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Cartografia

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Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  2.122 Palavras (9 Páginas)  •  394 Visualizações

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Por meio de pesquisas em livros e sites, aprofundei-me no assunto de cartografia em todos os seus sentidos e evoluções e como elas aconteceram, quem as fez e se até hoje temos reflexos dessas transições, também mostrarei a importância da cartografia para a vida de todos os cidadãos.

Desenvolvimento:

A cartografia está presente desde a pré-história, sendo que os mapas eram construídos de barro ou argila suméria e papiros egípcios com escritas cuneiformes representando o sul da Mesopotâmia, o primeiro mapa cartográfico de que se tem registro é o Ga-Sur de 2400 a 2000 a.C.

A tecnologia e a evolução humana fizeram com que a cartografia também evoluísse e ajudasse o ser humano a descobrir novas áreas e territórios e maneiras de dividi-los para que houvesse uma certa semelhança entre locais de mesma região.

Como eram os mapas na antiguidade:

figura 1 - mapas na antiguidade.

Projeção cilíndrica:

Pode ser comparada a um desenho feito a partir de um papel em forma de cilindro envolto num globo.

É desenvolvida mediante a projeção dos meridianos e paralelos geográficos em um cilindro, logo depois projetados para o plano.

Nem todas as projeções cilíndricas são iguais, elas conservam os ângulos e direções, mas alteram a proporção das superfícies, como acontece na projeção de Mercator:

Figura 2, projeção cilíndrica.

Para aperfeiçoar esses defeitos Arthur H. Robinson criou a sua projeção colocando os meridianos em curvas formando elipses que quanto mais se aproximam mais se afastam da Linha do Equador.

.figura 3, projeção cilíndrica de Robinson.

Há também a projeção cilíndrica equivalente que projeta o tamanho real, mas não mantem formas, direções e ângulos, é o caso da projeção de Peters. figura 4, projeção cilíndrica de Peters.

Projeção cônica:

É uma projeção onde o efeito é dado ao pôr uma forma de cone no globo terrestre e depois colocada num plano, usada principalmente para representar latitudes médias e apenas as áreas perto do Equador permanecem retas.

Figura 5, projeção cônica.

Projeção azimutal/plana:

É a projeção feita a partir de um plano com um ponto determinado, por isso acaba deformando as áreas mais distantes deste ponto central, são mais usadas para representar os polos ou para localizar países nas áreas centrais.

Figura 6, projeção azimutal.

Mapas:

Mapas são representações gráficas de territórios, onde nos são dadas informações sobre as características deste determinado local.

Servem para atender as necessidades daqueles que os fazem e dos que vão utiliza-lo, então sempre vão depender de um referencial para serem produzidos.

Os Mapas do Mundo são lembrados com destaque, com o Mercator e Peters, mas há muitas diferenças entre eles, as quais serão apontadas neste trabalho.

Há uma semelhança forte entre eles: a projeção cilíndrica, os dois utilizaram desse tipo de mapa para montarem os seus, mas Peters optou pela propriedade equivalente e Mercator pela conforme, no entanto o que mais os difere são as intenções e ideologias que cada mapa tem.

MERCATOR: criou seus mapas para ajudar os navegadores, dando mais destaque aos ângulos do que as áreas usando a propriedade conforme, reforça a ideologia eurocentrismo sendo que em seus mapas a Europa ficou com um tamanho maior e também mais centralizada, transmitindo uma ideia de ser superior. As características que prevalecem nesses estilos de mapa são: as regiões polares aparecerem exageradas; amplia desigualmente o Hemisfério Norte; excelente para navegação; perfeita nos ângulos e nas formas.

figura 7, mapa de Mercator.

PETERS: a intenção de Peters foi bem diferente de Mercator, ele quis mostrar o mundo em seu tamanho real, diferente daquele onde as diferenças econômicas e sociais facilmente prevaleciam no mapa. As características predominantes são: a alteração nas formas para manter as proporções dos continentes; mantêm a proporção o mais próximo possível do real; dá os tamanhos reais dos países subdesenvolvidos, não dando aquela ênfase aos países mais desenvolvidos.

Figura 8, mapa de Peters.

Escalas:

Escala é a proporção entre o mapa e o terreno apresentado, sendo uma das partes mais importantes do mapa por dar noção ao leitor do quanto em distancia valem determinados territórios.

São dois os tipos: gráfica e numérica.

Gráfica: representada através de uma linha que determina a equivalência da medida expressa com o real tamanho do território.

Figura 9, mapa do Brasil com escala gráfica.

Como aqui, por exemplo, se tem uma noção mais aproximada do tamanho real da distancia entre o Distrito Federal e o Rio de Janeiro, apenas pela escala.

Numérica: sempre apresentada em centímetros, apresentada com uma fração em que o numerador significa a área gráfica e o denominador representa a área real do território.

Figura 10, mapa politico do Brasil com escala numérica.

Aqui a medida é de 1 km graficamente para 1.160km na distancia real do mapa.

Anamorfose:

É um efeito de deformações propositais sofridas pelos mapas para uma melhor visualização do

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