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Tanatologia – Lidando Com A Finitude Existencial

Por:   •  26/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  7.746 Palavras (31 Páginas)  •  25 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS

CURSO DE PSICOLOGIA

CASSIANO LEME FIGUEIRA

ISMAEL NASCIMENTO

MARCUS VINÍCIUS ARIOZO

TANATOLOGIA – LIDANDO COM A FINITUDE EXISTENCIAL

Pesquisa bibliográfica apresentada à disciplina “Projeto Integrador”, do Curso de Psicologia, como requisito parcial ao desenvolvimento da disciplina.

Docente: Luciano Ferreira Rodrigues Filho

OURINHOS/SP

2021


CASSIANO LEME FIGUEIRA

ISMAEL NASCIMENTO

MARCUS VINÍCIUS ARIOZO

TANATOLOGIA – LIDANDO COM A FINITUDE EXISTENCIAL

OURINHOS/SP

2021


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

OBJETIVOS        4

Objetivo Geral        4

Objetivos Específicos        4

JUSTIFICATIVA        5

METODOLOGIA        6

DESENVOLVIMENTO        6

Perspectiva da idade perante a morte        6

O que de fato influencia na questão de aceitar ou não a morte?        8

Como as pessoas lidam com o luto em nosso século.        10

A importância de falar sobre a morte        10

Benção ou maldição?        11

A contextualização da morte através dos séculos        12

Atendimento psicológico à família enlutada        15

Morte e ciência psicológica.        17

A relação dos idosos com a morte        19

Estágios psicológicos diante do luto        21

Sugestões de procedimentos para o psicólogo em seu atendimento        21

MÉTODO        22

CRONOGRAMA        22

CONSIDERAÇÕES FINAIS        23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        23

INTRODUÇÃO

A negação da morte é um assunto bastante discutido e presente no seio da maioria das sociedades e culturas mundiais, valendo frisar que muitos livros já trataram sobre essa delicada temática. Nota-se uma evidente inabilidade e um gigantesco pavor quando os sujeitos se debruçam sobre a questão da finitude existencial. Este despreparo a respeito do tema se reflete principalmente quando vivenciamos a morte de perto, então nos conscientizamos da nossa mortalidade, o que consequentemente acarreta em angústia e crise existencial por antecipação.

A pós-modernidade, repleta de novas tecnologias e avanços científicos, semeou nos indivíduos uma ousada esperança: a extirpação da morte e a eterna juventude. Entretanto, a única certeza absoluta que temos na vida é a morte, pois a mesma é e sempre foi inevitável, inegociável e inflexível. Tendo em vista esses fatos apresentados, faz-se urgente e necessária a compreensão sobre nossa finitude existencial com o objetivo de destacar que a morte é natural e consequência da vida. Para aqueles que, com um grande medo e receio da morte desenvolveram quadros patológicos é demasiadamente importante a intervenção de um psicoterapeuta pois, em meio à angústia, o medo, a ansiedade que surgem perante à ciência excepcionalmente humana de sua breve existência deixam de viver a vida, fenômeno conhecido como “morte em vida” pela comunidade de tanatólogos, isto é, cientistas que dedicam ao estudo da morte.

OBJETIVOS

        Objetivo Geral

  • Identificar como as pessoas lidam com o reconhecimento de sua breve existência e, a partir disso, intervir com a psicologia nos indivíduos que apresentarem quadros psicopatológicos.

Objetivos Específicos

  • Discutir acerca da importância da atuação do psicólogo a fim de intervir nos quadros psicopatológicos que, relacionados à morte, o indivíduo deixe de viver sua vida.
  • Discutir sobre a importância da explanação e da educação para a morte.

JUSTIFICATIVA

A morte ainda é um grande tabu na maioria das sociedades e culturas globais, muitos preferem não comentar sobre e vivem suas vidas sem a plena lucidez da finitude humana. Além disso, o conceito sobre a morte vem passando por uma constante mudança através dos séculos porque até hoje não existe exatamente uma única definição sobre o que a morte é pois cada região e cultura tem sua perspectiva e, além do mais, fatores socioeconômicos e de época contribuem para a influencia do significado que a morte traz. Atualmente no século XXI, aqui no Ocidente, a concepção de morte que temos é vergonhosa, improdutiva, que deve ser escamoteada, isto é, encobertada, escondida. Isso acontece devido ao sistema capitalista que impõe que a vida é sinônimo de produção, além de monopolizar o atestado de óbito a uma única profissão, a dos médicos.

Sabe-se que no mundo Ocidental a morte é vista majoritariamente como uma tragédia amedrontadora e antinatural. Essa decadente estrutura sociocultural interfere diretamente no modo como os próprios sujeitos enxergam a morte. A boa preparação psicológica para a morte está escassa atualmente e nem mesmo a religião consegue suprir esse papel com êxito. Muitas pessoas estão encontrando formas precárias de lidar com suas perdas e as dúvidas e incertezas defronte ao desconhecido agravam esse medo. A sociedade precisa compulsoriamente entrar em contato com a morte ao invés de nadar contra as fortes correntezas do inevitável. Tendo em vista tal demanda, o interesse pelo tema surgiu na necessidade de destacar a notoriedade do tema, a morte é uma etapa de desenvolvimento. Para quem partir desse mundo, vai habitar no plano espiritual de sua crença e, para quem fica, é uma eterna saudade do falecido até o momento em que chega a sua hora de partir desse mundo para o outro.

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