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A DOENÇA DE ALZHEIMER

Por:   •  6/8/2016  •  Resenha  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  643 Visualizações

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UNIRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

FACULDADE DE FISIOTERAPIA

DOENÇA DE ALZHEIMER

ANDRESSA DANIELE DO N. SOARES

LUDMILA CONFESSOR DOS SANTOS

 Prof.  MICHELLE JAYME BORGES

Trabalho apresentado à Faculdade de Fisioterapia da UniRV – Universidade de Rio Verde, como parte das exigências da disciplina de Noções de geriatria e gerontologia  como requisito parcial de avaliação.

RIO VERDE - GOIÁS

2015


Sumário

1.        Definição        

2.        Etiologia        

2.1.        Genética da DA de início precoce        

2.2.        Genética da DA de início tardio        

3.        Epidemiologia        

4.        Fatores de riscos        

5.        Relação envelhecimento X Alterações fisiológicas        

6.        Sinais e Sintomas        

7.        Diagnóstico        

8.        Tratamento        

8.1.        Atuação da fisioterapia        

DOENÇA DE ALZHEIMER

  1. Definição

 Alois Alzheimer (1906-1907) comunicou o seu primeiro caso da doença, que foi posteriormente denominada por Kaepelin (1910) doença de Alzheimer (DA). Supunha-se que a desordem estivesse restrita a formas graves de demência pré-senil de evolução rápida, com presença abundante de placas senis e de emaranhados neurofibrilares. Com o passar do tempo, o conceito de DA se foi estendendo. O conceito da DA passou a ser considerada uma doença neurodegenerativa progressiva, heterogênea nos seus aspectos etiológico, clínico e neuropatológico (Freitas Elizabete. et al. 2011).

A DA faz parte do grupo das mais importantes doenças comuns aos idosos que acarretam em declínio funcional progressiva e uma perda gradual da autonomia, que por decorrência, ocasionam nos indivíduos por elas afetados, uma dependência total de outras pessoas. Na DA, esse processo se instala a partir da deterioração das funções cognitivas, do comprometimento para desempenhar atividades de vida diária e da ocorrência de uma variedade de distúrbios de comportamento e de sintomas neuropsiquiátricos (Freitas Elizabete. et al. 2011).

  1. Etiologia

As evidências científicas sugerem uma etiologia multifatorial para a DA: Fatores genéticos e ambientes, possivelmente agindo através de complexas interações, modulariam o risco de desenvolvimento da doença.

A DA é um transtorno neuropsiquiátrico bastante heterogêneo em sua manifestação clínica. No entanto, um dos aspectos mais importantes dessa heterogeneidade para os estudos genéticos é a idade de aparecimento dos sintomas. Os pacientes são subdivididos em dois grandes grupos: os de início precoce, ou seja, com aparecimento do quadro clínico antes dos 65 anos, e os de início tardio, com início após os 65 anos de idade. A importância dessa divisão vem do fato de a idade de início dos sintomas apresentar uma grande correlação entre membros afetados de uma mesmo família (Bird; Nemens; Kukull, 1993; Ferrer et al., 1989; Ferrer et al., 1990; Silverman et al., 1994), ou seja, há uma agregação de determinado tipo de caso nas diferentes famílias, mostrando que deve haver uma base genética distinta (CAIXETA, L. et al. 2011).

  1.  Genética da DA de início precoce

A partir da segunda metade dos anos 1980, com advento da biologia molecular, passou-se a investigar os possíveis genes envolvidos na etiologia da DA. Uma das estratégias adotadas foi a de utilizar para esses estudos grandes famílias, com vários membros afetados nas varias gerações, identificando aqueles nos quais a DA teve início antes dos 65 anos de idade. Apesar de essas situações serem raras, a distribuição da DA nessas famílias sugeria a presença de um gene único, com herança do tipo autossômica dominante (mendeliana) como causa da doença. Esses casos de DA de início precoce, com padrão de herança genética autossômica dominante, representam de 8 a 10% do total dos casos de pacientes com DA (CAIXETA, L. et al. 2011).

  1. Genética da DA de início tardio

Na maioria das vezes, em torno de 90% dos casos, a DA tem início após os 65 anos de idade. Nesses casos, o padrão de herança genética é complexo, ou seja, não há um único gene que determina o aparecimento do quadro. Provavelmente, há a participação de vários genes, que interagem com fatores ambientais e possivelmente também entre si (CAIXETA, L. et al. 2011).

  1. Epidemiologia

A incidência e a prevalência das demências aumentam exponencialmente com a idade, dobrando, aproximadamente, a cada 5 anos, a partir dos 60 anos idade. Após os 64 anos de idade a prevalência é de cerca de 5 a 10%, e a incidência anual é de cerca de 1 a 2 %, passando após os 75 anos de idade, para 15 a 20% e 2 a 4%, respectivamente (Freitas Elizabete. et al. 2011).

Apesar de taxas de incidência idade-relacionadas permanecerem constantes desde a metade do século XX, tem-se observado um aumento expressivo da prevalência das demências nas diversas faixas etárias. Isso resulta essencialmente de dois fatores: o aumento da expectativa de vida da população, que vem ocorrendo em todo o mundo, e a maior sobrevida dos indivíduos acometidos por demências, consequências da melhoria dos cuidados oferecidos, da instituição do tratamento farmacológico especifico para a DA e do tratamento mais eficaz das intercorrências médicas e de outras doenças a ela associadas (Freitas Elizabete. et al. 2011).

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