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O Ciclo Cardíaco

Por:   •  26/6/2020  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  467 Visualizações

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Ciclo Cardíaco (pág. 192 Anatomia Orientada – Moore; Pág. 356 - Guyton)

Como já vimos, o coração é responsável pelo bombeamento do sangue, para que seja distribuído para o nosso corpo. Pois bem, nosso objetivo neste podcast é entender um pouco mais sobre este processo.

Podemos definir como ciclo cardíaco o movimento completo do coração ou batimentos cardíacos e inclui o período que vai do início de um batimento cardíaco até o início do próximo. O ciclo consiste em diástole que é o relaxamento e enchimento ventricular e a sístole que a contração e esvaziamento ventricular.

Durante diástole o sangue que se encontra no átrio direito que retornou da circulação, através da veia cava superior e inferior, é transferido para o ventrículo direito pela válvula atrioventricular direita. O mesmo ocorre no lado esquerdo, onde o átrio esquerdo transfere o sangue vindo dos pulmões (veias pulmonares, agora oxigenado) para o ventrículo esquerdo, pela válvula atrioventricular esquerda.

Quando os ventrículos estão cheios, ocorre a sístole, fazendo com que o sangue seja ejetado para fora dos ventrículos e distribuídos para seus respectivos lugares.

Ventrículo Direito ejeta o sangue para os pulmões através do arco pulmonar – apresenta valva pulmonar – e o Ventrículo Esquerdo ejeta o sangue através da aorta – apresenta valva da aorta – para que seja distribuído para o resto do corpo.

Mencionados anteriormente existe mecanismos que evitam o refluxo sanguíneo garantindo assim que o sangue tenha uma única direção:                                                

- Válvulas atrioventriculares (átrio – ventrículo): evitam refluxo dos ventrículos para os átrios durante a sístole.

- Válvula pulmonar (arco pulmonar) e Válvula da aorta (aorta): evitam refluxo da aorta e das artérias pulmonares para os ventrículos durante a diástole.

Ainda temos os músculos papilares que auxiliam as válvulas atrioventriculares em sua função, pois são ligados aos folhetos das valvas pelas cortas tendíneas. Os músculos papilares se contraem ao mesmo tempo que as paredes ventriculares, mas ao contrário do que seria esperado não ajudam as valvas a se fechar. Em vez disso, elas puxam as extremidades das valvas em direção ao átrio durante a sístole, evitando assim que a pressão sanguínea seja empurrada para trás em direção ao átrio. Se uma corda tendínea vier a romper ou músculos papilares, acaba permitindo o refluxo, resultando em uma insuficiência cardíaca grave ou até mesmo letal.

Já as valvas semilunares (aórtica e pulmonar) funcionam de modo diferente das valvas atrioventriculares, devido à alta pressão nas artérias, ao final da sístole, fazem com que as valvas sejam impelidas, de modo repentino, de volta a posição fechada. Além disso, não possuem cordas tendíneas.

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