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RESENHA:A Constituição Dos Laços Na Família Em Tempos De Individualismo

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Por:   •  4/6/2014  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  620 Visualizações

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RESENHA

PASSOS, Maria Consuelo. A constituição dos laços na família em tempos de individualismo. MENTAL – Revista de Saúde Mental e Subjetividade da UNIPAC, ano 5, n. 9, Universidade Antônio Prudente, Barbacena, nov. 2007. p. 117-130.

Sobre o Autor: Maria Consuelo Passos é doutora em psicologia Social pela PUC , de São Paulo, pesquisadora de família e desenvolvimento humano, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade São Marcos em São Paulo. Psicóloga e psicanalista.

Apresentação:

Inicialmente o texto contextualiza a realidade onde está inserida a família. O mundo dominado por questões econômicas, culturais e sociais, movido pela questão da informação e da aceleração da tecnologia. Destacando assim a importância da concepção de família e sua referencia tida como básica na construção das relações humanas. O texto faz uma reflexão sobre algumas contingências que marcam a dinâmica de configuração dos laços afetivos no espaço da família, analisando a origem dos demais laços sociais, buscando compreender sua inserção em um tempo no qual proliferam o individualismo, desamparo e dispersão nas relações humanas. Existe atualmente um jogo entre as pessoas, onde surge uma contradição, pois cada um está voltado para si, mas ao mesmo tempo se sujeita ao outro na busca de afirmar sua individualidade. E é nessa armadilha que percebemos a ausência dos laços e da humanização, sem referências que nos oriente a uma nova visão de vinculação com o outro.

Ideias Principais e considerações do autor(a):

1) Sobre a Constituição dos Laços

Neste tópico, o autor comenta que à existência da família sofreu modificações e novos padrões sociais surgiram decorrentes da evolução do próprio homem e do conceito de liberdade individual. Segundo o texto, a família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. As famílias como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente.

2) Individualismo e Laços

Neste tópico a autora analisa a questão do avanço do individualismo e a família diante das mudanças ocorridas na sociedade atual. Esta doutrina põe sua ênfase sobre as ações e vontades do indivíduo em detrimento do grupo. Nada mais verdadeiro do que o que ocorre com a sociedade moderna. O individualismo salienta a pessoa, valoriza o indivíduo, e o aponta como a realidade mais essencial de todas as coisas, aquilo que se deve, sobretudo, valorizar, mostrando que o indivíduo é o valor mais elevado. A família constitui um recurso para a pessoa, nos mais diversos aspectos de sua existência.

3) Repercussões nas novas Famílias

Conforme o texto a autora sustenta a idéia que não há sujeito se não há um outro para reconhecê-lo. Esta afirmação merece uma um olhar mais cuidadoso, pois, não se trata apenas da presença de um outro, mas das qualidades que ele apresenta como elemento intersubjetivo e complementar

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