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Funcoes Do Contador

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Por:   •  16/3/2015  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  172 Visualizações

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FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Administração consiste em gerência, controle e direção de empresas públicas ou privadas, tendo como objetivo maior produtividade e lucratividade. Para se chegar a isto, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional. No entanto, não tem apenas esta função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas.

Como é função do administrador que a produtividade e os lucros sejam altos, ele também terá a função de fiscalizar a produção e, para isto, é necessário que fiscalize cada etapa do processo, controlando inclusive os equipamentos e materiais envolvidos na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a empresa. Para que tudo seja funcional, o administrador também faz um estudo do aproveitamento da mão-de-obra , atuando, inclusive, na admissão e contratação dos funcionários, estabelece as relações da empresa com contratados, tudo garantir que o conjunto de fatores seja responsável pelo sucesso da empresa.

Atividades na área financeira também fazem parte da administração e, em seu cotidiano, o administrador trabalha com elaboração e análise de relatórios e tabelas, além de enfrentar muitos desafios, principalmente quando o trabalho diz respeito à reorganização e implantação de uma empresa ou ainda quando vai lançar um produto no mercado.

Para o desenvolvimento de todas estas funções, é necessário que o profissional que vá trabalhar como administrador desenvolva habilidades de liderança, e que treine as formas mais claras de transmissão de idéias para outras pessoas.

FUNÇÃO

Função administrativa: também hoje constitui uma atividade atribuída a todas as áreas da empresa, tem o caráter de coordenação das demais áreas. Fayol considerava essa atividade de integração da cúpula das demais funções.

Apesar de algumas diferenças de conceitos na visão da empresa como um todo, segundo Fayol, devemos admitir que nos dias de hoje pouca alteração houve nessa concepção . Há autores contemporaneos que ainda exploram essas idéias, ampliando-as com informações do ambiente externo, que na época eram desconhecidas.

Definida a estrutura organizacional da empresa, cabia ainda conceituar a função, uma vez que ela é a mais abrangente. Segundo Fayol, a função administrativa é uma função que se reparte e se distribui com outras funções essenciais, proporcionalmente entre a cabeça e os membros do corpo social da empresa. Para a melhor entendimento do que comporia essa função, ela foi dividida no que hoje denominamos processo administrativo e que Fayol definiu como atos administrativos e dividiu-os em cinco: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

1- Prever:

Definido como o ato de visualizar o futuro e traçar programas de ação, hoje é denominado planejamento. Entre uma decisão e outra deve haver planejamento. Essa função é considerada a principal a ser realizada dentro do processo administrativo. Por meio do planejamento a empresa irá se preparar, estabelecendo metas e realizando previsões futuras.

O Planejamento deve se fundamentar nos objetivos definidos pela organização e que estão de acordo com suas metas e valores.

2- Organizar

Definido como o ato de compor a estrutura funcional da empresa. Organizar envolve reunir e coordenar os recursos necessário para atingir um objetivo, ou seja, como a empresa irá se estruturar para atingir seus objetivos. A estrutura deve estar de acordo com a estratégia e irá refletir como ocorrem as relações funcionais e pessoais da empresa, essas relações são vistas através de organograma, que é a representação gráfica de uma organização.

3- Comandar-

Uma vez estabelecido o planejamento e organizado os recursos dentro de uma estrutura compatível com a estratégia da empresa, será necessário tomar a direção para que o objetivo seja atingido.

Definido como o ato de orientar, dirigir, de como as pessoas serão guiadas, ou seja, como elas serão influenciadas para que suas atividades sejam executadas de acordo com o esperado,hoje é denominado direção.

4- Coordenar

Ato de ligar, unir, harmonizar todos os esforços da empresa em torno de seu objetivo, é hoje denominado execução.

5- Controlar

Definido como o ato de verificar se as ações estão ocorrendo dentro das normas estabelecidas, é hoje denominado igualmente.

O controle esta diretamente ligado ao planejamento, pois ele ira assegurar que o objetivo planejado seja atingido.

Com isso entendeu-se que para cada função definida anteriormente estavam inseridos os cinco atos administrativos. Apesar de cada função necessitar de várias pessoas com capacidade específica pertinente a função, tais como técnica ou financeira, essas pessoas deveriam também ser treinadas de maneira organizada para o desempenho da função administrativa. Essa prática é utilizada ainda hoje.

PRINCIPAIS MUDANÇAS AO LONGO DO TEMPO.

Embora a administração tenha surgido como ciência somente no século XX, encontramos na antiguidade obras que demonstram a utilização de estruturas organizadas para sua execução.

Na antiguidade existia um preconceito em relação ao trabalho, que era vinculado à atividade escrava.

A ideia de que o campo material era destinado aos escravos e o intelectual aos cidadãos faziam com que as ciências aplicadas em problemas práticos fossem condenadas. Assim, na Antiguidade encontramos na filosofia contribuições que influenciaram a administração.

A Idade Média sofre influencia do misticismo, a visão era de que todas as coisas eram controladas por Deus e somente Ele poderia muda-las, e permanece o preconceito em relação ao trabalho.

No Renascimento, o misticismo é substituído por uma visão racional e o preconceito com relação ao trabalho cede lugar a ideia de aplicação pratica da ciência.

Na Idade Moderna surge a ideia de que e preciso separar o que essencial do que e acidental.

A administração sofreu também grande influencia de duas instituições fortes nessa época: a Igreja e o exercito. Com relação a Igreja, podemos destacar a estrutura hierárquica de autoridade e grande capacidade de liderança exercida por uma so autoridade. Esse modelo foi copiado pelas organizações. As contribuições do exercito estão relacionadas a escala hierárquica, as unidades, as unidades de comando e as questões estratégicas. Destacam a necessidade de palnejamento, organização e base cientifica das decisões.

Do século XVI ao XVIII as organizações industriais eram compostas por sistemas domésticos, em que a produção era realizada por artesões e seus funcionários, como no sistema de corporações da Idade Media. Nas sociedades antigas, o processo industrial era pouco valorizado dentro do sistema econômico. Com a revolução Industrial esse contexto comecara a mudar.

Um dos grandes marcos para administração foi a Revolução Industrial, pois a invenção da maquina a vapor possibilitou o surgimento de uma nova forma de organização do trabalho.

Surge o sistema fabril, a produção não e mais ralizada em casa, mas sim em edifícios do empregador, o trabalhador/artesão perde a sua independência, toda a estrutura necessária para a produção pertence ao empregador. O trabalhador passa a ser empregado e ganho pelo seu trabalho.

A Revolucao Industrial pode ser dividida em duas etapas. A primeira em 1780, estava concentrada na Inglaterra e nas fabricas de produção têxtil. Nessa época o país vinha de transformação bem-sucedida de uma sociedade feudal para uma sociedade industrial, a riqueza não estava mais concentrada somente nas mãos dos nobres, mas também na classe media. A segunda etapa acontece em 1840, agora não somente na produção têxtil, pois a mecanização, base das novas tecnologias produtivas, se expande para outros setores que trazem resultados expressivos.

PATRIMÔNIO

Todos sabemos que o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das entidades e as informações geradas sobre esse mesmo patrimônio o seu objetivo. Vários autores, como Vicenzo Masi, Francisco D`auria e Padoveze, definiram conceitos de patrimônio, mas todos concordam que o Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações, um conjunto de riquezas de propriedade de alguém.

Se usarmos o dicionário, encontraremos o seguinte significado: Herança paterna. Bens de família. Mais adiante define como direito: Complexo de bens, materiais ou não,direito, ações, posse e tudo o que mais pertence a uma pessoa ou empresa e seja suscetível de apreciação econômica. E como contabilidade: a parte jurídica e material da azienda.

O Conselho Federal de Contabilidade(2006, p.19) no apêndice a resolução sobre os princípios fundamentais de contailidade refere-se a dois aspectos do patrimônio: qualitativo e quantitativo. No aspecto qualitativo ‘[...] entende-se a natureza dos elementos que compõem como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, maquinas, estoque de materiais ou de mercadorias, etc.’, por outro lado, o aspecto quantitativo‘[...] refere-se a expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que a contabilidade assuma posição sobre o que seja valor[...]’

Então o patrimônio e o conjunto de bens, direitos e obrigações que são vinculados a entidade(empresa, organização, poder publico), e constitui um meio(recurso) necessário para a realização dos objetivos da entidade.

.... O patrimonialismo é uma corrente científica da contabilidade que teve como principal expoente o italiano Vincenzo Masi, professor da cidade de Bolonha, que defendeu o patrimônio como o objeto de estudo da ciência contábil desde 1923. Em 1929, no VI Congresso Internacional de Contabilidade realizado em Barcelona (Espanha), o professor Francisco D'Áuria defendeu o princípio patrimonialista, implantando-o nos sistemas contábeis. A tese patrimonialista ganhou grande números de adeptos no Brasil, tendo como chefe o eminente professor D'Áuria.....

ORIGENS DE RECURSOS

As origens de recursos são representadas pelos aumentos no Capital Circulante Líquido, e as mais comuns são:

a) das próprias operações, quando as receitas (que geram ingressos de capital circulante líquido) do exercício são maiores que as despesas, ou seja, resultam do lucro líquido apurado exclusivamente das operações regulares da empresa.

Assim, se houver lucro, teremos uma origem de recursos, se houver prejuízo, teremos uma aplicação de recursos;

b) dos acionistas, pelos aumentos de capital integralizados pelos mesmos no exercício, já que tais recursos aumentaram as disponibilidades da empresa e, conseqüentemente, seu capital circulante líquido;

c) de terceiros, por empréstimos obtidos pela empresa, pagáveis a longo prazo, bem como dos recursos oriundos da venda a terceiros de bens do Ativo Permanente, ou de transformação de Realizável a Longo Prazo em Ativo Circulante.

CAPITAL SOCIAL

Se pesquisarmos na internet, o conceito de capital social para a contabilidade, dentre outros, resumidamente, é a parcela do patrimonio liquido de uma empresa ou entidade oriunda de investimento, é o valor dos bens ou o dinheiro com que os sócios contribuem para uma empresa sem direito de devolução.

Posto isto, o capital social (sob a perspectiva da contabilidade) outorga aos sócios direitos podendo variar consoante a sua participação, constituindo uma garantia para com terceiros. Trata-se de um valor estável, ainda que os resultados negativos possam levar à falência. Neste caso, a empresa dispõe dos recursos necessários para fazer frente às suas obrigações para com terceiros.

Por outro lado, o capital social é um passivo (dívida) da sociedade perante os sócios. Para reverter a situação, deve-se seguir uma série de procedimentos jurídicos. Convém fazer a diferença entre as noções de capital social, património social (a totalidade de activos e passivos da sociedade) e património líquido (a diferença efectiva entre os activos e os passivos).

CAPITAL DE TERCEIROS: Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível. É aquele que não é próprio, ou seja, de pessoas externas à entidade: fornecedores, credores, outras contas e tributos a pagar etc.

ANALISE DE MERCADO

Mercado em sentido genérico, e o local onde se encontram os produtores e consumidores de determinada zona ou região econômica. O mercado representa qualquer lugar onde grupos de pessoas se reúnem para vender e comprar bens e serviços.

Os vários aspectos de mercado, tais como a atuação conjunta e simultânea da oferta e da demanda, como o objetivo de determinar o preço de mercado e, consequentemente, a quantidade a ser negociada de um determinado produto.

A analise da interação entre a oferta e a demanda pressupõem três condições básicas, quais sejam o desejo por parte da empresa de livre mercado e maximização de lucro, e por parte, dos consumidores a maximização de satisfação.

O livre mercado pressupõe a atuação de empresa sem influencias externas, tais como a interferência do governo com tarifas diferenciadas, tabeladas, preços mínimos, etc. Nem sempre estes procedimentos intervencionistas atingem resultados satisfatórios, gerando desperdício de recursos alocados para este fim.

Após muitos anos de fortes intervenções governamentais na economia, o governo brasileiro passoua entender que, quanto menos ele intervir, melhor será o funcionamento do mercado.

A outra pressuposição é de que os empresários buscam a maximização no lucro. Em determinados momentos as empresas focam outro objetivos, com participação no mercado e o nível de produção, porém, o objetivo final será a maximização de lucros.

Por fim, a terceira pressuposição, quando se analisa o mercado, vem do lado dos consumidores, que leva em conta que estes procuram maximixar a satisfação ao dispor suas rendas entre diversos produtos com preços e características diferentes. Dessa forma, os consumidores levam em consideração, sobretudo, as questões preços e qualidade.

Em analise econômica, o termo mercado envolve um espaço em que as decisões dos consumidores podem afetar sensivelmente as decisões dos vendedores e vice –versa.

DEMANDA, OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO

A demanda ou procura pode ser definida como quantidade de um determinando bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor, tais como o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do individuo.

A Lei Geral da Demanda nos indica que há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem. Essa relação poder ser demonstrada a partir dos conceitos de escala de procura ou função demanda.

Diferente da função demanda, a função oferta mostra uma correlação entre a quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus. ,É a Lei Geral da Oferta.

Pode-se conceituar oferta como as varias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de vários fatores; dentre eles, de seu próprio preço, os demais preços, do preço dos fatores de produção, das preferências do empresário e da tecnologia.

A Lei da oferta e da procura leva a uma tendência de equilíbrio de mercado. A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um determinado mercado.

Há equilíbrio entre a oferta e a procura, quando o preço do bem é de 6.00 unidades monetárias.

ESTRUTURA DE MERCADO

A interação entre oferta e procura, que vai resultar na determinação do preço, se apresneta sob diferentes estruturas de mercado.

As varias estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características:

A) Grau de concentração de vendedores e compradores – representa a quantidade e o tamanho de cada um no mercado.

B) Grau de diferenciação do produto – significa o grau em que um produto vendido no mercado é considerado ou não-homogêneo pelos compradores.

C) Grau de dificuldades ou barreiras a entrada de novas firmas no mercado. As condições de entrada são definidas como aquelas situações de mercado que afetam a oferta potencial de empresas rivais desejosas de entrar na industria, e a facilidade de entrada é um outro fator que influencia a competição.

Sob o ponto de vista da estrutura os mercados podem ser classificado em:

A) Concorrência pura ou perfeit.a

B) Oligopólio.

C) Monopólio.

CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMACAO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Hoje, as empresas refletem muitos índices que afetam de forma direta a sociedade e seus componentes, porque a sociedade vem sofrendo transformações profundas nas mais diversas áreas, as quais exigem informações confiáveis e principalmente transparência por parte das empresas para que as mesmas possam atuar de forma mais efetiva e eficiente. Devido a isto, as entidades têm incluído a contabilidade social, ramo da contabilidade que incorpora distintos aspectos sociais, como a de recursos humanos, do meio ambiente e de caráter ético. São muitos os benefícios dados pela contabilidade social e a idéia é fazer com que as empresas se unam a ela, para que a contabilidade social consiga sua efetivação e êxito. Isto é possível se a organização adotar, uma gestão eminentemente participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças entre as áreas ambiental, econômica e social.

1 – INTRODUÇÃO

Devido à crescente responsabilidade social que devem assumir as entidades econômicas, surge a necessidade de elaborar e apresentar informação sobre as atividades relacionadas com essa responsabilidade.

Este volume de informações agrupa aspectos do tipo social, ético, ambiental ou ecológico, e ainda tem recebido diversas denominações como “Contabilidade Social”.

A contabilidade social não só busca medir resultados no processo monetário, mas também toma o recurso humano desde a ótica humana vendo-o como um ser que sente e que tem necessidades a satisfazer.

A contabilidade social aparece como uma necessidade da empresa de contar com informação pertinente para tomar decisões inteligentes com relação à gestão social, medindo o impacto da entidade na sociedade.

Cada um dos tipos de informação que compõem esta contabilidade tem registrado outras ramificações da mesma, entre as quais se destacam a Contabilidade Ambiental, a Contabilidade dos Recursos Humanos e a Informação de Caráter Ético.

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