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Teorias Humanistas

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Por:   •  20/11/2013  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  786 Visualizações

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O movimento fenomenológico teve como percursor Edmund Husserl e foi a partir de suas fundamentações que se formou a fenomenologia, como forma de acesso ao conhecimento do mundo, caracterizada por pensadores de várias áreas que procuram conhecer seus objetos de estudo a partir de uma nova atitude, que é a “atitude fenomenológica”

A atitude fenomenológica é um dos princípios fundamentais da fenomenologia, não somente como forma de acesso ao mundo ou forma de pesquisa para compreender o objeto.

A história da fenomenologia teve inicio no final do século XIX e está ligada a três nomes especificamente: Franz Bretano, Karl Stumf e Edmund Husserl.

Mas foi a concepção de Husserl que iniciou o movimento fenomenológico. A partir da noção de consciência de Bretano que Husserl iniciou sua busca pelo que deu o nome de “ciência eidética”.

Sua obra até os dias de hoje não foi completamente publicada, pois ele tinha paixão pela exatidão.

Husserl guardou de Bretano a distinção de fenômenos psíquicos e físicos. Esses fenômenos constituem o seu conhecimento fundamental, podendo atingir o concreto e o mundo da consciência, até então visto como algo vago.

Foi a partir dos estudos de Stumf que um novo grupo de pesquisadores se formou e ficou conhecido como Escola de Würzburg, que posteriormente deu origem a Universidade de Berlim.

Stumf a partir da influência de Bretano estabeleceu uma distinção entre fenômenos- sons, cores, imagens e funções mentais. E indicou esse estudo como fenomenologia.

O primeiro movimento de Husserl foi uma crítica do psicologismo realizada nas “Investigações Logicas”, publicada em 1900. A critica então é feita ao naturalismo positivista que queria aplicar métodos das ciências naturais.

Essa busca conduz Husserl a “redução fenomenológica” ou epoché, isto é, por entre parêntese os pré- conceitos os pre- juízos característicos da “atitude natural”. Isto expressa que não devemos partir de “verdades” estabelecidas, de que não devemos utiliza- las como ponto de partida para um uso filosófico. É essa vivência imediata da consciência, tomada como ato intencional que usa um objeto que Husserl adotou como ponto de partida para discutir a questão do conhecimento.

A relação entre sujeito-objeto passa a ser tomada de outra perspectiva, não mais como uma dualidade, mas sim como uma relação, e a é a forma de acesso ao fundamento(consciência), que não é nem o homem, nem o mundo, mas o acordo entre ambos.

O movimento fenomenológico toma dimensão a partir dos círculos de alunos e pesquisadores que foram compostos ao longo da carreira de Husserl. Esses círculos ficaram conhecidos como Circulo de Göttingen e Circulo de Munique.

Husserl vai para Freiburg em 1916 e la fica ate se aposentar em 1928. Nesse momento, em meio as turbulências sociais, o pensamento existencialista aproxima se da fenomenologia e vai compor uma visão diferenciada, mas não distanciada da fenomenologia husserliana.

“A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás e só pode ser vivida olhando-se para frente”

S.A.Kierkegaard.

Os autores do existencialismo são caracterizados pela inquietação com a ação e consciência do problema da escolha na existência humana. Alguns deles negaram fazer parte deste “movimento” porque não reconheciam neste termo o seu pensamento. O termo foi apropriado pela mídia no final dos anos de 1940 para designar aspectos sociais da vida francesa.

“Minha filosofia, declara Jean Paul Sartre, é a filosofia da existência. O existencialismo eu não sei o que é.”

Ainda hoje existe uma discussão ligada ao uso do termo dificultando uma definição do existencialismo. O que une os pensadores e nisso todos

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