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Serviço social e a questão social

Por:   •  22/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  195 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

Curso de Serviço Social

Disciplina: Serviço Social e Questão Social

Professora: Elane Nunes

Acadêmica: Elcilene dos Santos Silva

Turma:         305         noite: I

Data: 22 de fevereiro de 2017

A ATUAL SITUAÇÃO DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL

MACAPÁ- AP

2017

Construa um texto referente a atual situação do Brasil:

A atual questão social, refere-se à ampliação do mercado de trabalho na sociedade capitalista, que agora se caracteriza pela sua degradação e desaparecimento de muitas categorias e postos de trabalho. Tal fenômeno ocorre quando o Estado passa a se retirar do campo social, com cortes sistemáticos de verbas de políticas públicas, terceirizações, privatizações etc.

Os índices de desemprego se tornam cada vez mais elevados em muitos países do mundo. Nos países subdesenvolvidos, as flexibilizações das relações de trabalho contribuíram sobremaneira para o aumento do desemprego e do setor informal. A exigência de uma maior competitividade introduz estratégias de racionalização e de redução constante dos custos, trazendo graves consequências para os níveis de emprego. O trabalhador assalariado começou a conviver com a insegurança e as formas precárias de trabalho e de subcontratação, que passaram a ser incorporadas dentro das empresas. Os sindicatos revelam-se cada vez mais impotentes diante de tal contexto de intensa competitividade, uma vez que as empresas são forçadas a prover produtos de qualidade com preços cada vez mais baixos.

Sendo assim, a própria exigência de novas qualificações coloca em questão a maneira de se conceber a noção de qualificação permanente para manter-se empregado, surgindo daí o conceito de empregabilidade, que é definido como a capacidade de mão de obra de se manter empregada ou de encontrar um novo emprego quando demitida, ou seja, de se tornar indefinidamente empregável.

No caso brasileiro, tal cenário projetou sobre a classe trabalhadora um ímpeto de otimismo em contraposição às décadas anteriores, visto que “o principal aspecto das mudanças sociais observadas até a década de 1980 no Brasil foi o vigor da aceleração industrial” (POCHMANN, 2013). Em seguida, este mesmo autor destaca a geração significante de postos de trabalho nos governos Lula e Dilma, muito embora ressalte que 95% das vagas abertas correspondiam a uma faixa de renumeração mensal de até 1,5 salários mínimo. A partir daí surge a “nova classe média”, também conhecida como “Classe C”, que é composta de trabalhadores, provenientes de estratos desfavorecidos da população brasileira, que tiveram a oportunidade de ascender socialmente a partir do incremento do emprego formal, após a assunção do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República.

Todavia, apesar do período dos governos Lula e Dilma serem caracterizados pelo rompimento com o neoliberalismo e o retorno à intervenção do Estado na economia, cumprindo seu papel redistributivo, cabe salientar que este Novo Desenvolvimentismo não coloca em questão aspectos clássicos relativos às condições de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores. Assim, o crescimento econômico e aumento dos níveis de emprego não garantem ao trabalhador satisfação em seu cotidiano, sobretudo quando se considera que o Brasil compete com as “economias emergentes” de países como a China e a Índia, que dispõem de uma força de trabalho muito maior e disposta a trabalhar sob condições precárias de super exploração.  

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