Resenha Do Filme Dá Pra Fazer
Trabalho Escolar: Resenha Do Filme Dá Pra Fazer. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: linsgustavo • 25/3/2015 • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 8.364 Visualizações
Dá Pra fazer (Si Puo Fare). Direção de Giulio Manfredonia. Produção de Federico Boldrini Parravicini (executiva); Andrea Rizzoli Jr.; Angelo Rizzoli Jr. Rizzoli Film, Warner Bros, 2008. 1º DVD (110 minutos), colorido. 7,6.
Resenha:
O filme se passa em um hospital na Itália após o movimento anti-manicomial e retrata conceitos que ainda estavam enraizados sobre a loucura, doença mental e etc. O diretor do hospital acreditava que os internos não poderiam melhorar, que a postura do Sr. Nello em coloca-los para trabalhar seria em vão (nesse sentido, trabalhar em algo mais complexo, pois, eles já realizavam tarefas mais simples como, colar selos e etiquetar preços), deveriam estar sempre sob efeito de medicamentos – eles (internos) também acham isso, numa crise de fúria de um deles, onde acaba por dar um soco no Sr. Nello, eles dizem: para ataque de raiva é só 10mg de Seranase; uma visão claramente institucionalizada de um (antigo) hospital psiquiátrico – inclusive dos próprios funcionários e dos pacientes.
No início uma frase chama muita atenção, foi dita por um dos internos, “somos loucos, não somos estúpidos”, mostrando esse papel institucionalizado, no qual eles mesmo já se consideram nesse papel (estático) e ainda assim evidenciam que tem consciência do que se passa. A frase foi dita em relação ao trabalho que realizavam colando selos, segundo o diretor eles não sabiam fazer tal atividade, porém eles colavam de modo a fazer um desenho em movimento, nesse momento o Sr. Nello conversa e apresenta a ideia de expandir esse trabalho.
Assim como na revolução francesa e seus princípios de igualdade, liberdade e fraternidade. Ele inicialmente reunindo toda a cooperativa e lhes dando autonomia para decidir no que e como irão trabalhar, a divisão dos cargos de acordo com a melhor habilidade de cada um (tornam-se “especialistas”). “Os sócios da cooperativa que decidem, isto é, vocês”, agora eles tem a posição de sócios e tem os mesmo direitos. No seu primeiro trabalho que não foi totalmente bem sucedido foi dito, “A culpa numa cooperativa é dividida, assim como o dinheiro”, incentivando ainda mais o trabalho e reconhecendo a importância da produção, ao contrário do diretor que os depreciou por naquele momento não conseguir ter desenvolvido o trabalho tão bem. Sr. Nello continua a incentivá-los lhes dando mais autonomia ainda, precisa se ausentar e deixa um deles liderando a equipe em um trabalho, outro ponto de destaque é que quando o material acaba eles se reúnem e tentam viabilizar maneiras de conseguir mais, com diversas sugestões e ao final eles utilizam o material que restou e fazem um mosaico (tal como fazem com a comida no início do filme) – que a priori é criticado pelo Sr. Nello por não terem seguido o pedido e a posteriori torna-se o principal empreendimento da cooperativa.
Um funcionário do hospital questiona o saber médico, sugerindo que a doença mental poderia ser uma invenção deles e também que o tratamento ao ar livre ajudaria muito mais na recuperação deles; também citou a expansão do número de sócios, antes 10 e que poderiam tornar-se 200. Eles (homens) já indo muito bem no trabalho, começam a reivindicar outras necessidades além do dinheiro, a sexual, já entra com outra quebra de paradigma, onde popularmente acham que a doença mental, os idosos, etc. não tem uma sexualidade ativa, estão enganados; a do lazer, vão a um campo e jogam futebol. Eles vão até um prostibulo e se satisfazem, voltam muito alegres. Em contrapartida as mulheres não comentaram suas as suas vontades nesse sentido.
É solicitado ao diretor do hospital que reduza as doses de remédio para que eles possam produzir mais, já que provaram que são capazes de realizar as tarefas e o pedido é acatado. Nesse período, um dos sócios na realização de
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