para composição da nota do primeiro Semestre do curso de Pedagogia .
São Paulo
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Alunas: Ras.
Andrielle Fernanda A. da Silva D3707E-7
Analice Batista de Almeida D4413B-8
Leticia Santos Soares D1974B-7
Mércia Marinho Andre D42776-8
Marcia Moralis de Lima D42949-3
São Paulo, 10 de Abril
2017.
INTRODUÇÃO
A Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem faz uma abordagem acerca das principais teorias no que diz respeito à aprendizagem e o desenvolvimento humano. Com o intuito de compreender os aspectos que envolvem a constituição do sujeito e da subjetividade humana. Examinando ainda as influências da linguagem e do pensamento do sujeito sobre o processo de ensino aprendizagem.
A Psicologia do Desenvolvimento Humano procura então descrever quando possível à complexidade das funções psicológicas das crianças: suas reações motoras, emocionais, intelectuais e sociais. Diante disso, o grande desafio da sociedade atual é desenvolver cidadãos críticos e conscientes dos seus direitos e deveres, promovendo uma aprendizagem com princípios éticos e morais baseada no respeito a diversidades independe de crenças, etnias e raças para viver e trabalhar socialmente.
Para Skinner, o homem tem o poder de influenciar, modificar, modelar e controlar o comportamento humano. Assim, este estudo tem por objetivo introduzir o aluno na prática da pesquisa cientifica dos fenômenos do desenvolvimento da criança, articulando a pesquisa e a teoria.
DESENVOLVIMENTO
Oliveira (2011) propõe algumas discussões sobre a teoria de Vygostsky acerca da construção da inteligência do sujeito a partir de sua interação com o meio, pois, este elabora uma análise da capacidade do sujeito em construir e organizar seu conhecimento, apresentando princípios de sujeito e de subjetividade.
Em uma perspectiva Sócio-histórica de Vygostsky, a criança nasce em um universo social e cultural, sendo este meio o seu meio natural. Ao longo do tempo esse meio possibilita a construção de produções culturais e de seres humanos, ou seja, um ambiente significativo. Assim, a criança passa a descobrir seu próprio universo apropriando-se dele entrando em um processo de constituição do sujeito.
Nesse processo, as características individuais (genéticas) herdadas pela criança se tornam insuficientes para garantir o seu desenvolvimento e assim garantir o surgimento das funções superiores, que surgem a partir das reais relações entre os outros seres humanos. Neste sentido, esta teoria parte da concepção de que todo organismo é ativo, e nesta ação estabelece interação entre as condições sociais, que são condições mutáveis, e a base biológica do comportamento humano.
Oliveira (2011) muitos estudiosos indicam que a criança se encontra em uma atividade inteligente mesmo antes do aparecimento da fala. Na perspectiva de Piaget, isso implica na capacidade da criança em usar determinados meios visando determinados fins, por meio de sua coordenação sensório-motora, ou seja, a percepção e os movimentos realizados pela mesma. Para Vygotsky concebia a origem social da consciência, ressaltando a importância da linguagem como aspecto constituinte da consciência.
O surgimento da linguagem, a criança tem acesso aos signos (signos linguísticos) transformando suas atividades práticas, dando origem às formas humanas de atividade. Como se daria então a constituição do “eu” de acordo com estas discussões? O “eu” seria construído a partir da relação com o outro, e neste ínterim, a palavra desempenha a função de contato social. Esta perspectiva da constituição do “eu” leva ao à relação constitutiva Eu-Outro, de significado complexo, porém fundamental na constituição do sujeito.
Nesta perspectiva Molon (1999) com base na teoria de Vygotsky com relação à Subjetividade e constituição do sujeito, afirma que este tem consciência de si (eu) porque tem consciência dos demais (outro), ele é para si o mesmo que os demais são para ele. O sujeito só pode se reconhecer quando é outro para si mesmo. A consciência seria então construída no contato social que o sujeito tem com os outros, mas a consciência é também, um contato social consigo mesmo. Esse contato consigo mesmo é provado pela capacidade de o sujeito estabelecer uma fala silenciosa e uma fala interior.
Então ao fazer a relação com a situação problema neste estudo percebe-se que os pais de Salim incutiram a ideia na criança que eles estão ali para satisfazer todos os seus desejos, trazendo para o âmbito social todas as ações que ocorre dentro do ambiente familiar. Neste direcionamento, Vygotsky (2002) diz que o ser humano não é obra da natureza, nem produto da ação modeladora do meio. Na verdade ele é uma produção social, em que ele participa na condição de sujeito.
Pois, o ser humano é um animal social, de modo que grande parte da sua aprendizagem ocorre a partir das interações sociais, e a aprendizagem se dá pela relação social que se estabelece com as outras pessoas, no âmbito familiar, social e escolar.
O desenvolvimento humano passa, necessariamente pelo outro, portanto, a história de cada uma das funções psíquicas é uma história social. Por isso poderíamos dizer que é por meio dos outros que nos tornamos nós mesmos e esta regra se aplica não só ao indivíduo como um todo, mas também a história de cada função separadamente. Isso também constitui a essência do processo do desenvolvimento cultural traduzido numa forma puramente lógica. O indivíduo torna-se para si o que ele é em si pelo que ele manifesta aos outros. (VIGOTSKI, 1997, p. 105 apud PINO, 2005, p. 66).
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