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Institucionalização do Serviço Social

Por:   •  25/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  181 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................9



  1. INTRODUÇÃO

        É bastante claro percebermos que existiram inúmeras mudanças desde a origem do Serviço Social aos dias de hoje, em especial, no Brasil. Por isso devemos fazer uma análise de todo o processo histórico e alterações ocorridas na profissão. Haja vista, será abordado também as contradições internas no serviço social através dos seus referenciais teóricos-metodológicos e a atuação do profissional nos dias atuais.

 É indiscutível a inserção da intervenção do Serviço Social no âmbito das desigualdades sociais, ou, mais amplamente, na implementação de políticas sociais. Vale lembrar, que tanto hoje, como antigamente, os assistentes sociais são solicitados pelos próprios governantes, com o intuito de eliminar focos de tensões sociais que são gerados nas relações de trabalho.

Atualmente, um dos grandes desafios do assistente social tem sido a falta de renda que tem afetado a sociedade como um todo, e também com um Estado que encontra-se com as suas verbas retraídas e seus serviços defasados a partir das políticas sociais, nas quais muitas vezes, a responsabilidade social sai, em parte, do governo e cai em cima da sociedade civil.

A pesquisa para confecção do mesmo foi apenas a bibliográfica, com consulta a livros , revistas e artigos da área.


  1. DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social é de origem americana, sendo basicamente criado pela Igreja Católica e, conhecido pelos americanos como social work (trabalho social), teve sua origem atrelada ao processo de industrialização e, claro, inserção do capitalismo, estando diretamente ligado às insatisfações da classe trabalhadora, que era submetida ás péssimas condições de trabalho e sem direito a qualquer proteção social.

E, os problemas enfrentados pela sociedade no período industrial, é o que chamamos de questão social, que desde o início tentou ser tratada ou minimizada, apenas através de uma forma que mantivesse o controle sobre a classe trabalhadora, com objetivos indiretos, sempre ligados ao favorecimento dos dirigentes. E, qualquer forma de enfrentamento dessas insatisfações pelas classes menos favorecidas, eram encaradas pela classe dominante, como uma falta de entrosamento ou defeito do próprio indivíduo.

 A questão social é muito bem colocada por IAMAMOTO, quando diz:

(...) conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção, contraposto à apropriação privada da própria atividade humana - o trabalho – das condições necessárias à sua realização, assim como de seus frutos. [...] expressa portanto disparidades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, mediatizadas por relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando em causa as relações entre amplos segmentos da sociedade civil e o poder estatal (IAMAMOTO, 2008, p. 16-17).

O trabalho social, iniciou-se como meio de atenuar as insatisfações dos trabalhadores com o sistema vigente na época, com intuito de minimizar os abusos e diminuir o sofrimento das pessoas como um todo. E diante de toda essa situação, a Igreja Católica aproveitava para ter uma missão social de impor uma paz política e de fazer a própria caridade, apaziguando o conflito entre as pessoas.

Nesse período, ainda não havia o profissional de Serviço Social ou o Assistente Social, pois a profissão ainda nem era regulamentada, o que existiam eram damas que prestavam serviços de caridade aos mais humildes, aos quais eram conhecidas como as damas da caridade ou “assistentes sociais”, essas damas eram ligadas à Igreja Católica.

Com o desenvolvimento do Capitalismo, os problemas e insatisfações da classe operária aumentava cada dia mais e ficava cada vez mais complicado para o estado manter a situação sob controle. Em 1869 surge a Sociedade de Organização da Caridade em Londres, o que contribuiu bastante para o surgimento da Assistência Social.

 E junto a tantos problemas, havia a imensa necessidade do surgimento de instituições que se propusessem a formar pessoas com intuito de realizar tarefas ligadas a assistência social, assim como institucionalizar a profissão.

Podemos dizer então, que o Serviço nasceu dos problemas gerados pelo Capitalismo, e isso é reforçado por MARTINELLI:

[...] a origem do Serviço Social como profissão tem, pois, a marca profunda do capitalismo e do conjunto de variáveis que a ele estão subjacentes – alienação, contradição, antagonismo –, pois foi nesse vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido (MARTINELLI, 2005, P. 66).

A primeira escola de Serviço Social do mundo, surgiu em 1899 em Amsterdã, na Alemanha, foi um salto grandioso que veio atrelado às contribuições da sociologia, que surgiu logo depois. Mas vale lembrar, que mesmo com este salto, os profissionais da área ainda via que a causa de tanta pobreza e miséria era simplesmente culpa dos próprios indivíduos.

Já no Século XX, uma assistente social norte-americana começou a trabalhar a respeito de como tal profissão seria aplicada e exercida. E foi ela a primeira pessoa a tentar separar a assistência social da caridade. Além de desenvolver técnicas de tratar o indíviduo, seja ela de forma individual (serviço social de caso) ou de forma grupal (serviço social de grupo).

Em 1930, chega ao Brasil o Serviço Social, e isso aconteceu junto a inúmeros problemas que assolavam o país, como a crise do café, Guerra Mundial, queda da bolsa de Nova York, então o Brasil vivia uma séria crise econômica e política, causando um aumento considerável da miséria. E daí a necessidade de implementação de políticas sociais.

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