T.D.A.H (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade)
Artigo: T.D.A.H (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mioctaviano • 31/5/2014 • Artigo • 998 Palavras (4 Páginas) • 408 Visualizações
T.D.A.H
(Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade)
Há uma grande variedade de níveis do TDAH, e costuma ser diferente em cada tipo de pessoa, tendo a ver principalmente com as características e a personalidade que é desenvolvida pelas mesmas. O TDAH, ao contrario do que pensam, é possível ser controlado e adaptado de acordo com cada situação, mas não é possível fazer com que ele desapareça conforme os anos, mas sim que ele se modifique, como por exemplo, na vida adulta, a hiperatividade se esconde, dando espaço a uma energia nervosa, e uma inquietação cognitiva, permanecendo a impulsividade. Quando falamos de hiperatividade, nos referimos a uma quantidade excessiva de atividade motora ou verbal, tendo como parâmetro a idade, que é levado muito em conta.
Sendo assim, é possível dividir o TDAH em quatro níveis:
• Tipo I – Predominante: As crianças são dóceis e fáceis de lidar, porém há uma dificuldade excessiva na aprendizagem, obstruindo que a criança mostre e desenvolva seu potencial de uma forma maior e melhor.
Alguns sintomas: Dificuldade em manter atenção; distrai-se com facilidade (“vive no mundo da lua”); não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado; dificuldade na organização causando perdas de objetos e facilidade em esquecer o que aprende ou o que se é falado.
• Tipo II – Hiperativo e Impulsivo:
Não é demonstrado dificuldades no aprendizado pela criança em seus primeiros anos escolar, porém a partir dos 10 anos se torna mais visível, onde a criança desenvolve um padrão de comportamento disfuncional, ou seja, há principalmente dificuldades em seguir regras, tumultua o ambiente que está principalmente o escolar.
Alguns sintomas: Dificuldade em permanecer parados ou sentados; correm sem destino e sobem excessivamente nas coisas; dificuldade em engajar em alguma atividade, dificultando o término da mesma; falta de paciência e dificuldade em esperar sua vez (filas e brincadeiras).
• Tipo III – Combinado: Diagnosticado geralmente aos 5 anos, a criança apresenta falta de atenção contínua, hiperatividade e impulsividade. Possui o maior prejuízo no funcionamento global, e quando comparado aos outros 02 tipos é o que mostra um maior número de comorbidades.
Alguns sintomas: Início precoce; persistência do comportamento há pelo menos seis meses; freqüência e gravidade maiores em relação a crianças da mesma idade e tem que estar presente (se dividir) em dois ambientes.
• Tipo IV – Inespecífico: Não é apresentado pela criança o numero de sintomas suficientes para serem classificados aos tipos acima, porém há alguns sintomas presentes que prejudica o desempenho na vida escolar, familiar e profissional, onde o critério passa a ser mais dimensional do que quantitativo.
Alguns sintomas: (Citados por médicos) Baixa auto-estima; depressões freqüentes; dificuldades em relacionar com outras crianças; caligrafia de difícil entendimento e mudanças de interesse repentinas.
POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS, TRATAMENTOS E ORIENTAÇÕES ACADÊMICAS PARA O T.D.A.H.
Não existe exame para diagnosticar o T.D.A.H segundo o Dr. Keith Conners*, por isso o diagnóstico é um processo de múltiplas facetas e de avaliação ampla. Os sintomas vão surgindo de acordo com a idade, e é preciso estar atento a presença deles que são concomitantes a outros transtornos também, causando a comorbidades.
O mais recomendável é fazer um histórico clinico detalhado e desenvolvi-mental, incluindo dados dos pais, professores e adultos que estão presentes no cotidiano da criança. O tratamento dos portadores da síndrome é como qualquer outro tipo de doença que merece receber um tratamento diferencial de acordo com seu caso. Sendo assim o tratamento supõe a intervenção de uma psicóloga, pedagoga e médica, além do que recomendam aos pais, para que ajudam em novas técnicas de mudanças de comportamentos, podendo ter um maior controle sobre criança, evitando as crises.
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