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O Serviço Social

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  110 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Estudos Disciplinares II

O QUE TRABALHA O SERVIÇO SOCIAL?

Objetivo do serviço social

Prof(a): Amarilis Tudella

Alunas:

Jennifer Ingrid G. dos Santos – R.A. 1731069 - Polo: Campinas/ SP

Leila Aparecida Abdala – R.A. 1737050 - Polo: São Joaquim da Barra/ SP

Paulamar de Oliveira Rodrigues – R.A. 1705744 - Polo: Juiz de Fora/MG

Rossana Garcia Mendes - R.A. 1721324 - Polo: São Joaquim da Barra/ SP 

Sandra Helena da Silva – R.A. 1707633 - Polo: Juína/SP

2017

          A prática da assistência social no mundo é antiga, nas variadas sociedades a solidariedade dirigida aos pobres, doentes e incapazes sempre esteve presente. Essa compreensão vem do fato de que se entende que sempre existirão aqueles que precisarão de ajuda por serem mais frágeis e necessitarem de apoio.

          A questão social encontra-se ainda muito conectada com as ações do capitalismo, mostrando como a riqueza produzida na sociedade é mal dividida e como grande parte da população sofre com os desdobramentos dessas ações. É diante desse discurso neoliberal onde as ações do mercado são voltadas para a sociedade que consome, com potencial poder de compra que se encontram em contrapartida as ações do Estado, voltadas para a população mais empobrecida que não consegue acompanhar esse fluxo, e consequentemente não consegue se emancipar dessa condição que se encontra o assistente social, sempre atento e pronto a auxiliar através dos compromissos assumidos.

         No Brasil, até 1930 não havia ainda uma compreensão do que seria a pobreza como decorrência da questão social, das desigualdades sofridas pela população. As primeiras práticas da assistência social começaram no campo de ação governamental com duas ações inaugurais: a criação do Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS) em 1937 que inaugurou a presença da assistência social na estrutura burocrática do Estado; e a criação da Legião Brasileira de Assistência (LBA) em 1942 que foi a primeira grande instituição nacional de assistência social do país.

         Nesse contexto histórico, a assistência social funcionava através de práticas clientelistas e era praticada por sujeitos desarticulados, com o objetivo filantrópico e não como garantia de direito do indivíduo, as heranças patrimonialistas do Estado impediam que se rompesse com a natureza assistencialista das políticas sociais.

         Muitas foram as mudanças no contexto do país até que efetivasse o direito do usuário e que tivesse reconhecido o exercício da profissão de Assistente Social, a prática da profissão só foi regulamentada em 1993 através da Lei 8662 que materializou o projeto ético-político da profissão e os princípios do código de ética norteadores para o exercício de sua prática. Ao substituir a regulamentação anterior por essa lei, o Estado possibilitou que o papel do assistente social tivesse maior visibilidade e fosse melhor compreendido do ponto de vista técnico e político, uma vez que mudou a direção social dos compromissos da função no processo de redemocratização da sociedade.

        Sua existência proporcionou melhorias nos debates sobre a questão social, as atribuições da função, a ampliação de suas capacidades de intervenção e o aperfeiçoamento dos instrumentos já consolidados, e que pelo motivo de se tratar de uma ciência humana, encontra-se sempre em constante construção e mudança, uma vez que encontra múltiplos desafios no enfrentamento das expressões do problema da desigualdade social.

        Os princípios do Serviço Social estão baseados na colaboração e conservação do respeito e dignidade de todos os indivíduos que necessitarem fazer uso da política, sem distinção ou descriminalização daqueles que pertencem a outros segmentos de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, idade e condição física. Os profissionais devem atuar com equidade e justiça social para que essas pessoas tenham acesso ao mínimo a que tem direito, contribuindo para o aprofundamento da democracia e a construção de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero.

          É o profissional do serviço social que garantirá através do uso dos instrumentos a que tem acesso, o direito dos usuários da política de assistência, e trabalhará na busca de soluções desses problemas, intervindo junto ao poder público através das políticas públicas. O profissional de Assistência é aquele que identifica as situações em que está ocorrendo a desproteção do usuário e interpreta as vulnerabilidades a que estão sujeitos esses indivíduos muitas vezes vistos como invisíveis aos olhos da sociedade, auxiliando na travessia para que tenham acesso aos seus direito e promovendo caminhos para auxiliar nos aspectos emancipatórios dessa situação vivenciada por eles. E ainda localizando aqueles que muitas vezes não são nem encontrados, mas existem, porém não tem acesso e não sabem que tem direito a essas ações mobilizadoras que proporcionam melhoria na condição social como ser humano que são, visando o bem comum na sociedade como um todo.

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