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CONSTRUÇÃO CIVIL II – REVESTIMENTOS DE FACHADAS, CONTRAPISOS E PISOS

Por:   •  22/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  95 Visualizações

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1. Origem da Impressão 3D

O primeiro registro da existência de um sistema de impressão 3D foi em 1981 no Japão, por Hideo Kodama. Foi publicado sobre um novo sistema rápido e funcional que utilizava fotopolímeros. Um modelo sólido foi impresso através de camadas, cada uma correspondente a uma fatia do modelo (assim como as que são utilizadas nos dias atuais).

Um tempo depois, mais especificamente, em 1984, Charles Hull foi um nome extremamente importante no desenvolvimento de impressão 3D através da invenção da Stereolitografia. Esse novo processo permitia que designers criassem modelos 3D utilizando arquivos digitais que depois seriam utilizados para a criação de objetos reais.

O principal intuito do desenvolvimento dessa tecnologia, desde a sua primeira versão criada no início da década de 80, foi uma forma de produzir com maior eficiência produtos desenvolvidos em escala industrial, no menor tempo possível, sem a necessidade de tanta mão de obra.

O método de Impressão 3D veio se tornar popular em 2009, que foi quando a primeira impressora 3D ficou disponível comercialmente no mercado, vendendo uma ideia de replicação rápida, que é a capacidade da impressora auto-replicar até 70% de suas peças, reduzindo significativamente a jornada de trabalho e os investimentos financeiros.

Hoje em dia designers não estão mais limitados ao plástico para impressão, mas também conseguimos a impressão com metais, ouro e prata.

Além de joias e artes plásticas, a impressão 3D agora está sendo utilizada para a impressão de casas com custo reduzido. Nos dias atuais também conseguimos desenvolver braços robóticos, substituição de ossos, e até mesmo pequenas partes de projetos eletrônicos.

2. Impressora 3D na construção Civil

O uso da impressão 3D nos dias atuais esta sendo cada vez mais popularizado e mais acessível de se adquirir num contexto geral, com grandes investimentos e apostas em diversas áreas do mercado de trabalho como por exemplo, a medicina, mas em relação a esses, o mercado da construção ainda está dando seus primeiros passos nesse novo conceito.

No mundo todo se tem feito pesquisas e estudos em prol do desenvolvimento da impressão tridimensional, e esses estudos buscam cada vez mais um sistema sustentável onde já podemos notar resultados positivos, e também acompanhar o uso de materiais recicláveis ou biodegradáveis para a produção de residências populares e até mesmo pavimentos asfálticos.

Entre essas pesquisas, um dos destaques foi o engenheiro mecânico Robert Flitsch da universidade de Harvard que desenvolveu uma impressora 3D robótica que preenche e restaura fissuras de rodovias.

Imagem: Eng Mecanico Robert flitsch e sua impressora 3D móvel.[pic 2]

Fonte: https://maisengenharia.altoqi.com.br/estrutural/impressao-3d-mercado-da-construcao-civil/

  1.  Limitadores do uso na Construção civil

 A impressão 3D no mercado da construção civil está em pleno desenvolvimento e seu potencial é extremamente vasto, mas embora tenha evoluído expressivamente nesse quesito nos últimos anos, a logística, instalação e manutenção de uma impressora tridimensional no canteiro de obras, ainda exige um forte investimento em estrutura de apoio, treinamento de mão de obra e principalmente estudo para seu transporte e armazenamento, o que inviabiliza sua utilização efetiva.

Um outro entrave que há com relação a essa tecnologia é a questão de espaço. Pelo equipamento da impressora 3D ser grande, há muitos locais de obras que não há suporte para a realização desse serviço.

Há também a limitação de altura dos empreendimentos e a necessidade de equipe de apoio para instalação de portas, janelas e os elementos dos projetos de instalações, como eletrodutos e tubulações, uma vez que as impressoras tridimensionais imprimem a estrutura com aberturas, mas ainda não imprimem os demais componentes.

3. Técnicas de impressão 3D

A construção civil tem acompanhado os desenvolvimentos em técnicas de impressão 3D e começou a aplicá-los em maior escala. Principalmente a impressão de concreto e materiais cimentícios ultimamente tem ganhado muito interessados no campo da arquitetura e construção. A primeira técnica de impressão 3D para construção civil é chamada de Contour Crafting.

3.1 Contour Crafting – CC

Contour Crafting (CC) é uma tecnologia de construção automatizada por computador, criada e desenvolvida para entregar uma produção rápida, facilidade de uso, redução significativa de resíduos e economias substanciais de custos.

Esta técnica faz uso de um pórtico rolante ou guindaste, controlados através de um computador, para construir edifícios, sem necessidade de recorrer a força humana.

O contour crafting foi inicialmente concebido com o objetivo de ser utilização na construção de moldes para a utilização industrial. Contudo, percebeu-se que era possível ir mais longe e adaptar a técnica à construção residencial.

A ideia inicial era utilizar a tecnologia da construção por contornos para acelerar o processo de construção. Isto seria especialmente útil em locais afetados por algum tipo de catástrofe natural.

Essa técnica é reproduzida e utilizam materiais que funcionam como cimento, para construir as paredes por contorno. A construção é feita por comadas, até que na última fase, toda a estrutura é coberta por um novo andar, ou por um teto, inseridos pelo guindaste.

Imagem: Funcionamento do Contour Crafting (CC)[pic 3]

Fonte: https://engiobra.com/o-que-e-o-contour-crafting/

Um dos pontos positivos da utilização da técnica de contour crafting é a possibilidade de inserir todo o tipo de componentes numa fase precoce da construção. As canalizações e as linhas e eletricidade e de comunicações são facilmente colocadas durante a construção das paredes.

Outro aspecto positivo desta técnica é que durante a execução ela produz poucos detritos se comparada aos métodos tradicionais de construção de uma residência que produz até 7 toneladas. A realidade é que através desta tecnologia seria possível reduzir de forma substancial o impacto que a construção civil gera no nosso ambiente, e consequentemente barateando a construção de forma geral, o que não só facilita a gestão da obra, como também torna todo o processo mais econômico.

Além do enorme potencial económico, a CC foi concebida para proporcionar melhor qualidade de vida, segurança superior, e redução no impacto ambiental. Neste sentido, a técnica promete a construção de habitações de design personalizado e com baixo custo e um nível de qualidade alto.

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