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TIPOS DE TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DA BRUCELOSE

Por:   •  10/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.001 Palavras (17 Páginas)  •  307 Visualizações

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Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais - DCAA
Colegiado de Medicina Veterinária

TIPOS DE TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DA BRUCELOSE E TUBERCULOSE BOVINA

Ingrid Julho Ribeiro

Ilhéus - Bahia

Agosto - 2019

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Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais - DCAA
Colegiado de Medicina Veterinária

TIPOS DE TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DA BRUCELOSE E TUBERCULOSE BOVINA

Ingrid Julho Ribeiro

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Ilhéus - Bahia
Agosto - 2019

                                             I - Introdução

Um dos principais entraves que impactam negativamente na expansão da pecuária bovina mundial é o comprometimento que infecções do trato reprodutivo apresentam no desempenho reprodutivo do rebanho. Infecções que ocasionam mortalidade embrionária e fetal são responsáveis por grande parte dos problemas reprodutivos em bovinos de todo o mundo. Várias classes de micro-organismos como as bactérias, vírus e protozoários podem infectar o trato reprodutivo trazendo consequências à fêmea bovina e, principalmente ao feto.  Entre as doenças que acometem animais de produção estão a brucelose e a tuberculose bovina, que além de acarretar mudanças drásticas na produção levando a perdas econômicas, prejudica a saúde dos animais, onde tem o seu bem-estar comprometido.

Existem duas ações de grande importância que atuam em conjunto e propiciam amplo desenvolvimento e eficiência técnica para a propriedade: Prevenção e Manejo.

Essas ações aliadas a um manejo eficiente e adequado podem diminuir o risco de contaminação dessas doenças, reduzindo assim as perdas e propicia relevante ganho produtivo.

 O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCEBT foi instituído no Brasil pela Instrução Normativa Ministerial nº 02/2001 e regulamentado pela Instrução Normativa SDA nº 10/2017  com o objetivo de reduzir os impactos negativos dessas zoonoses na saúde humana e animal.

Os testes para identificação da Brucelose são: Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), 2-Mercaptoetanol (2-ME), Teste de Fixação de Complemento (FC), Teste de Polarização Fluorescente (FPA) e o Teste do Anel em Leite (TAL).

Para a Tuberculose existem os seguintes testes: Teste Cervical Simples (TCS), Teste Cervical Comparativo (TCC) e o Teste da Prega Caudal.

        

                        lV – Testes para Diagnóstico da Brucelose

Os testes para diagnóstico de brucelose e tuberculose são classificados em:

  • Testes de rotina – realizados por médicos veterinários habilitados, com o objetivo de detecção de rebanhos infectados, saneamento de propriedades e trânsito de animais;
  • Testes confirmatórios – realizados em animais reagentes a testes de rotina e obrigatório para trânsito internacional, são executados por laboratórios credenciados pelo MAPA.

Segundo o PNCEBT os testes oficiais são:

 Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), Anel de leite, 2 mercaptoetanol (2-ME) e Fixação de Complemento (FC).

Os dois primeiros são classificados como teste de triagem e os dois últimos como confirmatórios.

São utilizadas células inteiras da amostra B. abortus 1119-3 na preparação dos antígenos.

Testes de triagem:

Teste de soroaglutinação com Antígeno Acidificadp Tamponado (AAT)

Antígeno Acidificado Tamponado é uma prova de aglutinação rápida onde se usa um antígeno tamponado a um pH 3,65 e corado com rosa de bengala. A leitura indica a presença ou ausência de IgG, pois somente esta classe de imunoglobulinas é capaz de reagir com este antígeno em função do pH baixo (Alton et al, 1988).

O antígeno consiste de suspensão celular inativada de Brucella abortus amostra 1119-3. Recomenda-se o uso dos controles em cada bateria de testes realizada.

● Prepara-se com o antígeno na concentração de 8% tamponado em pH ácido (3,65), corado com Rosa ,de Bengala.

Podem ocorrer reações falso-positivas em decorrência do uso da vacina B-19, sendo assim recomendado testes de maior especificidade para evitar o sacrifício de animais sadios. Esse teste não indica o título de anticorpos, sendo um teste qualitativo. Na leitura é observado a presença ou ausência da imunoglobulina IgG1.

Interpretação:

Presença de grumos – REAGENTE

 Ausência de grumos - NÃO REAGENTE

A figura abaixo representa uma reação positiva do teste AAT, onde há a formação de grumos.

[pic 4]                                                                                     Fonte: Senar.org

Teste do Anel em Leite (TAL)

Utiliza-se geralmente antígenos corados com hematoxilina, que forma cor azul quando a reação é positiva. Havendo anticorpos no leite, estes se combinarão com as B. abortus do antígeno, formando uma malha de complexo antígeno-anticorpo que será arrastada pelos glóbulos de gordura, o que leva à formação de um anel azulado no leite indicando uma reação positiva. Se não houver anticorpos, o anel de creme do leite fica na cor branca e a coluna do leite permanecerá azulada sendo, nesse caso, uma reação negativa.

Também pode apresentar reações falso-positivas, em casos de ser feito em leite ácido, em animais que possuam doenças como a mamite, ou com animais que estejam no início da lactação (colostro). A figura abaixo ilustra o teste Anel em Leite:

Reação positiva tem a presença de um anel de creme azul e coluna de leite branca ou azulada e na reação negativa há anel de creme branco e coluna de leite azul.

[pic 5]                                                                       Fonte: Senar.org

Testes confirmatórios:

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