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ANÁLISE DA TRANSIÇÃO DO PARADGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Por:   •  10/9/2015  •  Artigo  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  460 Visualizações

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Capanema

2015

NUNO AZEVEDO DE SOUZA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

EDUCAÇÃO FÍSICA

ANÁLISE DA TRANSIÇÃO DO PARADGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Capanema

2015

ANÁLISE DA TRANSIÇÃO DO PARADGMA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Trabalho apresentado ao Curso Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância

Professores: Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.

NUNO AZEVEDO DE SOUZA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma produção feita por meio da interpretação de um texto intitulado Da educação Segregada à Educação Inclusiva: uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais da educação especial brasileira, o mesmo vem discutir como anda a situação da educação inclusiva desde o seu surgimento até os dias atuais sempre fazendo um confronto nas ideias. A questão da inclusão é sem dúvida um ponto muito importante e que deve ser sempre discutido para que as melhoras aconteça de fato nessa área, uma vez que a educação inclusiva vem se tornando uma realidade cada dia mais desafiadora para os sistemas de ensino.

Dessa maneira, são muitas as maneiras que a educação inclusiva pode ser entendida tanto pelo desafio que a mesma tem como no atendimento que a mesma oferece, uma vez que a educação inclusiva deve ser assegurada para o aluno deficiente não só no ato da matricula, mas também deve proporcionar ao aluno um aprendizado de qualidade. O presente trabalho também vai procurar mostrar os tipos de conceitos atribuídos para a escola e como essa escola pode ser entendida como escola inclusiva de como as ações são desenvolvidas na vida educacional dos alunos que nesse contexto estão inseridos. Portanto, espera-se que os objetivos do referido trabalho seja alcançado.

DESENVOLVIMENTO

O modelo educacional que propôs a educação inclusiva era pautado em um modelo educacional que até então não era tido como educação inclusiva e somente teve uma força depois da elaboração da declaração de Salamanca que segundo a (UNESCO, 1994) a declaração de Salamanca foi um ponto crucial para o desenvolvimento da educação inclusiva.

No que diz respeito às instituições que ofereciam uma educação tida como inclusiva essas eram organizadas com base em um conjunto de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, etc.) e pouca ênfase era dada à atividade acadêmica que não ocupava mais do que uma pequena fração do horário dos alunos (GLAT, 1989). Assim, a educação inclusiva não era direcionada para todos os alunos que ali estavam, mas somente para as pessoas que apresentavam deficiência na parte sensorial e algumas que apresentavam deficiências cognitivas.

A educação inclusiva quando relacionada as pessoas com deficiência sempre gerou muita polêmica devido as pessoas com deficiência estar a margem da sociedade e não ser visto como pessoas que deveriam frequentar os mesmos espaços que pessoas ditas normais.

Baseado nos estudos de Ferreira e Glat (2003), o movimento que apoiava a educação inclusiva, trouxe em sua formação uma discursão sobre a finalidade da educação especial, normalmente no seu excesso de sua especialização. Onde a sua classificação de diferentes tipos de deficiências começou a ser colocada em segundo plano na definição geral de portadores de necessidades especiais, ampliando-se aí o leque de alunos que deveriam receber algum tipo de suporte já que agora considera-se, também, qualquer dificuldade escolar permanente ou temporária.

Com isso, a educação inclusiva sempre foi pensada para que as pessoas menos favorecidas tivessem a oportunidade a estudar e para que essas pessoas tenham uma chance de conhecer o melhor no que se refere a educação. Assim, a educação inclusiva sempre teve uma preocupação de propor ao aluno uma nova chance de ter uma visão de mundo para que o mesmo se sinta incluído em uma sociedade que nunca para de se transformar em prol de melhorias para uma vida mais digna.

A educação inclusiva mediante todas as transformações vem ganhando seu espaço na sociedade uma vez que a mesma pode ser entendida como uma chance que a pessoa com deficiência tem de conquistar o conhecimento.

Com isso o MEC diz que:

A educação inclusiva é definida como uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas, e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços, realiza o atendimento educacional especializado e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular (MEC/SEESP, 2008, p.15)

De acordo com a citação acima pode-se perceber que a educação inclusiva é uma modalidade de ensino que precisa sempre ser trabalhada com muita cautela para que as pessoas que precisem ser incluídas se sintam de verdade inclusos no processo educacional. Uma coisa muito importante para a educação inclusiva acontecer é a vontade de transformar uma realidade vivida por muitos anos na sociedade brasileira, ou seja, a educação inclusiva pode ajudar e muito a mudar a vida das pessoas que precisam de uma chance para aprimorar seus conhecimentos mesmo que seja uma pessoa que tem alguma deficiência.

Com relação a função social da escola a mesma é uma ambiente que deve por obrigação proporcionar ao aluno muitas descobertas para que o mesmo tenha a noção de como ele estar integralizado em seu contexto educacional, para isso é de suma importância que a escola leve para o aluno novas descobertas não só de conteúdos mais sim de lição de vida e também de uma visão pelo lado social. Cabe a escola desafiar o aluno mesmo que seja um aluno com necessidades especiais a se descobrir e descobris o mundo que o rodeia.

Dessa maneira, a escola não pode se negar a receber um aluno só porque ele tem algum tipo de deficiência e cabe também a escola explorar o conhecimento que esse aluno trás de casa na sua bagagem, mas também é função da escola fazer com esse aluno se sinta à vontade para

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