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Teoria Do Envelhecimento

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Por:   •  24/9/2014  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  1.237 Visualizações

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Teoria do envelhecimento

Desde a Antiguidade, a atenção dos pensadores e dos povos voltou-se para temas como causas de envelhecimento, como prolongar a vida, a busca de processos de rejuvenescimento (a fonte da eterna juventude). Muitos autores consideraram a velhice uma enfermidade crônica comum a todos os humanos. Para Aristóteles, por exemplo, a velhice era como “uma doença natural”, e Sêneca afirmava que era uma doença incurável.

Henry Ey opõe-se à relação idoso-enfermo. Distingue a senescência ou envelhecimento da senilidade ou decadência das funções psicofisiológicas, que é sua expressão patológica. Considerando a senilidade não só como a mera aceleração do processo de envelhecimento, mas também como um envelhecer diferente e anormal.

Assim como a velhice já foi comparada à enfermidade, é comum algum tipo de analogia entre a criança e o idoso. A velhice levaria a uma situação mental semelhante à da infância, como os romanos dizia: a senectude é outra infância. Romano Guardini Considera Muito superficial a analogia entre a infância e a velhice, que dá a esta o nome de senda infância. A criança é mais frágil e menos capaz de defender-se por si mesma. Além disso, são idades totalmente diferentes: por um lado, enquanto em uma predomina o crescimento e o futuro, na outra prima a decadência; por outro, o esforço vital tende a conservar o já existente e a retardar o processo de deterioração.

Na atualidade, as teorias genéticas afirmam que o ciclo vital, seja de uma célula ou organismo, é geneticamente determinado. Os genes contem a informação ou o programa que determina o processo de envelhecimento, de modo semelhante ao que determina a cor dos olhos ou dos cabelos. Para outras teorias genéticas como a da mutação somática, o envelhecimento seria o produto do acúmulo gradual de células modificadas, que não funcionam normalmente.

Segundo outras teorias biológicas (não genéticas), envelhecimento é produto do acúmulo progressivo de elementos tóxicos em células e órgãos, que acabam por interferir na função destes.

E. Cummings e W. H. Henry formularam, em 1961, a teoria do desapego, afastamento ou desligamento, segundo a qual, à medida que o ser humano envelhece,ocorre uma diminuição do interesse vital por atividades e objetos que o cercam e que esse é um processo normal, desejado pelo idoso, que aceita e sente necessidade de abandonar os papéis, atividades e funções próprias da idade adulta. O declínio das atividades sensoriais e musculares leva ao afastamento sistemático do contato e da interação social, reduzindo-se, assim, a possibilidade de que tais relações sejam geradoras de angústia, pois se evitam as situações conflitivas, em especial com as gerações mais jovens. Robert Havighurst foi um dos principais críticos da teoria do afastamento. Ele afirma que, quando mais o individuo se mantém ativo, maiores suas possibilidades de um envelhecimento adequado.

Os autores norte-americanos Streib e Scheneider formularam a teoria dos novos paéis, que se situa a meio caminho entre a do desapego e a da atividade. Eles reconhecem a diminuição das atividades sociais com a idade e o desejo concomitante da pessoa de permanecer ativa e plenamente “ligada” o máximo possível.

Segunda a teoria da continuidade, o ser humano envelhece da mesma forma que viveu,

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