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Leishmaniose

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Por:   •  23/8/2014  •  Seminário  •  2.068 Palavras (9 Páginas)  •  363 Visualizações

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A leishmaniose é uma doença provocada pelos parasitas unicelulares do gênero Leishmania. Existem três tipos de leishmaniose: visceral, que ataca os órgãos internos, cutânea, que ataca a pele, e mucocutânea, que ataca as mucosas e a pele. É uma doença que acomete cães, lobos, roedores silvestres e o homem.

A transmissão ocorre por meio da picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalps) conhecidos no Brasil como mosquito-palha, birigui e outros. O contágio não é feito de pessoa para pessoa.

O período de incubação pode variar de dias a meses.

A leishmaniose visceral, também conhecida por calazar, tem um período de incubação de vários meses a vários anos. As leishmanias danificam órgãos como o baço, o fígado e a medula óssea. Os sintomas são: febre, tremores violentos, diarréia, suores, mal estar, fadiga e algumas vezes manifestações como úlceras e zonas de pele escura.

A leishmaniose cutânea é a forma mais comum de leishmaniose. É uma infecção de pele causada por um parasita unicelular, que dá origem a uma mancha vermelha ou um nódulo.

A leishmaniose mucocutânea ocorre a partir de uma lesão cutânea inicial, os parasitas podem se disseminar pela mucosa da boca ou do nariz. Em alguns pacientes, esse tipo de leishmaniose pode levar a desfiguração facial.

O diagnóstico é realizado pela observação direta microscópica dos parasitas em amostras de linfa, sanguíneas ou de biopsias de baço.

A prevenção da doença consiste na proteção contra as picadas dos insetos, fazendo uso de repelentes de insetos, roupas adequadas, telas nas aberturas e mosquiteiros ao redor das camas.

Tipos de leishmaniose... Prevenção e tratamentos

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por um microorganismo (protozoário - leishmania), que é transmitida ao cão, a animais silvestres como roedores e também ao homem por um mosquito, o flebótomo, ao qual no Brasil - país detentor de um elevado número de casos - se deram vários nomes: “palha”, “asa dura”, cangalhinha”, etc. Este insecto é pequeno (2 a 3 mm) e tem uma coloração clara (cor de palha).

A doença pode desenvolver-se de duas formas distintas:

• Tegumentar ou cutânea – que se caracteriza por feridas na pele, que não cicatrizam;

• Visceral ou Calazar – que atinge determinados órgãos internos (baço, fígado e a medula óssea).

Sintomas da doença no cão

• Queda de pêlo

• Emagrecimento

• Vómitos

• Fraqueza geral

• Apatia

• Febre irregular

• Feridas persistentes, que não cicatrizam (leishmaniose cutânea)

• Dilatação do fígado ou do baço (leishmaniose visceral)

• Aumento exagerado das unhas.

O grande problema desta doença é ser assintomática, isto é, os sinais surgirem quando a leishmaniose já atingiu um elevado grau de desenvolvimento. O cão pode ter um aspecto perfeitamente saudável e, no entanto, já estar infectado.

Por isso, estes sintomas surgem já numa fase terminal desta doença de progressão lenta.

Diagnóstico

O diagnóstico da leishmaniose é feito através de um exame clínico específico (despiste da doença), que se justifica apenas quando se verificam casos na zona. Normalmente este despiste é feito uma vez por ano, no fim do verão.

Prevenção

Actualmente ainda não existe nenhum processo eficaz de prevenção da doença, embora tenham sido feitas tentativas no sentido de se criarem vacinas para o efeito.

No entanto, a utilização de certos artifícios como coleiras e outros produtos antiparasitantes, minimizam a propagação, embora não a evitem a 100%. Normalmente estes artigos combatem simultâneamente as pulgas e as carraças, mas não deixe de consultar o veterinário sobre o produto mais indicado para este efeito.

Se vive numa zona de risco ou numa região onde existam charcos ou quaisquer outros meios propícios ao desenvolvimento de mosquitos, convém estar-se sempre muito atento ao estado de saúde do cão. Ao mínimo sintoma deve consultar-se o veterinário.

Embora se trate de uma espécie particular de insecto, há outra doença – a dirofilariose – que também é provocada por um mosquito, neste caso, a vulgar melga, se evidentemente estiver infectada.

A forma mais eficiente de irradicação da doença seria eliminar o mosquito agente transmissor da leishmaniose. No entanto, isso não é fácil e obrigaria a um esforço conjugado com as autoridades através de uma desinfecção do território através das pulverizações tradicionais com insecticidas.

Dado que esta espécie de mosquito se desenvolve em locais com matéria orgânica em decomposição, lixeiras, etc., será conveniente evitar esses locais. Ao contrário do que normalmente se divulga acerca deste insecto, este não prefere o fim da tarde e o princípio da manhã para sugar as suas vítimas, ou junto de zonas húmidas e locais com águas paradas, que são os locais onde vivem e se reproduzem outras espécies de mosquitos e não este.

Cura

No homem, quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e cura é possível. Aliás ela ocorre no homem especialmente em crianças, pessoas idosas, debilitadas ou indivíduoa imunossuprimidos.

No cão a doença é incurável, mas pode ser tratada se o estado geral de saúde do cão for aceitável e principalmente se a doença não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O cão, quando tratado a tempo, conserva uma boa qualidade de vida. O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador. No entanto, depois de tratado, deixa de ser transmissor.

Houve um enorme extermínio de cães positivos, tido como única solução para a disseminação da doença, dado o cão efectivamente constituir um hospedeiro por excelência. No entanto, outros vertebrados como roedores podem igualmente servir como intermediários.

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