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TRABALHO DE PSICOTERAPIA BREVE NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE

Por:   •  6/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  858 Palavras (4 Páginas)  •  715 Visualizações

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TRABALHO DE PSICOTERAPIA BREVE

NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE

TRABALHO DE PSICOTERAPIA BREVE:

SOLICITO PARA QUE FAÇAM PESQUISA SOBRE OS NIVEIS DE ATENÇAO Á SAÚDE, IDENTIFICANDO QUANTOS E QUAIS NIVEIS EXISTEM, COM SUAS CARACTERÍSTICAS; NA SEUQENCIA IDENTIFICAR EM QUE NIVEL O CLIENTE ATENDIDO POR NÓS, NA CLÍNICA, ESTÁ INSERIDO.”

Os Níveis de Atenção à Saúde são, na maioria das pesquisas, três. Mas podemos acrescentar o quarto nível que começa a ter destaque junto aos outros em uso.

NÍVEL PRIMÁRIO: A atenção Primária à Saúde organiza os serviços oferecidos sendo uma forma de integrar os mesmos visando as necessidades da população. “Esse enfoque está em consonância com as diretrizes do SUS e tem como valores a busca por um sistema de saúde voltado a enfatizar a equidade social, a corresponsabilidade entre população e setor público, a solidariedade e um conceito de saúde amplo (BRASIL, 2006; TAKEDA, 2004)”. Em suma, é a porta de entrada no sistema de Saúde. Responde por cerca de 85% das necessidades pois oferece serviços preventivos, curativos, reabilitadores e pode integrar cuidados quando necessário. Tem diferenças da secundária e da terciária pois atende as demandas mais simples e em fases iniciais a serem definidas.

NÍVEL SECUNDÁRIO: Nesse nível os serviços oferecidos são de nível ambulatorial e hospitalar, sendo este o intermediário entre os níveis primário e terciário. Temos serviços médicos especializados sendo terapêuticos e de apoio diagnóstico, e ainda emergências e urgências.

NÍVEL TERCIÁRIO: Aqui temos serviços hospitalares e ambulatoriais especializados. Então os grandes hospitais com tecnologia de maior complexidade e atendimentos que são referência para outros sistemas, serviços e programas em saúde.  “As áreas hospitalares que compõem o atendimento de grande complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS) estão organizadas para a realização de procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo). A atenção terciária envolve também a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas). Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais.”

QUARTO NÍVEL: Surgiu através de uma proposta do médico belga Jamoulle, para sintetizar vários critérios e propostas para medicalização e intervenção terapêuticas e diagnóstica. Destarte, podemos afirmar que a prevenção quaternária é detectar pacientes com risco de tratamentos excessivos para dentro de uma postura ética propor alternativas para evitar novas intervenções. Para atender exigências éticas, filosóficas e técnicas suas práticas exigem o domínio de uma série de técnicas geralmente pouco conhecidas na classe médica, além da relação médico-paciente, a “arte de curar”. Desenvolvida por um médico da família e comunidade, pode-se resgatar a antiga medicina onde o médico pode cuidar de um conjunto de pessoas por um longo período de tempo e com várias demandas.

“A conceituação de prevenção quaternária foi proposta no contexto clássico dos três níveis de prevenção de Leavel & Clark 10, que classificava a prevenção em primária, secundária e terciária. Jamoule 7 propôs a prevenção quaternária como um quarto e último tipo de prevenção, não relacionada ao risco de doenças e sim ao risco de adoecimento iatrogênico, ao excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. Similarmente, para Gérvas 9, é prevenção quaternária a ação que atenua ou evita as consequências do intervencionismo médico excessivo que implica atividades médicas desnecessárias.” Outrossim, esta deve estar em paralelo com a atividade clínica e oferece uma maior qualidade tanto da atividade do profissional envolvido como em relação aos recursos utilizados.

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