Problemas psicossociais da infancia brasileira
Por: vanildafri • 24/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.758 Palavras (8 Páginas) • 298 Visualizações
Problemas psicossociais da infancia brasileira
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SUMÁRIO
1. Bases genéticas do desenvolvimento infantil, desenvolvimento do pré-natal ao nascimento, desenvolvimento físico, cognitivo e social em bebês.............................4
2. Atividades elaboradas.............................................................................................8
3. Referências………………………………………………………………………………9
- Bases genéticas do desenvolvimento infantil, desenvolvimento do pré-natal ao nascimento, desenvolvimento físico, cognitivo e social em bebês
A psicologia genética estuda os processos mentais, tais como pensamentos, percepção, memoria, atenção, resolução de problemas e linguagem.
Tendo em vista a obtenção de informações precisas sobre como os processos mentais funcionam e como são aplicadas na vida cotidiana. Assim para entendermos as contribuições da genética, o teórico Henri Wallon voltou- se seus estudos para compreender o psiquismo humano, dedicando sua atenção as crianças, assim ele acreditava que tendo o conhecimento do desenvolvimento era possível ter acesso a gênese dos processos psíquicos. Para ele a analise genética é o método capaz de entender de modo global a totalidade da vida psíquica, partindo do que vem antes da cronologia das transformações por onde o sujeito passa.
Segundo Henri Wallon, o individuo é biologicamente social e a existência dele se dá de acordo entre as sociedades e as exigências do organismo. Assim temos como base os estudos dos genes que se situam, portanto entre os campos das ciências naturais e sociais.
A composição da inteligência é genética e organicamente social, sendo assim sua estrutura orgânica supõe a mediação da cultura para se atualizar.
O objetivo instigado para a educação no âmbito de sua psicologia genética estaria disposto no desenvolvimento da pessoa e não em seu desenvolvimento intelectual.
Essa percentual representa, em última análise, a extensão em que os fatores genéticos contribuem para variações, em um dado traço, entre os membros de uma população.
A gestação começa com a fecundação, que é a fusão de duas células sexuais, masculina e feminina (espermatozóide e óvulo), depois disso ocorre a nidação que é a fixação da nova célula na parede do útero. O desenvolvimento pré natal acontece em três etapas: germinal, embrionária e fetal.
A germinal que é da fecundação ate aproximadamente a 2ª semana de idade gestacional, onde ocorre a divisão e duplicação celular. A fase embrionária, acontece entre a segunda e oitava semana, os órgãos e os principais sistemas do corpo- respiratório, digestivo e nervoso, desenvolve-se rapidamente, e o período fetal acontece em torno da oitava semana com o aparecimento das primeiras células ósseas, durante esse período o feto cresce rapidamente, os órgãos e sistemas do corpo tornam- se mais complexos. A chamada assistência ao pré- natal tem por objetivo evitar problemas para mãe e para o bebê nesse período da gestação e no momento do parto.
Os fetos respiram chutam, viram-se, flexionam o corpo, engolem, cerram os punhos, solução, e sugam os polegares, a mãe pode sentir o feto mexer-se aproximadamente a partir do 4º mês de gestação, o feto de oito meses tem seus movimentos mais limitados devido ao pouco espaço dentro do útero decorrente de seu crescimento, durante esse mês e o próximo desenvolve-se uma camada de gordura sobre o corpo do feto, a qual lhe permitira a ajustar-se a temperatura fora do útero, cerca de uma semana antes de nascer o feto pára de crescer, e após seu nascimento dá continuidade no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. No desenvolvimento físico, formam-se as estruturas, os órgão corporais básicos, inicia-se um rápido crescimento do cérebro. O crescimento físico é o mais acelerado no ciclo de vida. No desenvolvimento cognitivo, são desenvolvidas a capacidade de lembrar e resposta de estímulos sensoriais, e no desenvolvimento psicossocial o feto responde a voz da mãe e tem preferência por ela.
Como o ambiente pré natal é o corpo da mãe, praticamente tudo que acontece sobre seu bem estar, desde a dieta ate o humor pode afetar o crescimento do feto. Estudos apontam que o sentimento de apego de futuras mães aumentou nas últimas quatro décadas, diminuindo assim o número de mortalidade infantil e materna, a tecnologia que possibilita a mãe a ver o feto desde o começo da gravidez talvez as motive a se envolver em condutas de auto cuidado.
O desenvolvimento psicomotor é a mudança contínua do comportamento ao longo do ciclo da vida, provocada pela interação entre as exigências da tarefa motora, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente.
As fases do desenvolvimento físico-motor do bebê de quatro meses à um ano de idade:
4º mês: levanta a cabeça e a mantém equilibrada, ela consegue sustentar sua cabeça por vários minutos e olhar ao redor, as mãos já ficam abertas e ela gosta de brincar com seus dedos, aí inicia-se a fase de levar tudo à boca. Além de chorar, sabe sorrir e dar risadas, quando está satisfeita, seu padrão de sono torna-se mais definido e ela passa a dormir mais durante a noite.
5º mês: lambe, morde e chupa tudo o que estiver em seu alcance.
6º mês: estica os braços para ganhar colo, segura objetos com as duas mãos, come a primeira papinha.
7º mês: A criança começa a se sentar, sozinha ou apoiada no encosto de uma cadeira, mostrando certa independência. Já é capaz de levar seu pé à boca e rolar-se sobre si mesma. As mãos estão mais ágeis, permitindo segurar brinquedos e chocalhos. Os primeiros dentes de leite aparecem
8º mês: está pronto para engatinhar, olha para quem o chama pelo nome.
9º mês: os dedos funcionam como pinça para pegar objetos pequenos, bate palmas e dá tchau.
10º mês: aponta com o dedo indicador, está mais independente, é capaz de ficar em pé, engatinhar e ensaiar pequenos passos, se tiver algum apoio. A coordenação das mãos está bem mais desenvolvida.
11º mês: tenta ficar de pé encostando-se às paredes e apoiado em móveis.
12º mês (1 ano): começa a andar com ajuda, consegue pegar pequenos pedaços de alimento e comer sozinha. É capaz de segurar uma colher nas refeições.
Ao aprender a andar, a criança liberta as mãos para outras descobertas e aprendizagens.
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