A Trajetória do serviço social do no brasil
Por: carol_12345 • 6/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.650 Palavras (7 Páginas) • 320 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
a Trajetória do serviço social do no brasil – Capítulo II
resenha crítica
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2011
a TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL CAPÍTULO ii
Resenha Crítica
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o Portfólio Individual.
Orientadores: Adarly Rosana Goes, Sérgio de Goes Barboza, Lisneia Rampazzo, Márcia Bastos
2011
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ….............................................................................................. 3
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................... 4
3 CONCLUSÃO.................................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS................................................................................................. 9
1 INTRODUÇÃO
Esta resenha crítica terá como base o texto “A Trajetória do Serviço Social no Brasil”, que está no livro “Legitimidade Popular e Poder Público” de Raquel Raichelis.
Os principais objetivos são entender da melhor maneira a questão social no Brasil e o surgimento do Serviço Social, profissão esta, que teve início com a causa assistencialista e imediatista e também como uma forma de exercer o controle social.
2 DESENVOLVIMENTO
Capitulo II – A Trajetória do Serviço Social no Brasil
RAICHELIS, Raquel. Legitimidade Popular e Poder Público. São Paulo. Cortez. 1988.
O serviço social, tem como raízes o assistencialismo feito pela Igreja Católica, mas só passa a ser reconhecido a profissão do serviço social quando a instituição toma papel ativo na questão social a partir da segunda metade da década de 20.
A partir da segunda metade da década de 30 que a Igreja resolve interferir efetivamente.
O processo industrial, intensifica a “questão social”, o que gera interesses antagônicos aos dos operários, que se tornam mais solidários entre si e tem suas reclamações e protestos vistos insustentáveis aos olhos da burguesia, pois vai contra os interesses destes, vendo o proletariado e suas reivindicações como ameças. E neste momento o Estado cria leis que dão ênfase a causa social, o que causa uma grande contradição social.
Surge na década de 30 o serviço social do chamado movimento católico leigo, vinculado a partir de iniciativas femininas. Onde surgiu a primeira escola de serviço social em 1936, um pouco antes da ditadura que implanta o Estado Novo, nesta época a repressão aos movimentos operários e populares, acalçam níveis insustentáveis. O serviço social surge nessa época como forma de “controle social”, não mais voltado a políticas paliativas e assistencialistas e sim em ações preventivas, tentando minimizar a devastação do capitalismo e do crescimento populacional.
Essa prática preventiva, faz parte do processo mais amplo da da intervenção da igreja, que tem como objetivo, mostrar ao Estado, que ele não é dono exclusivo da “questão social”, tendo posições de influência neste, e, como principal objetivo atuar dentro do proletariado, salvando a família da degradação moral e física, evitando que possam adquirir outras ideologias. Esta ideia conservadorista profunda é inspirada por correntes de pensamento européias, que visam principalmente, manter afastados do proletariado, considerado classe inferior em vista da classe burguesa (superior), pensamentos comunistas, anarquistas, socialistas, presentes na época o que se mostra de maneira mais explícita na segunda metade da década de 30, onde nota-se certa simbiose, entre as ações do serviço social católico e da burguesia, onde Vargas criava leis rígidas e a Igreja (como parte da burguesia) acreditava que era preciso um estado forte, para evitar exageros dos populares.
A partir das leis sociais criadas nesse período, principalmente ligadas aos movimentos sindicais e leis trabalhistas, fica o Estado então como benfeitor. Bem como, a criação da profissão de serviço social não é a partir das classes proletárias e sim como uma forma de estabelecer o controle social, o que garante que a ordem seja mantida e a população esteja controlada, ou seja, um paradoxo que acompanha a profissão desde o início, uma profissão criada para as classes pobres, porém, criada e mantida pelos “donos do poder” para que tudo continue em seu lugar, o que também, mantém a profissão constantemente vinculada ao Estado ou instituições privadas, mesmo sendo chamada de profissão liberal. O profissional em serviço social, mesmo que mais apurado tecnicamente devido ao crescimento junto com o capitalismo, ainda não consegue se libertar das políticas assistencialistas e da posições de ajuda, presentes até hoje, por parte de alguns, na profissão.
Nesta época, surgem mais escolas de serviço social, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que ainda com a influência européia, mantém a ideia de “ajustamento”, porém, tem fim o princípio “curativo” e se transforma e diagnóstico e tratamento, assim, problemas econômicos, passaram a ser problemas morais e ocultando as causas reais dos ditos problemas sociais. Onde, o proletário, parecia merecer onde estava pela ignorância, só precisava se ajustar a esta condição, esta, que sente mudança apenas a partir do década de 40.
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