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Bivalves

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Por:   •  4/3/2014  •  Seminário  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  446 Visualizações

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Bivalves

Estes organismos caracterizam-se pela presença de uma concha carbonatada formada por duas valvas. Esta concha protege o corpo do molusco, entre elas há o pé muscular e os sifões inalantes e exalantes para a entrada e saída da água, que traz oxigênio, depois absorvido por difusão direta pelas lâminas branquiais. O grupo surgiu no Câmbrico e é atualmente muito diversificado, com cerca de 15,000 espécies. A separação das diferentes subclasses faz-se pelo tipo e estrutura das brânquias nos organismos vivos, e pelas características das valvas nos bivalves fósseis. O mexilhão, a amêijoa e aconquilha são exemplos populares de bivalves que servem como alimento ao Homem. As ostras são também a origem das pérolas.

Morfologia das cochas

A concha dos bivalves é em primeira análise semelhante à dos braquiópodes, uma vez que é constituida por duas valvas. A principal diferença reside no facto de, nos braquiópodes, as duas valvas serem desiguais, pelo contrário, nos bivalves, as valvas são iguais.

As duas valvas são unidas por ligamentos e músculos aductores. O ligamento, composto pelo resílio e tensílio, controla a abertura das valvas que se dá quando esta estrutura está em reposo. O bivalve fecha a concha através da contracção dos músculos aductores, que podem ser um ou dois, conforme a espécie. As valvas unem-se pela charneira, através de um conjunto de dentes cardinais e/ou laterais, que são expansões carbonatadas.

Os tipos principais de charneira são:

• Taxodonte: dentes numerosos e de dimensão equivalente, dispostos perpendicularmente à charneira ou em arco

• Disodonte: dentes limitados a pequenas saliências junto ao umbo

• Esquizodonte: dois ou três dentes volumosos, com pregas ortogonais

• Heterodonte: dois ou três dentes cardinais e dois dentes laterais

• Desmodonte: um dente em forma de colher, designado por condróforo

Ecologia

Os bivalves são um grupo extremamente bem sucedido e diversificado. São animais exclusivamente aquáticos, mas podem ocorrer em ambientes de salinidade diversa como água salgada, doce ou salobra. A maioria das espécies é bentónica e vive junto ao fundo. Alguns bivalves são organismos sésseis que se fixam ao substrato, enquanto que outras espécies vivem enterradas nos fundos arenosos.

Os bivalves são os únicos moluscos que não têm rádula e alimentam-se por filtração através dos sifões, as únicas partes do corpo mole que estes organismos conseguem fazer sair da concha. Geralmente há dois sifões, servindo um para aspirar a água carregada de pequenos organismos e algas e o outro para expelir. Os sifões, quando recolhidos, ocupam uma cavidade na valva designada por seno palial.

Cefalópodes

Os cefalópodes são "OCTOPATAS, pois geralmente são oito as patas e/ou "pés e/ou mãos". apresentam um corpo com simetria bilateral. Na cabeça (Cérebro) encontram-se olhos bem desenvolvidos, a boca redonda, com um bico quitinoso e arádula, rodeada por braços - patas e/ou tentáculos, que são uma modificação do pés e/ou das mãos desses moluscos. A concha cerebral é produzida por glândulas presentes numa "prega" da pele, chamada de manto, que envolve todo o animal, tornando-o um complexo - nervoso. A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de comunicação ecamuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas do sistema cerebral. Os estatocistos são os órgãos de equilíbrio.

São animais extremamente rápidos e nervosos astutos, espertos, atacam e se escondem, tendo desenvolvido um sistema de propulsão - nervosa na forma de jato, expelindo água da cavidade paleal para o exterior através dum tubo em forma de funil, o sifão.

A concha está ausente nos polvos e lulas, que devido ao aumento das pernas - braços que tem incremento das ventosas, que se transformam também em bocas devido à necessidade alimentar por sucção, absorvem a presa de forma espantosa deixando apenas pele e osso.

Asses aparatos costumam se diminuir e se apresentar de forma - interna e milimétrica, nos chocos e lulas de pequeno tamanho e é externa no nautilus. No argonauta, a fêmea em época de reprodução segrega uma concha externa. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo e se entocar.

Conhecem-se cerca de 800 espécies atuais de cefalópodes e duas importantes sub-classes de cefalópodes fósseis, incluindo osamonóides desaparecidos na extinção K-T.

Os sexos são separados e a fecundação ocorre dentro da cavidade paleal da fêmea, onde o macho coloca espermatóforos com um braço modificado, chamado hectocótilo. O desenvolvimento é direto. Estes animais geralmente se reproduzem apenas uma vez na vida, morrendo após a fecundação.

Basicamente, os cefalópodes estão agrupados em subclasses que levam em consideração a presença ou ausência da concha, o tipo de sutura que estas apresentam e outras características.

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