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Resumo Texto Vigilância em Saúde

Por:   •  11/2/2019  •  Resenha  •  1.665 Palavras (7 Páginas)  •  246 Visualizações

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Resumo texto:

Implementação de Testes de Diagnóstico Rápido para Malária na Suazilândia

Como a capacidade laboratorial a nível de clínica na Suazilândia era limitada, Kunene iniciou uma implementação nacional de TDRs tanto em unidades de saúde públicas quanto privadas em 2010. A expansão da capacidade de diagnóstico era fundamental para o objetivo de eliminar a malária e Kunene fez questão de assegurar que as TDRs atingissem todo o seu potencial para otimizar a gestão de casos de malária, melhorar o tempo de resposta para o diagnóstico da malária, e melhorar a capacidade de vigilância.

Preparado para abordar as recomendações da RBM e cientes das exigências de eliminação da OMS, os objetivos da estratégia de eliminação da Malária 2008-2015 da Suazilândia foram: 1. Reduzir e sustentar os casos de malária contraída localmente para zero até 2015 2. Reduzir e sustentar as mortes por malária vistas nas unidades de saúde para zero até 2015 3. Manter em zero os casos de malária contraída localmente através de prevenção da reintrodução durante todos os anos até 2015.7 Para alcançar estes objetivos, o PNCM enfatizou que todos os casos suspeitos de malária deveriam ser diagnosticados por microscopia ou TDRs; todos os casos de malária não complicada confirmados deveriam ser tratados com uma terapia combinada à base de artemisinina (ACT; excluindo mulheres grávidas em seu primeiro trimestre, que receberam quinino oral); todas as casas em áreas de transmissão de malária deveriam receber redes inseticidas de longa duração e pulverização residual de interiores com inseticidas; potenciais epidemias tinham que ser rapidamente identificadas e tratadas dentro de duas semanas da detecção; e melhoria da informação, educação e materiais de comunicação da malária deveriam atingir toda a população.

O PNCM usaria recursos do Fundo Global para obter TDRs para a vigilância, treinamento e Suazilândia manutenção de um estoque regulador, enquanto esperava-se que governo, através dos Serviços Nacionais de Laboratório (NLS), obtivesse e distribuísse TDRs para o diagnóstico clínico em todas as unidades de saúde públicas e privadas no país.4 Outras prioridades do PNCM para o subsídio do Fundo Global incluíam a melhoria da formação de profissionais de saúde, controle de qualidade do diagnóstico, o reforço da capacidade de recursos humanos, e gestão e análise de dados.

Em 2009, o PNCM treinou 441 profissionais de saúde do setor público e privado nas novas diretrizes de diagnóstico e tratamento, enfatizando o diagnóstico parasitológico de todos os casos de malária e tratamento eficaz imediato. O PNCM continuou treinando os profissionais de saúde anualmente devido a rotatividade de pessoal a nível de unidade de saúde, e em abril de 2010, disponibilizou ACTs gratuitamente em todas as unidades de saúde como tratamento de primeira linha. Em maio de 2010, o Grupo Conselheiro para Eliminação da Malária na Suazilândia foi estabelecido para fornecer conhecimento técnico e orientação para eliminação.4 Em março de 2011, o PNCM tinha estendido vaporização residual de interiores com inseticidas e a distribuição de redes de longa duração com inseticida a todas as comunidades da região com risco malária

Quando a clínica suspeitava de um caso, preparava lâminas de sangue de um paciente para a coleta. Então, como Zandie Dlamini, um oficial do programa da malária PNCM, explicou "que [levou] um longo tempo - mais de uma semana de quando nós colhemos as lâminas das clínicas e enviamos de volta os resultados. [Foi] por este motivo que todos os pacientes [foram] tratados contra a malária, ao primeiro sinal de sintomas, mesmo antes que [houvesse] confirmação da doença."1

Em conformidade com as diretrizes de eliminação da malária da OMS e o plano estratégico da Suazilândia, o PNCM revisou as diretrizes nacionais de diagnóstico e tratamento em 2009, determinando que antes do tratamento, todos os casos suspeitos de malária fossem confirmados através de um diagnóstico parasitológico com microscopia ou TDRs. Kunene explicou, "como estamos agora buscando uma agenda de eliminação da malária, de maneira nenhuma nós podemos continuar com o diagnóstico de base e tratamento na apresentação clínica, daí a razão para expandir a capacidade de diagnóstico para níveis mais baixos do sistema de saúde através da introdução de testes de diagnóstico rápido."

O PNCM selecionou testes de diagnóstico rápido de acordo com os protocolos da OMS, prestando atenção no tempo necessário para realizar cada teste e receber o resultado, a estabilidade dos testes, incluindo variações de temperatura e sensibilidade ao ambiente, tipo de malária, e o custo geral dos TDRs.

Em fevereiro de 2010, todas as unidades de saúde públicas e privadas em toda a Suazilândia começaram a oferecer TDRs gratuitos (veja o Anexo 8 para uma visão geral da Política de diagnóstico da malária), principalmente quando a microscopia não estava disponível. A microscopia continuou sendo o "padrão ouro" para o diagnóstico, mas a nível clínico, não havia laboratórios e, por vezes, o laboratório em hospitais e centros de saúde não funcionava, inclusive em feriados ou depois do expediente, por exemplo. O PNCM realizou treinamentos e atividades de promoção da saúde com profissionais da saúde e o público geral, destacando a precisão dos TDRs e seu papel na melhoria dos cuidados ao paciente.

Na região de maior risco no país, todos os resultados de diagnóstico de TDR ou de microscopia positivos e 10% dos resultados negativos foram coletados verificados cegamente com microscopia não local ou análise de reação em cadeia da polimerase. Os dados do programa de garantia de qualidade permitiram ao PNCM analisar as ferramentas de diagnóstico e o desempenho do profissional de saúde. Kunene acreditava que o programa de garantia de qualidade era essencial para demonstrar o progresso em direção à eliminação. “Na medida em que você busca a eliminação e certificação da OMS, você precisa demonstrar que levou em consideração todas as questões de qualidade e regulatórias para garantir que não haja dúvidas sobre o que está reportando.”

Para monitorar potenciais surtos de doenças e melhorar a troca de informações dentro do sistema de saúde, o Ministério da Saúde criou um sistema de notificação imediata de doenças, a “Linha Direta 977,” para os profissionais de saúde reportarem doenças notificáveis como a malária. O PNCM definiu cinco ou mais casos de malária transmitida localmente como um surto de malária, o que exigia intervenção imediata. Kunene explicou que “se houvesse um caso confirmado de malária… o chefe de vigilância e eu mesmo recebíamos um SMS em nossos celulares relatando o caso confirmado e identificando a unidade.” Em sete dias de notificação da Linha Direta 977, o pessoal do PNCM deveria investigar os casos confirmados usando os sistemas de informação geográfica para rastrear e registrar a fonte da infecção e coletar os dados do paciente e da comunidade sobre a utilização de mosquiteiro, vaporização residual de interiores com inseticidas, e qualquer viagem recente de moradores do domicílio ou vizinhos. Como parte de sua vigilância ativa, o pessoal do PNCM realizou TDRs nos membros da comunidade vivendo em um raio de um quilômetro da casa do paciente para diagnosticar e tratar rapidamente todos os casos de malária e reduzir futuras transmissões.

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