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A MICROFÍSICA DO PODER

Por:   •  15/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  176 Visualizações

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FACULDADE DO BAIXO PARNAÍBA – FAP

SERVIÇO SOCIAL – 3º período

THALYTA DE ARAUJO SOUSA

MICROFÍSICA DO PODER – (MICHEL FOUCAULT)

Capítulo XII: Soberania e Disciplina

Chapadinha – MA

2017

THALYTA DE ARAUJO SOUSA

MICROFÍSICA DO PODER – (MICHEL FOUCAULT)

Capítulo XII: Soberania e Disciplina

Resumo entregue à disciplina de Ciência Politica e Serviço Social, da Faculdade do Baixo Parnaíba-FAP, para a obtenção de nota do 1ª crédito.

Docente: Sergio Muniz

Chapadinha - MA

2017

RESUMO

Em uma primeira reflexão, observa-se que, Foucault faz uma breve analise de como o poder chega a ser exercido, e o distingue de duas maneiras: através das regras de direito e posteriormente pelo efeito da verdade.  O filosofo contemporâneo chega então a formar uma tríade (poder, direito, verdade), para uma melhor compreensão do “como” do poder.

Afirma então que dentro de nossa sociedade existem relações múltiplas de poder, e que essa relação só pode ser estabelecida através de um funcionamento de discurso. Retrata, no entanto, que a verdade é o canal de tudo, pois o poder não para de interroga-la, indaga-la, a fim de recompensá-la. Visando essa justificativa, do como do poder, é possível observar um trajeto desde a idade média, onde era encontrado o poder da soberania somente ao rei, até a idade moderna, pela transição ao capitalismo, e onde esse termo de “soberania” se altera para “dominação”, por dominação o autor, sugere não somente a dominação de um “rei”, sobre os vassalos, mas toda e qualquer forma de dominação súdita.

São identificadas no texto cinco precauções metodológicas, a as quais o autor menciona como forma de compreender a dominação e sujeição, que para ele devem aparecer no lugar da soberania e obediência, as quais os indivíduos são submetidos. Na primeira precaução, o autor profere que o poder deve ser estudado nas extremidades, não no centro. Na segunda precaução, é mencionado o Leviatã, de Thomas Hobbes, que é tido como um referencial para o estudo do poder e da politica, um livro construído de individualidades estatais. Foucault, porém repudia ao livro, pois acredita, no entanto que em vez de formular um problema da alma central, devemos estudar os corpos constituídos como sujeitos pelo efeito do poder. Na terceira precaução, Foucault analisa e propõe que o poder tende a circular, nunca se encontra centrado na mão de um ou uns. Na quarta precaução, é proposta uma analise de como o individuo chega ao poder, partindo de mecanismos não centrais, mas de mecanismos globais. Na quinta e ultima precaução, o autor enaltece a base da ideologia, que para ele são instrumentos que acumularão o saber e ajudarão na formação do individuo.

Conclui-se, que do inicio ao fim do capitulo, Foucault, utiliza de diversas artimanhas para nos explicar o “como” do poder, desde a idade media, a idade moderna, através dos seus diversos instrumentos, como: a soberania e a disciplina. Contudo, o filosofo contemporâneo certifica, que o que tudo se tornaria mais justo no que ele chamaria de “sociedade de normalização”, sendo assim o poder em nosso país, não continuaria centralizado nas mãos de uma pequena  parte da sociedade, a qual utiliza de diversos artifícios para manipulação da sociedade, inviabilizando assim sua ascensão intelectual.

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